segunda-feira, novembro 17, 2008

Em reforma

Eu sei que ainda é cedo e sei também que isso pode soar petulante, mas a piada era boa demais para ser desperdiçada.

Sendo assim, com vocês, a reforma do marketing tricolor.



UPDATE:

A Libertadores já está 95% garantida e faltam três vitórias para o Hexa (vide classificação)
Meu palpite é que a coisa se define já no próximo jogo e aí nada muda as posições dos times.
Alguém tem algo a dizer?

domingo, novembro 02, 2008

Melhor em tudo

Mais uma vez este blog cede espaço para um esporte diferente de futebol e mais uma vez é para expressar uma opinião "polêmica".
Assim como o Juca Kfouri, eu torci para o Hamilton neste domingo e fiquei muito feliz com a vitória, que quase não aconteceu, mas que a chuva tratou de garantir.


O campeão Hamilton


E se não bastasse ir mais com a cara do inglês e não me deixar seduzir pelo "patriotismo" de torcer por um brasileiro independente de qualquer coisa, torci com ainda mais afinco a cada vez que lia ou escutava os incentivos à falta de desportividade para garantir a vitória do Massa.
Ou alguém vai querer me convencer de que as frases "Bate nele, Rubinho!" e quetais não deixam de lado a veia humorística que deveriam ter e passam a exibir a natureza "esperta" do povo brasileiro.
Nem preciso dizer que as aspas são para expressar a proximidade dessa esperteza com a desonestidade e a safadeza.


O choro de Massa: quase deu


E só para colocar uma cereja no bolo, após a corrida, a torcida xingou e chamou de vendido o pobre Timo Glock que teve o azar de estar na hora errada no local errado.
Isso só reforça a minha opinião de que o principal problema do Brasil para organizar grandes eventos esportivos seja a falta de educação do brasileiro.

UPDATE:

E não bastasse ganhar na pista, Lewis Hamilton ainda ganhou do Massa na hora de escolher a namorada: que coisa maravilhosa é aquela Nicole Scherzinger, vocalista do Pussycat Dolls!


Massa e a sua esposa, Rafaela



Hamilton e a pussycat Nicole


UPDATE 2:

E mais uma vez não tem Bahamas na festa pós-corrida. A Fórmula 1 não é mais a mesma.

sábado, novembro 01, 2008

Pensamento esportivo

"Comemorar a ascensão do corinthians para a primeira divisão é como fazer churrasco quando um primo é solto da cadeia. A gente compra a carne, a cerveja, comemora mas... é uma vergonha dizer o motivo da festa".

segunda-feira, outubro 20, 2008

Maus vencedores

Que eles eram os melhores do mundo e que era lógico que ganhariam a Copa do Mundo, eu imaginava.
Que vários deles integrariam a seleção do campeonato, eu desconfiava.
Até que o Falcão daria show e seria idolatrado pela torcida, me parecia barbada.
Agora, que esse mesmo Falcão me sairia tão mau vencedor, isso sim foi uma grande surpresa.


Falcão, o mau vencedor


Comemorar e gritar na frente dos espanhóis não me pareceria grande coisa, mas incitar a torcida a gritar "Chupa!" e mandar os derrotados irem embora de imediato, me parece, no mínimo, falta de educação.
Me lembrei das vaias no Pan, mas logo borrei essa imagem triste da mente. Afinal de contas, temos Copa por aqui em 2014 e temos que provar que somos civilizados.

Li em um fórum um comentário apaixonado de um torcedor dizendo que, como os "gringos" também fazem isso, os brasileiros tinham a obrigação de devolver na mesma moeda para não parecerem trouxas ou fracos.
Minha dúvida é simples: será que isso acontece mesmo ou é só mais uma manifestação do "complexo de vira-lata"?

Outra coisa: li uma entrevista onde o Falcão afirmava que tinha sido seguidamente provocado pelos espanhóis e que, ao confirmar a vitória, precisava se vingar.
Na minha opinião isso, além de pequeno e tacanho, é altamente rude e não contribui para que o Brasil e os brasileiros sejam respeitados pelo mundo.
Melhor seria ter respondido com alegria, carnaval e festa.


A merecida comemoração do título


Por último, uma semana antes, o mesmo Falcão, em entrevista ao Esporte Espetacular, dizia que se o Brasil não ganhasse o Mundial, ele abandonaria a Seleção.
Fiquei me perguntando se o Brasil começou com o Falcão e se vai deixar de existir quando ele se aposentar.

Resta um conselho ao "monstro" Falcão: um pouco menos de arrogância e um pouco mais de educação seriam muito mais adequados a um campeão do mundo como você, principalmente se quer ser respeitado fora do círculo de fanáticos e se não quer mais ouvir acusações de menosprexo aos adversários.

Pega mal ser assim, queridão!

UPDATE:

Como o Falcão é um mau vencedor, meus parabéns vão só para o resto da Seleção, principalmente para Tiago, Schumacher, Vinícius e Lenísio.

sábado, outubro 18, 2008

Suposição

Dia desses pensei no pior que poderia acontecer com a Seleção do Dunga e cheguei à triste conclusão de que pode estar chegando o dia em que o Brasil não mais será o único a participar de todas as Copas.

Já pensou o desastre nacional que seria isso?

Será que o povo sairia às ruas e exigiria as cabeças do Ricardo Teixeira, do Dunga, do Galvão Bueno e até do Pelé?

Pessoalmente, duvido muito de qualquer tipo de revolução.
Pelo pouco que conheço da natureza do ser humano e do povo brasileiro, o único que aconteceria seria um protesto tímido na mesa de bar, mais por conta da ausência de folgas nos dias de jogos do que por outra coisa.
Talvez este país não seja tão do futebol quanto dizem.

E enquanto isso, lá do outro lado dos Andes, o Chile derrubou a Argentina, um tabu de 35 anos e sua própria natureza de time perdedor e se manteve no G-4.
Isso me leva a pensar que, se a Espanha conseguiu finalmente ganhar alguma coisa, por que não acreditar que o Chile pode chegar à África do Sul?


A comemoração do gol chileno contra a Argentina


Si, se puede!

Como invejamos a Copa do Mundo

Este é bem antigo e não é meu, mas acho que tem a ver com o tema futebol, assim como tem a ver com muitos outros.

Folha de S. Paulo - 09/06/2006

Kofi Annan - Você pode estar se perguntando por que o secretário-geral das Nações Unidas está escrevendo sobre futebol. Mas a Copa do Mundo faz com que nós, nas Nações Unidas, morramos de inveja. Como o único jogo realmente global, praticado em todos os países, por todas as raças e religiões, é um dos poucos fenômenos tão universais quanto as Nações Unidas. Podemos até dizer que é ainda mais universal. A Fifa tem 207 membros. Nós temos 191.
Na Copa do Mundo, os países participam em termos equitativos. Duas qualidades importam nesse jogo: talento e trabalho em equipe
Mas existem outros motivos de inveja. Primeiro, a Copa do Mundo é um evento no qual todos conhecem seus times e o que eles fizeram pra chegar até lá. Todo mundo sabe quem fez um gol e como e quando ele foi feito, conhece quem perdeu a oportunidade de fazê-lo e lembra quem conseguiu evitar um gol de pênalti.
Gostaria que tivéssemos mais competições desse tipo na família das nações. Países competindo pela melhor posição na escala de respeito aos direitos humanos, um tentando superar o outro nas taxas de sobrevivência infantil ou de ingresso no ensino médio. Estados fazendo performances para o mundo todo assistir. Governos sendo parabenizados pelas ações que levaram àquele resultado.
Segundo, a Copa do Mundo é um evento sobre o qual todo o planeta adora conversar. Discutir sobre o que seu time fez de certo e o que podia ter sido feito diferente, sem mencionar o que o time adversário fez ou deixou de fazer. Pessoas sentadas em cafés em qualquer lugar, de Buenos Aires a Pequim, debatem intensamente os melhores momentos dos jogos, revelam um profundo conhecimento não só dos seus times, mas dos de outros países e falam no assunto tanto com clareza quanto com paixão.
Normalmente, adolescentes calados tornam-se, de repente, eloqüentes, confiantes e incríveis especialistas em análise. Eu gostaria que tivéssemos mais desse tipo de conversa mundo afora. Cidadãos engajados na discussão de como seu país poderia ter melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimento Humano, na redução de emissões de carbono ou de novas infecções de HIV.
Terceiro, a Copa do Mundo é um evento que acontece num campo igualitário, onde todos os países têm a chance de participar em termos equitativos. Somente duas qualidades importam nesse jogo: talento e trabalho em equipe. Eu gostaria que tivéssemos mais dessa homogeneidade na arena global. Negociações livres e justas, sem a interferência de subsídios, barreiras ou tarifas. Todos os países tendo chances reais de desenvolver seus pontos fortes no palco mundial.
Quarto, a Copa do Mundo é um evento que ilustra bem os benefícios da interação entre pessoas e países.
Cada vez mais seleções nacionais contratam técnicos de outros países, que trazem novas formas de se pensar e jogar. O mesmo vale para os jogadores das mais diversas nacionalidades que, entre as Copas do Mundo, representam clubes em países distantes dos seus. Eles trazem novos atributos para seus novos times, crescem com a experiência e são capazes de contribuir ainda mais para seu país quando a ele retornam.
No processo, eles muitas vezes se tornam heróis nos países estrangeiros, ajudando a abrir corações e mentes fechadas. Eu gostaria que fosse igualmente simples para todos enxergarem que a migração humana em geral pode criar ganhos triplos para migrantes, para seus países de origem e para as sociedades que os recebem.
Esses migrantes não só constroem uma vida melhor para si mesmos e para suas famílias, mas também são agentes de desenvolvimento econômico, social e cultural nos países em que vão trabalhar e em seus Estados nativos. Quando retornam, inspiram os que ficaram com suas novas idéias e seus novos conhecimentos.
Para qualquer país, jogar na Copa do Mundo é uma questão de profundo orgulho nacional. Para países classificados pela primeira vez, como Gana, onde nasci, é uma questão de honra. Para aqueles que estão participando após anos de dificuldades, como Angola, promove uma renovação do espírito nacional. E para aqueles que estão divididos por conflitos, como a Costa do Marfim -cujo time na Copa é um único e poderoso símbolo de unidade nacional- inspira a esperança no renascimento nacional. Mas talvez o que nós mais invejamos na ONU é que a Copa do Mundo é um evento no qual vemos realmente os gols serem alcançados. E não estou falando somente dos gols que um país marca. Também estou me referindo ao gol mais importante de todos: estar representado lá, fazendo parte da família das nações e celebrando a humanidade comum a todos.
Vou tentar lembrar disso quando Gana jogar contra a Itália no dia 12 de junho. Mas claro, não posso prometer que vou ter sucesso.

KOFI ANNAN , 68, economista ganês, é secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas)

segunda-feira, setembro 08, 2008

Será que é tão difícil?

Por mais que tenha me doído o coração ver o meu Chile ser facilmente batido em casa, tenho que admitir que gostei da forma como a Seleção jogou ontem.

Os caras correram, marcaram, bateram e até foram expulsos de bobeira, mas ganharam e convenceram.
Pena, para o Chile, que havia um palmeirense infiltrado e a chance de reação morreu no ninho.

E pena também que a vitória de ontem não signifique tanta coisa assim.
Afinal de contas, por mais craques que sejam, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e até o Fabuloso foram, são e sempre serão vagabundos.


Lúcio, Fabuloso e Ronaldinho Gaúcho comemorando um dos gols


Ô vida!

Não vale o que está escrito

Quando vi as notícias sobre a briga do Robinho com o Real Madrid e o desejo dele de defender o Chelsea, fiquei sem entender o que estava acontecendo.

Fiquei achando que o Robinho jogava na Espanha por amizade a alguém, por desejo de aprender outra língua ou por curtir jogar no Bernabeu.
Em nenhum momento me passou pela cabeça que ele estava lá após uma transação milionária com o Santos, que ele ganhava centenas de milhares de euros por mês e que havia um contrato regendo toda a coisa.

Quer dizer, fazendo um paralelo com outros perfis profissionais, ele era um empregado do Real Madrid, mas por alguma razão estava infeliz e não estava a fim de honrar o contrato que havia assinado.
Sim, por que posso, como disse o mesmo Robinho, não entender nada dos detalhes do mundo do futebol, mas para mim fica a nítida impressão de um vagabundo que não quer tirar dinheiro do bolso para pagar a multa rescisória e fica dando declarações se colocando em posição de vítima.

Reforço que posso estar sendo injusto ao não conhecer todos os detalhes do ocorrido, mas não acho que esteja sendo exagerado ao chamar jogadores como Robinho e Ronaldinho de vagabundos e mercenários, já que, diferente da conotação dada pelas torcidas brasileiras, aqui o jogador não está aceitando uma proposta melhor, mas sim buscando uma forma "esperta" de transformar em papel higiênico o contrato de trabalho que assinou.

Que seus joelhos apodreçam, Robinho vagabundo!

UPDATE:

Acabei de me lembrar de uma coisa que pode aliviar um pouco a barra do Robinho nesta palhaçada toda: o empresário dele é o Wagner Ribeiro, o que significa máfia.

Minhas desculpas parciais, boleiro.

terça-feira, agosto 19, 2008

Pouco caso


O contraste do jogo


Eu devia ficar pistola da vida com a derrota para a Argentina, mas não consigo deixar de pensar que deu a lógica. Ganhou o time que mais se preparou e que levou mais a sério o torneio.
Sim, por que achar que ter um projeto olímpico é convocar o Ronaldinho Gaúcho é piada de mau gosto. Justo ele que já fez chover em campo, mas que foi convocado pelo Ricardo Teixeira, não jogava há meses e estava mais barrigudo do que eu.
Foi bem feito para a arrogância da Seleção que insiste em querer ganhar jogos sem jogar, só com a "tradição".

E digo mais: enquanto essa bagaça olímpica não for levada a sério, o Brasil não ganhará o ouro! Enquanto muitas seleções ficam concentradas por semanas, nosso técnico declara que a Olimpíada não é prioridade. E acho também que enquanto tivermos que lidar com o "capitalista" Ricardo Teixeira e sua sanha por dinheiro que nos leva a jogar amistosos de preparação contra as "potentes" Cingapura e Vietnã, é provável que até a Copa do Mundo se torne algo distante para nossa Seleção.

Ô raiva que me dá!

quarta-feira, junho 18, 2008

Dúvidas

Algumas dúvidas surgidas em uma tarde chuvosa de domingo, acompanhando o jogo do Brasil pela TV:

- Por quê o toque de bola da Espanha no ataque, buscando espaços para chutar a gol é tão mais agradável do que o toque de bola do Brasil na defesa, sem a menor idéia do que fazer com a bola a não ser dar um chutão para a frente?

- Por quê, depois da Copa de 2006, nós "aposentamos" dois laterais vitoriosos, mas velhos e ineficientes (Roberto Carlos e Cafu), por outros dois laterais nada vitoriosos, não tão velhos, mas igualmente ineficientes (Gilberto e Maicon)?
Se fosse para ficar assim, melhor manter os anciões?

- Por quê, quando da Eurocopa, nenhuma estrela pede dispensa e alega cansaço, como fazem nosos Kakás e Ronaldinhos da vida quando vamos disputar a Copa América?

- Por quê a Eucopa é disputada pelo que os países têm de melhor e não por times B, como o Brasil faz na Copa América?

- Por quê até seleções mais "duras" como Suiça e Áustria fornecem espetáculos melhores na Eurocopa do que aqueles arremedos de jogos que temos na Copa América?

- Por quê adoramos nos colocar no centro do mundo e dizer que "a Eurocopa é um Copa do Mundo sem Brasil e Argentina"?

- Por quê o Galvão Bueno insiste em dizer que Brasil pode menosprezar os outros, chamando-os de pequenos, mas os outros não podem tripudiar, chamar o Brasil de fraco e vencê-lo dentro de campo?

Será que tudo isso tem a ver com "história" e "peso da camisa"?
Um aviso aos navegantes: hoje em dia, no futebol a história só serve para falar de jogadores aposentados e camisa não ganha nem no futebol de mesa.

É preciso jogar bola e merecer a vitória!

E tenho dito!

sexta-feira, junho 13, 2008

Gozação para encerrar a semana

Imagens fresquinhas do vestiário do Corinthians após a derrota para o Sport na final de Copa do Brasil de 2008.











E mais algumas imagens que ilustram bem o episódio.









É pouco para você, Corinthians!

Neste link tem mais!

quinta-feira, junho 12, 2008

Para continuar a gozação



Rivalidade acima de tudo

Não há muito a dizer.
O Corinthians perdeu de novo e agora esquece o sonho de disputar a Libertadores e volta à sua realidade na Série B.


O desespero da Fiel torcida


Pessoalmente, não quero nem saber se foi justo ou se ganhei algumas apostas.
Fico com um coisa que foi dita ontem pelo meu antigo chefe, um corintiano consciente como poucos: o fato de um time da Segunda Divisão disputar a Libertadores mostra a bagunça do futebol brasileiro.


A festa do Sport


E, antes que eu me esqueça: chupa, Timinho!


Nelsinho: derrubando o Corinthians de novo

quinta-feira, junho 05, 2008

Bola de cristal

Aproveitando que o Brasileiro ainda está no começo, vou fazer o meu tradicional exercício de futurologia sobre o resultado de cada time ao final das 38 rodadas.
E para deixar a coisa mais interessante, vou agregar as opiniões de 3 revistas sobre o destino dos mesmos times.
Lá em Dezembro a gente vê quem tinha razão, ou seja, quem chuta melhor.





Ah, e nem adianta mencionar o time da Marginal sem número.
Por aqui, só tem espaço para a Primeira Divisão.

domingo, maio 18, 2008

Relacionamentos

Frase emblemática dita por um colega de trabalho palmeirense:

"Corinthians e Palmeiras são adversários. São Paulo e Palmeiras são inimigos."

Acho que agora tudo faz sentido.

quarta-feira, abril 23, 2008

O menos querido

Retorno ao meu querido blog para falar de um assunto que me é caro e que ficou muito de moda após o jogo deste final de semana.
Não bastasse a decepção pela eliminição do São Paulo, ainda tive que lidar com anos e anos de mágoa de um amigo palmeirense contra o meu time, ou melhor, contra os dirigentes do meu time, supostamente diferenciado em gestão e marketing, mas desgraçadamente igual a tantos outros em falcatruas e armações.
Tenho que confessar que depois de debater vários temas com esse amigo, me senti como se fosse torcedor do Vasco e tivesse como principal diretivo o Eurico Miranda, aquele que "não era deputado do povo, mas sim deputado do Vasco". Um horror!

Infelizmente não tenho muitos dados sobre sabotagens em jogos de adversários e desvio de dinheiro para a construção do Morumbi, mas mesmo que tivesse, depois do incidente do gás no vestiário, fiquei sem vontade de defender os caras que dirigem o Tricolor.
Sim por que se acredito que o tal gás tem tanta chance de ter sido jogado por alguma organizada do Palmeiras quanto pela Diretoria do São Paulo, essa defesa não pode ser feita de cara lavada.
E só para finalizar o desgosto, ainda vem o Juvenal Juvêncio e, vitorioso nas urnas, mas derrotado em campo, sai disparando impropérios para Deus e o mundo.

Assim não dá para ter orgulho de um corpo diretivo, pelo menos não na minha concepção de futebol e diversão. Sim, por que não vejo o futebol como uma necessidade na minha vida, mas sim como uma diversão, com fortes toques de paixão, é verdade, mas ainda assim uma diversão.
E neste momento não estou me divertindo.
Impossível fazer isso quando meus companheiros de almoço chamam o Tricolor de "o time mais odiado".
Tem alguma coisa errada quando o time que se auto-intitula "o mais querido" acaba sendo o menos querido por todos. E não acho que isso tem muito a ver com rivalidade.
É uma questão de ética. E isso me incomoda ainda mais.
Não vale a pena pagar qualquer preço para ser vencedor. Não vale mesmo.

E Deus queira que não descubram que o tal gás do vestiário foi mesmo obra da direção Tricolor. Por que se for assim, terei grandes razões para deixar o futebol de lado e passar a acompanhar o campeonato mundial de damas ou ludo.

domingo, janeiro 06, 2008

E terminou assim

Estou meio atrasado, mas precisava revisitar os palpites que fiz para cada time no início do segundo turno do Brasileiro.

São Paulo - 77 pontos: acabou campeão com folga, sem muita surpresa. Ponto para mim.
Santos - 62 pontos: acertei a vaga na Libertadores. Ponto.
Flamengo - 61 pontos: primeiro furo. Consegui vaga na Libertadores com direito a show da torcida a cada jogo no Maracanã. É duro de admitir, mas o "caô" do técnico Santana para que o time acumulasse jogos em casa durante o Pan fez toda a diferença.
Fluminense - 61 pontos: outro erro. O time não foi brilhante, mas ganhou um pouco mais de conjunto para disputar a Libertadores. Errei também ao achar que ele poderia chegar à Sulamericana: somente o campeão Brasileiro pode disputar os dois torneios.
Cruzeiro - 60 pontos: meio certo. Eles quase perderam a vaga, mas chegaram à Libertadores. E demitiram o técnico. Vai entender.
Grêmio - 58 pontos: ficou com a Sulamericana e (graças a Deus) não chegou à Libertadores. Ponto.
Palmeiras - 58 pontos: amarelou em casa no último jogo e perdeu a vaga na Libertadores. Meio certo.
Atlético-MG - 55 pontos: errei. Chegaram à Sulamericana.
Botafogo - 55 pontos: outro erro. Nem a Libertadores eles conseguiram.
Vasco - 54 pontos: não dá para confiar em cavalos paraguaios de origem carioca. Nada de Libertadores.
Internacional - 54 pontos: acertei em cheio. Sulamericana na cabeça.
Atlético-PR - 54 pontos: meio certo. Fugiu do rebaixamento e ganhou a vaga na Sulamericana.
Figueirense - 53 pontos: errei. Não conseguiu a Sulamericana.
Sport - 51 pontos: errei de novo. Também não conseguiu nada.
Náutico - 49 pontos: minha mudança de opinião foi fatal. Acosta garantiu a permanência da Série A.
Goiás - 45 pontos: o meu erro mais feio. Não só não conseguiu a Sulamericana, como quase caiu para a Série B no lugar do Corinthians. Mas na próxima cai, só para aprender.
Corinthians - 44 pontos: outro erro, mas a segunda mais alegria da temporada. Ver o Timão na segundona é quase um sonho.
Juventude - 41 pontos: acerto pleno. Barbada desde o início.
Paraná - 41 pontos: erraço. Caiu com gosto.
América-RN - 17 pontos: acertaço. Com a pior pontuação da história do Brasileiro por pontos corridos, merecia ir direto para a Série C.

Bom, entre mortos e feridos, se não dá para trabalhar como vidente, pelo menos consigo uma boquinha nas mesas redondas dominicais. Foram 7,5 pontos em 20 possíveis. Acerto de 37,5%!
Ou alguém acha que o Chico Lang faria muito melhor do que isto?