sexta-feira, setembro 08, 2006

Volto já

Fui ali visitar os parentes e matar saudades da terra natal.

Vejo todo mundo em Outubro.

Tenham juízo, mas com moderação.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Eu não odeio o Ceni

Tenho que admitir que o maior ídolo do atual time do São Paulo é uma figura de difícil unanimidade. Nem com relação à sua habilidade como goleiro e batedor de falta se consegue um consenso. Muitos dizem que o Marcos é melhor no gol e que o Marcelinho Carioca e o Neto já fizeram muito mais nas bolas paradas,
Como isso não deveria ser das coisas mais difíceis devido às estatísticas absurdas que ele possui, desconfio que se trate de uma rejeição ao seu jeito de ser, prolixo e por vezes pedante.

Entendo bem esse tipo de argumento pois já nutri aversão semelhante pelo Edmundo na época áurea do Palmeiras Parmalat e pelo Luxemburgo desde que surgiram os boatos do seu envolvimento na venda de jogadores convocados para a Seleção.
Não era preciso mais do que uma olhada nessas figuras para que meu estômago se revirasse e eu sentisse vontade de jogar uma cadeira na televisão.

Deve ser isso que o povo sente quando o Ceni liga para um programa de TV e discute ao vivo com uma repórter atônita que teve a má sorte de se expressar mal em uma crítica a uma atitude passada do jogador (como aconteceu há alguns domingos atrás quando ele ligou para o programa do Cléber Machado na Sportv) ou quando ele bate uma falta com perfeição e olha para a torcida com aquele ar de "me amem por que eu mereço".
Não concordo muito como esse patrulhamento que ele faz junto aos jornalistas ou com esse jeito arrogante, mas ainda assim não consigo odiá-lo.

Certamente eu ficaria muito mais tranquilo e satisfeito se ele fosse discreto, tranquilo e sorridente, mas provavelmente ele não inspiraria a mesma paixão e a mesma dedicação da torcida.
Acaba sendo um preço alto a pagar pela vitória e me sinto mal por isso, mas o que há de se fazer.
Como diz o povo, o que não tem remédio, remediado está. Pior do que torcer por um cara arrogante é torcer contra seu próprio time.
Me rendo e admito meus pecados.
Pode me castigar, todo poderoso Ceni.

terça-feira, setembro 05, 2006

Ô, coitado!

Tevez e Mascherano se apresentaram ao seu novo clube, a potência futebolística do West Ham, algo como o Juventus da Rua Javari para nós paulistanos.
Como os jogadores mais badalados da parceria MSI/Corinthians foram cedidos de graça para deleite do time inglês, ficou a impressão de que eles deram uma banana para o time do Parque São Jorge e arrumaram um jeito de entrar na Europa o quanto antes, mesmo que fosse pela porta dos fundos.


Os boludos na apresentação


Por aqui, a torcida esqueceu o amor que tinha por ambos e agora deseja, no mínimo, que eles quebrem a perna em, pelo menos, quinze pedaços.
Meio exagerado para quem até outro dia idolatrava ídolos portenhos.
E para evitar o vodu corintiano, Tevez declarou que não queria sair do Brasil, mas que foi obrigado a isso por conta de uma "traição" da diretoria.
Esse papo improvável (para não dizer absurdo) se refere a um acordo verbal de liberação em caso de proposta de times da Europa que não teria sido respeitado por Dualib e o resto do bando.

Minha opinião: é até possível que a estória do Tevez seja real, mas o que me interessa mesmo é que os corintianos pagaram o preço de torcer para jogadores argentinos. É bem feito!

Fonte: Terra

segunda-feira, setembro 04, 2006

Ah, eu tô maluco!

Ganhar da Argentina é gostoso demais, mesmo que seja no par ou ímpar ou na bocha.
Assistir ao Messi correndo atrás do Príncipe sem poder fazer nada até a finalização perfeita para o segundo gol, é bem melhor.
Enfiar três a zero e ainda encher o Tevez de pancada (grande Lúcio), não tem preço.
Essa nem o Mastercard supera!


Uma vez Príncipe...


Foi lindo, mesmo que eu tenha perdido todo o primeiro tempo por conta dos preparativos para a celebração do primeiro ano de casamento.
Quando liguei a TV, o jogo estava no intervalo e pouco depois o Brasil foi colocado na "roda" pelo também jovem time argentino.
Parecia jogo entre os profissionais e o infantil. Nossos jogadores não viam a cor da bola até que o Dunga trocou quase todo mundo do meio de campo e a coisa mudou.
O time equilibrou o jogo e "entubou" o time de Basile.


Elano fez o primeiro gol da carreira na Seleção. E o segundo também.


Com o resultado final do jogo e o sucesso da celebração, meu dia estava perfeito.
Nem era preciso golear o Santa Cruz e manter os quatro pontos de diferença para o segundo colocado.
Grande dia, de Tricolor, Seleção e amor.

Para ler mais: aqui, aqui e aqui.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Esquisito

Acabou a janela de contratação de jogadores do exterior.
A exemplo do que acontece na Europa, à partir de agora os clubes que disputam a série A do Brasileiro só podem contratar jogadores da Série B ou que não tenham ultrapassado o número limite de jogos estipulado pela CBF.
A rigor, isso encerra a temporada de contratações e os times têm que se virar com o que conseguiram.

Nesse verdadeiro baile funk em que se transformou a temporada de contratações, os resultados mais significativos para os times de São Paulo, foram:
- Corinthians: dispensou Tevez, Mascherano e Sebá e trouxe Amoroso (ex-São Paulo), César (ex-São Caetano) e Magrão (ex-Palmeiras);
- Santos: trouxe o pentacampeão Zé Roberto;
- Palmeiras: já havia trazido o meia chileno Valdivia, el Mago;
- São Paulo: já havia trazido o lateral equatoriano Reasco; trouxe também o zagueiro Miranda (???), supostamente para ocupar o lugar de Lugano (???????).

Minhas opiniões sobre essas mudanças:
- Corinthians: fez jus à situação caótica em que se encontra ao incluir o pobre (e limitado) Sebá no bolo de dispensas; ficou a impressão de generalização pouco inteligente com relação aos outros dois, que não tiveram muitas dúvidas para abandonar o time quando lhes foi interessante; sobre as contratações, me parece que a melhor foi com César, mas Magrão e Amoroso podem ajudar bastante o time; só achei que faltou um meia armador, mas como se trata do time do Parque São Jorge, é melhor mesmo que eles não acertem todas as arestas;
- Santos: boa contratação; o leilão com o São Paulo pode ter custado caro ao time, mas o elenco pode ficar ainda mais azeitado;
- Palmeiras: para mim é uma incógnita com cheiro de continuidade; deve dar trabalho aos candidatos à Libertadores, mas não deve brigar pelo título;
- São Paulo: ótimas opções, mas ainda fico temeroso com a forma como o Muricy está armando o time; as peças são muito boas, mas o resultado final está meio quadrado.

Com as cartas na mesa, resta torcer e fazer prognósticos.
Os meus serão publicados à seguir.