segunda-feira, junho 22, 2009

O fim?

Uma pequena nota para registrar o fim da era Muricy no Tricolor.

Quer dizer, o fim desta passagem do rabugento treinador lá pelos lados do Morumbi, já que não foi a primeira e provavelmente não será a última.

Pessoalmente, não gostei da mudança já que sou da opinião que o problema atual do São Paulo não está no treinados, mas no time, mas como não mando nada, só posso me lembrar dos três Brasileiros que o Muricy nos deu, principalmente deste último, onde ele tirou leite de pedra e quem sorriu no final foi a torcida Tricolor.
Valeu Muricy! Até a próxima! E que a torcida do Inter te trate tão bem quanto a do Tricolor te tratou!

E agora, o futuro!
A prudência pede que eu espere até que o trabalho dele possa gerar os primeiros resultados, mas algo me diz que Ricardo Gomes não é um bom nome para o São Paulo e nossa fase ruim ainda vai durar um bom tempo.

E enquanto isso, lá na "Marginal sem número"...

terça-feira, janeiro 27, 2009

O outro futebol

Aproveitando o tempo que estou passando aqui no Norte, vou novamente abrir um espaço para outro esporte, não um qualquer, mas sim aquele responsável pelo maior espetáculo esportivo do país.

É complicado chamar essa "briga de torcidas uniformizadas" de futebol, ainda mais com uma bola que parece uma banana recheada de chocolate, mas como esse negócio tem origem semelhante ao do nosso esporte bretão (ambos descendem do rugby inglês), vamos usar um pouco de licença poética e olhar apenas o que isso pode ter de legal.

As torcidas, por exemplo. Nada mais civilizado do que um bando de gordões bêbados e uniformizados convivendo com outro bando igualmente bêbado e diferentemente uniformizado. Se fosse no Brasil, não sobrava um sem levar tiros ou "borrachadas" na cara. Aqui, eles simplesmente gozam um do outro e ficam com cara de bunda. Ninguém reaje, ninguém briga, ninguém xinga. Parece um encontro de senhoras para jogar dominó. Senhoras bêbadas e estridentes, claro, mas ainda assim senhoras.

O segundo ponto é o espetáculo em si. Tudo é grandioso, bem organizado e até limpo. O povo faz churrasco no estacionamento, tenta comprar ingressos depois do jogo ter começado e bebe como se a cerveja fosse Q-Suco. O fato de beber na rua ser ilegal mas no estádio ser quase obrigatório só aumenta o efeito da química e o faturamento dos bares. Obviamente, a bebida no estádio é caríssima, mas nem isso desanima os gordões.
Para se ter uma idéia do tamanho da festa, até em final de campeonato universitário tem caças F-14 sobrevoando o estádio. Uma coisa de louco! Só vendo para acreditar!]

Para finalizar os destaques, tenho que mencionar as cheerleaders, as verdadeiras animadoras de torcida!
Não que as meninas do Brasil sejam feias, mas é que lá a coisa é meio que falsa e as meninas pouco fazem além de balançar as bundas e os pompons.
Por aqui elas dão cambalhotas, fazer pirâmides humanas, dão mortais e realmente animam as torcidas, que vibram quase tanto quanto durante o jogo.

Bom, toda essa introdução foi para falar sobre o Superbowl, o já citado maior espetáculo esportivo aqui do Norte. Nesse dia se decide o campeonato profissional, um negócio de milhões, talvez bilhões de dólares, em um evento onde o minuto de propaganda custa mais do que meu carro e meu apê juntos. Só coisa fina!
A final deste ano será disputada entre os times dos Pittsburgh Steelers da Pensilvânia e os Arizona Cardinals, de origem óbvia.



Como o povo do restaurante onde vi alguns jogos eram torcedores dos Steelers, acabei simpatizando com esse time e com seu quarterback (lançador, a principal função do time), Ben Roethlisberger, um dos menores do time, mas ainda assim um armário.
Vamos ver que bicho dá neste próximo domingo.

Go, Steelers, go!


Ben Roethlisberger, o cara



Os Steelers em ação