quinta-feira, dezembro 28, 2006

Se mexe, Timinho!

“Se o São Paulo que ainda nem levantou a taça já está se preparando para 2007, nós, que sofremos durante boa parte do ano, temos que fazer o mesmo e é agora.”

Com o perdão da licença poética, foram mais ou menos estas as palavras do técnico do Corinthians, Emerson Leão.
Obviamente ele se referia ao anúncio da contratação do lateral-esquerdo Jadílson logo depois do empate com o Atlético Paranaense que definiu o título para o Tricolor.
Enquanto o São Paulo já se preparava para os torneios de 2007 (Libertadores, Sulamericana, Paulista, Brasileiro e excursões), o Corinthians perdia tempo fazendo churrascos para comemorar a permanência na Série A e brigando com a MSI pelo controle do Departamento de Futebol do clube.

Pessoalmente, acho bom que seja assim mesmo. Quanto mais alegrias o Timinho me proporcionar, melhor.

Por falar em contratações, a novela Dagoberto continua e já estou achando melhor desistir dessa brincadeira. Como dizia um sábio sem-teto lá da vizinhança onde eu cresci, se não dá, não força.

Mas se Dagol não vier, Hugo (que pode ocupar a meia-esquerda no lugar de Zidanilo) e Jadílson já vieram e outros ainda virão.
É o Tricolor querendo formar três times e ganhar tudo no ano que vem.
Será que dá?
Ah, dá!


Hugo, ainda jogando pelo Grêmio



Jadílson na apresentação

domingo, dezembro 24, 2006

Natal Tricolor

Peguei esta imagem no site oficial do São Paulo e não resisti à tentação de reproduzi-la aqui.
Adorei o tema natalino e espero que nenhum cartola resolva me processar.



Como diz o marqueteiro Milton Neves, torcer para o São Paulo é uma grande moleza.
Vai Tricolor!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Os números do Tricolor

O campeonato Brasileiro acabou e eu esqueci de mencionar que o São Paulo, além de Campeão, ainda teve a melhor defesa e o melhor ataque.
Só não teve o artilheiro por conta da falta de um homem-gol estável (nosso grupo de atacantes se revezou nos jogos mais do que eu gostaria) e pela presença sempre marcante do goleiro-artilheiro, Rogério Ceni.
Aliás, o mesmo Rogério foi o artilheiro do time no ano. E pela segunda vez consecutiva!
Certamente isso é um fato que caracteriza o Tricolor.

Só para encerrar com chave de ouro, Ceni, Souza, Fabão e Mineiro foram escolhidos os melhores jogadores do campeonato nas suas respectivas posições, com o primeiro ganhando o prêmio adicional de melhor jogador do campeonato.



Para complementar o registro para a posteridade, nada melhor do que a classificação final do torneio, com o Tricolor na ponta e o resto a um bom punhado de pontos atrás:

Colocação Time PG J V E D GP GC SG %
1º São Paulo 78 38 22 12 4 66 32 34 68%
2º Internacional 69 38 20 9 9 52 36 16 61%
3º Grêmio 67 38 20 7 11 64 45 19 59%
4º Santos 64 38 18 10 10 58 36 22 56%
5º Paraná 60 38 18 6 14 56 49 7 53%
6º Vasco 59 38 15 14 9 57 50 7 52%
7º Figueirense 57 38 15 12 11 52 44 8 50%
8º Goiás 55 38 15 10 13 63 49 14 48%
9º Corinthians 53 38 15 8 15 41 46 -5 46%
Cruzeiro 53 38 14 11 13 52 45 7 46%
11º Flamengo 52 38 15 7 16 44 48 -4 46%
12º Botafogo 51 38 13 12 13 52 50 2 45%
13º Atlético-PR 48 38 13 9 16 61 62 -1 42%
14º Juventude 47 38 13 8 17 44 54 -10 41%
15º Fluminense 45 38 11 12 15 48 58 -10 39%
16º Palmeiras 44 38 12 8 18 58 70 -12 39%
17º Ponte Preta 39 38 10 9 19 45 65 -20 34%
18º Fortaleza 38 38 8 14 16 39 62 -23 33%
19º São Caetano 36 38 9 9 20 37 53 -16 32%
20º Santa Cruz 28 38 7 7 24 41 76 -35 25%


Salve o Tricolor Paulista!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Eu me rendo



Ok, ok. Chega de secar o time que bateu o Tricolor na última Libertadores.
Nada mais de torcida contra.
Também não vai rolar uma torcida a favor (isso é privilégio do Tricolor, da Roja e da Seleção Brasileira sem o Parreira), mas pelo menos vale a solidariedade com um time brasileiro que foi inferior ao campeão europeu, mas teve um lance de sorte e venceu a arrogância e os "melhores do mundo".
Igualzinho ao que fez o São Paulo no ano passado contra o Liverpool.

Valeu, Colorado!
O futebol brasileiro agradece.
Que o Rio Grande (ou pelo menos metade dele) pare para te receber.
Parabéns, campeão.


Adriano, o homem do gol


Só para completar, aqui está o resultado final do torneio que até agora só teve campeões brasileiros.
É pouco para os demais!

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O Mundial até aqui

Como adivinho e analista de futebol eu sou mesmo um péssimo blogueiro.
Dos três jogos que aconteceram até agora, acertei o vencedor de apenas um deles, o óbvio América do México contra o coreano Keonjuk, campeão da Ásia.

Não adiantou fazer figa e promessa pela derrota do Inter. Apesar do esforço, não deu para o Al Ahly, que já havia ganho do Auckland.
Agora só me resta torcer para que o Ronaldinho gaúcho não suba no salto de novo e pipoque no momento decisivo.
Somente eu e a torcida do Grêmio sabemos o quão gostoso será comemorar a derrota do Inter.
Sim, por que mais do a vitória do Barça (ou do América) eu quero mesmo é ver a derrota do Inter.


A comemoração colorada


Vai Barça, vai América, vai qualquer um!


Alexandre Pato, promessa de craque

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Zizou

Eu nunca consegui odiar Zizou e acho que isso me faz um bom perdedor.
Fico orgulhoso por conseguir admirar o homem que adiou o sonho do Penta em uma atuação memorável em pleno Stade de France.

Para ser bem sincero, eu não o admirava muito naquela época. Sabia que se tratava de um grande jogador, mas não tinha idéia da realidade. Eu simplesmente nunca o tinha visto jogar fora da Copa da França e isso limitava muito a minha opinião.
Tive que ver aquele massacre para me interessar em acompanhá-lo no Real Madrid, mas isso ainda demorou algum tempo.
Só fui render homenagens mesmo depois de 2000, quando mudei de emprego e passei a ter um chefe que era um merenge fanático, do tipo que sai mais cedo do trabalho para ver a final da Champions League contra o Bayern de Munique.

E é exatamente desse jogo a imagem mais impressionante relacionada ao marselhês de origem argelina: o petardo de primeira e de fora da área após um balão do Roberto Carlos que nem o sonho mais desvairado do Oliver Kahn poderia prever.
A bola veio alta, talvez alta demais para um chute direto, o que deve ter tranquilizado o goleiro e a defesa; ele parou perto da linha da grande área, armou o chute jogando a perna para trás e começou um movimento não muito rápido, que deve ter deixado o estádio inteiro sem respirar por segundos; a cena parecia estar em câmera lenta quando o pé dele acertou a bola e ela começou a viajar em direção ao gol; o Kahn deve ter dito uma meia-dúzia de impronunciáveis palavrões em alemão e correu para tentar evitar o gol, mas já era tarde, era tarde demais para evitar mais uma marca de Zizou na história do futebol; o gênio francês aprontava mais uma das suas e fazia o seu time campeão.

É dessa forma que me lembro de Zizou. Acho que deu para entender o que eu queria dizer, não é?

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Mais um Mundial

Não tenho vergonha de dizer que torço contra o Internacional na próxima edição do Mundial de Clubes da FIFA.
Torço contra por que ainda não engoli a derrota na Libertadores e a narração "galvãobueniana" daquele locutor gaúcho que mandou o torcida colorada rasgar a camisa do campeão mundial.
Não sou torcedor do Barcelona, muito pelo contrário, mas vou com o time de Ronaldinho até onde for necessário, só para derrubar os colorados.
E podem me chamar de mau perdedor que eu não ligo.
Internacional é Brasil no Mundial é o cazzo!

Sendo um pouco menos passional, como no ano passado, o Inter e o Barça só entram nas semis, depois que os times menos cotados se pegarem nas eliminatórias.
No primeiro desses "jogos da morte" deve dar Auckland contra o Auckland. Como aconteceu na última Copa, o jogo físico do campeão da Oceania deve superar o fraco futebol árabe e chegar onde nenhum outro aussie jamais esteve.
Já no segundo, o vencedor deve ser o América do México. O Jeonbuk da Coréia só ganha se envenenar a água dos mexicanos ou se Puskas, Garrincha e Fontaine resolverem incorporar em alguns jogadores.
Contra a improbabilidade, a certeza de que os mexicanos pegam o Barça e o Inter pega o Auckland.

Novamente uso a lógica para dizer que o Barça avança para a final e que o Inter deve acompanhá-lo. Mas sempre fica a torcida por uma guerra em campo e uma vitória do Auckland, com lesões graves de Fernandão, Alexandre Pato, Fabiano Eller, Iarley, Alex e até do Abel Braga.

Na final, independente do adversário, dá Barça, com show de Ronaldinho e companhia.
Fácil.

E como sou tricolor, adaptei para o Mundial um grito muito popular no Morumbi: vamos Barça, vamos Barça, vamos ser campeões!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Poesia

Piada meio sem graça, bastante fora de época, mas mesmo assim passível de publicação.
Ei-la!

Poeminha do hexa

Viva o Cafu capitão perene
Melhor lateral do Jardim Irene.
Viva Roberto Carlos veloz como o vento
Que arruma as meias durante o cruzamento.

Viva o Kaká, menino bonito
Na hora do jogo, amarela no grito.
Viva o semi-deus Ronaldinho Gaúcho
Tão útil quanto um pinto murcho.

Viva o ativo Parreira
Que não substitui, não treina e só diz besteira.
Viva o Gagallo
Mas arrumem um asilo para interná-lo.

Lamento por Dida, Juan, Zé Roberto e Robinho
Que até brilharam nesse timinho
Mas o resto eu quero que se dane
Porque quem joga mesmo é o Zidane.

Vamos esperar o Parreira descer do avião
E dizer que para treinar a Seleção
"É preciso trabalho, cérebro e dedicação"
É também preciso ter coração como o grande Felipão.

Chega de Zagallo, chega de Parreira
Não precisamos destes velhos caretas.
E 'Fora babaquice'
Tem treze letras.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Provocação

Meus eternos desafetos podem ter escapado do rebaixamento para a Série B, mas jamais escaparão das minhas gozações.


Berço para bebê corinthiano

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Luto

Morreu Puskas. Morreu parte do futebol. Morreu um pouco da magia de antigamente.
Restam poucos daquele time, aquele que encantou, maravilhou, mas não venceu.
Quer dizer, venceu, mas não exatamente do jeito que eles queriam. Venceu ao se imortalizar e ao fazer do seu capitão, forte, habilidoso, nervoso, brigador e genial um dos maiores de todos os tempos.

Não o vi jogar, mas acho que não preciso.
As poucas imagens da época em que meu pai era um menino já dizem tudo.
Puskas era o futebol e por isso morreu o futebol.
Vida longa a Puskas que finalmente vai jogar ao lado do Mané e de Didi.
Que timaço!



Fonte: Terra