sábado, julho 17, 2010

E agora, 2014

Ainda estou um pouco confuso sobre o verdadeiro logotipo da próxima Copa do Mundo, a segunda do Brasil, mas, por via das dúvidas, fica aqui o registro dos dois que encontrei.





Falando um pouco além de logos, começo a ficar incomodado com as mensagens que a imprensa teima em publicar "refletindo o pensamento do povo brasileiro".
A ideia fixa é que o Brasil tem que ganhar a Copa aqui e que nenhum outro resultado é aceitável.
Acho isso perigoso, além de arrogante e pouco inteligente, mas me parece compreensível: a imprensa sobrevive de vender e acho que ninguém vai comprar um jornal que diga que o Brasil vai ter muita dificuldade e que não é o favorito.

Falam muito de renovar e de só colocar gente entre 18 e 20 anos, mas sinceramente, não consegui listar 11 jogadores nessa condição.
Por essas e outras, acho que começamos mal!!

Seja o que Deus quiser!!

domingo, julho 11, 2010

A grande final

Espanha 1 - Holanda 0

Se fosse necessário definir este jogo em umaa frase, acho que seria algo assim: venceu quem quis jogar futebol!

A Holanda chegou animada e achando que desta vez o título viria, mas parece que se esqueceu de que para isso era preciso jogar futebol e não só bater nos espanhóis até que eles desistissem do jogo.
O time inteiro parecia nervoso e só preocupado em parar as jogadas e, por que não, intimidar os espanhóis.
O problema é que os espanhóis sabem jogar dessa maneira e não mudaram sequer um detalhe da rotina que tiveram durante toda a Copa, aliás, nos últimos 3 ou 4 anos: tocaram a bola no campo todo e tiveram muita paciência para atacar sempre que aparecesse a oportunidade.
Por vezes, o estilo de jogo espanhol parece pouco efetivo, mas como os resultados aparecem, fica difícil contestá-lo.
Talvez possamos dizer que se eles chutassem mais, ganhariam mais facilmente, mas eles ganham e é isso que importa.

Voltando à violência holandesa, o juiz inglês foi muito camarada por ter expulsado apenas um jogador (Heitinga) já que pelo menos outros dois fizeram hora extra no jogo, um deles (De Jong) após dar uma pisada no peito do lateral espanhol Capdevilla. Um lance horroroso onde o holandês certamente achou que o amarelo era lucro.

Como das outras vezes, Robben mostrou exatamente o que eu acho dele: um jogador previsível e pouco inteligente. Ele é bom, mas para viver de uma só jogada é preciso ser Garrincha, e Robben não chega nem aos tornozelos do Mané.
O melhor holandês foi Snejder, mas isso foi muito pouco.

Mesmo dominando amplamente o jogo, a Espanha sabia que o contra-ataque podia ser fatal e, por duas vezes, Casillas garantiu o "bicho" da moçada com defesas que podem muito bem ser consideradas mero acaso. Pode até ser acaso, mas a bola não entrou e isso é o que importa.

E de tanto insistir, faltando cinco minutos para o final do segundo tempo da prorrogação, Iniesta recebeu um passe de Fabregas e vazou o gol de Stekelenburg. Fabregas tentou duas vezes e depois de um corte de Van der Vaart, conseguiu fazer a bola chegar aos pés de um dos melhores espanhóis da Copa.
Um gol merecido, uma homenagem ao falecido jogador do Espanyol, Dani Jarque, e praticamente o título mundial.
À Holanda restou se recuperar do choque e tentar jogar um pouco de futebol, só para variar. Infelizmente para eles, não deu tempo.

Como eu disse lá no início, ganhou quem se dispôs a jogar e não só a esperar e ver o que acontece!


Iniesta, o homem do gol



A comemoração espanhola



Espanha, finalmente campeã do mundo


Ah, e só para futura referência sobre tudo o que aconteceu neste mundial, fica o link para uma tabela espetacular, com jogos, links e comentários.

sábado, julho 10, 2010

O terceiro lugar

Alemanha 3 - Uruguai 2

Esta era um jogo-prêmio tanto para o Uruguai quanto para a Alemanha.
Prêmio por que nenhuma das seleções acreditava que podia chegar tão longe na competição e tão perto do título.
Por mais que se tratem de seleções super tradicionais e que reunam 5 títulos mundiais, niniguém acreditava tanto assim neles, provavelmente nem eles mesmos.

O Uruguai vinha de uma classificação na repescagem contra a Costa Rica, o que, com o devido respeito, não aumenta muito a sua confiança.
Mas para demonstrar como o que vale é o que acontece dentro de campo, o time de Forlán foi fazendo seu jogo, deixando o sangue em campo, contando com a sorte e chegou a ser uma das quatro melhores seleções do mundo. Ninguém ajudou, ninguém empurrou. Foram eles mesmos que conseguiram isso com, literalmente, o suor dos seus rostos.

Já a Alemanha surpreendeu a todos quando mostrou um time jovem, rápido e insinuante, nada parecido com os tradicionais e pesados times alemães. Mueller, Khedira e Oëzil foram nomes que o mundo passou a acompanhar e, por que não, a torcer. O esquema alemão era bem organizado e era baseado em marcação no campo do adversário e bom toque de bola. Não era algo do nível do meio-campo espanhol, mas era suficiente para ganhar de quase todos os outros.

E foi mais ou menos assim que aconteceu!
A Alemanha era mais eficiente, mas o Uruguai dava o sangue e tinha Forlán inspiradíssimo. Mueller abriu o placar, Cavani empatou, ainda no primeiro tempo.
Forlán virou no início do segundo, Jansen e Khedira viraram de novo e confirmaram o terceiro lugar da Alemanha.
A luta e o esforço não foram suficientes para o Uruguai, mas acho que eles não ficaram tristes. A festa em Montevidéu já está garantida e o orgulho do futebol uruguaio foi resgatado.
Para a Alemanha, fica a fantástica sensação de obter em 2010 um resultado que só era esperado em 2014. Não dá para garantir que esse resultado virá, mas é bom ficar de olho neles.


Khedira, um cara para se acompanhar



Forlán, O cara

quarta-feira, julho 07, 2010

As Semifinais

Como tive que voltar das férias, não tive a oportunidade de ver os jogos, por isso apenas registro os resultados e comento algo que ouvi nos noticiários.

1) Uruguai 2 - Holanda 3: o Uruguai brigou, se esforçou, mas a Holanda tinha mais categoria e soube controlar o jogo e abriu 3 a 1. Houve certo vacilo e displicência dos holandeses e o Uruguai acreditou que dava, mas não deu. O Uruguai vai disputar o terceiro lugar, o que já é muito bom, e a Holanda vai para sua terceira final, achando que desta vez vai.

2) Alemanha 0 - Espanha 1: foi a terceira vitória seguida da Espanha pelo placar mínimo, o que pode sugerir certa dificuldade e falta de talento, mas nada poderia ser mais incorreto. A Espanha ganha de um a zero por que só é preciso um gol a mais que o adversário para ganhar e a Alemanha em nenhum momento tomou conta do jogo. A Espanha confirmou o favoritismo e a Alemanha perde a chance do tetra, mas fica feliz com a chance do bronze.

Em uma final inédita, Espanha e Holanda disputam a chance do seu primeiro titulo.
Mesmo que eu tenha minhas ressalvas com relação ao futebol holandês, ganhe quem ganhar, o futebol já ganhou.

sábado, julho 03, 2010

As Quartas de Final - Parte 2

Mais dois jogos que deixaram lágrimas e euforias e que justificaram bastante o suor de cada jogador envolvido.

1) Alemanha 4 - Argentina 0: se dizia que o ataque argentino era matador e implacável, mas que a defesa era muito vulnerável e ainda não havia enfrentando um time realmente desafiador. Diziam também que o time alemão era muito jovem e não conseguiria se sair bem contra um time tão talentoso quanto a Argentina. Por fim, disseram também que Messi seria o craque da Copa e que seu primeiro gol estava para sair. Bom, parece que só parte dessas "afirmações" se revelou verdadeira. A Alemanha começou o jogo marcando sob pressão e dominou o meio de campo. Os volantes Schweinsteiger e Khedira, comeram a bola, marcaram e armaram quase todas as jogadas do time. Messi não conseguiu respirar sem ter marcação individual e por isso pouco fez além de uns poucos passes. O zagueiro Otamendi foi uma verdadeira mãe: deixou Mueller livre no primeiro gol, fez um caminhão de faltas e não marcou ninguém. Ir para o intervalo com apenas um gol de desvantagem foi um presente para a Argentina que, sem o meio de campo, era improdutiva no ataque e vulnerável na defesa. No segundo tempo, nada mudou e a Alemanha continuou mandando no jogo. Mueller, Oëzil, Schweinsteiger e Khedira jogavam tranquilos e controlavam bem o jogo. Os demais gols saíram naturalmente e a Argentina voltou para casa humilhada. Depois do jogo, Maradona disse que este era o início de uma filosofia de trabalho, no que eu discordo completamente: assim como o Brasil, a Argentina mudou sua maneira de jogar, neste caso, para deixar que Messi jogasse mais ou menos como no Barcelona e com isso abriu mão da sua defesa. Fazer isso e ter um Messi bem marcado é o mesmo que cometer suicídio, por isso acredito que essa filosofia não vá prosperar. Infelizmente pode ser a volta do antigo e improdutivo Messi da Seleção, mas se não aparecer outra alternativa, o castigo terá que ser do melhor.


Adiós, dublê de técnico


2) Espanha 1 - Paraguai 0: um jogo brigado e até truncado, onde a Espanha teve a sua tradicional maior posse de bola e o Paraguai se defendeu com unhas e dentes. Diferente do que se poderia esperar, o Paraguai não teve medo e tentou atacar nas poucas chances que teve, mas a preocupação com a defesa era tanta que os coitados dos atacantes não conseguiam fazer muita coisa. A categoria da Espanha era visivilmente superior, mas Torres continuou mal e Villa era o único que chutava. Os demais exibiam categoria, mas só faziam a bola ir de um lado para o outro. Como diz o Falcão, nenhuma jogada mais "vertical". No segundo tempo a dinâmica se repetiu, mas a coisa melhorou. A Espanha chegou mais ao gol, foi mais perigosa e deixou de se preocupar tanto com a defesa. O problema é que o gol não saiu, o Paraguai contra-atacaou e teve um pênalti marcado ao seu favor. Cardozo bateu mal, Casillas pegou, a Espanha atacou, e logo depois o pênalti foi marcado para o outro lado. Xabi Alonso bateu bem e marcou, mas o juiz apontou invasão da área e mandou voltar. Xabi mudou o canto e Villar pegou. Em menos de cinco minutos o jogo teve mais emoções do que nos 85 restantes. Ou quase. Pedro entrou no lugar de Xabi, foi jogar pela ponta direita e veio de lá para receber um passe açucarado de Iniesta, que fez grande jogada pelo meio e entregou o gol de bandeja. Pedro bateu bem, mas a bola bateu na trave e sobrou no pé de Villa, que ajeitou e mandou na outra trave. Desta vez a bola entrou, devagar e quase que percorrendo a linha do gol, mas entrou. Villa artilheiro da Copa. Era o prêmio para quem tem mais talento e o castigo para quem não tinha mais de onde tirar armas para ganhar o jogo. O Paraguai foi um dos únicos que fez tudo o que pôde para ganhar, mas felizmente para o futebol, o talento ganhou do esforço.


David "mara" Villa novamente em ação


Mais um Semifinal definida. Alemanha e Espanha se enfrentam para definir quem vai lutar pelo título.

Com o final das Quartas, vale a pena retomar a observação feita nas Oitavas: eram quatro times sulamericanos e ficou apenas um. Eram três times europeus e ficaram os três. O único time africano também não conseguiu.
Parece que a ideia de superioridade futebolística que nós e os argentinos teimamos em sustentar não se confirma na prática. A menos que o Uruguai consiga o improvável contra a Holanda, teremos uma nova final entre times europeus, a segunda seguida.
Parece também que quem gosta de festa é DJ e só ganha Copa quem se organiza e faz as coisas com seriedade.

Um caso a se pensar.

Recepção

Acabou de me ocorrer uma dúvida: será que a Seleção Brasileira terá no desembarque no Rio de Janeiro o mesmo tipo de recepção que a Seleção Chilena teve em Santiago?

Algo me diz que não, mas só para dar o exemplo, seguem algumas imagens do encontro da Roja com o povo e com o Presidente Piñera.

Acho legal refletir sobre o que nos faz tão diferentes do resto dos vizinhos!







Pé frio

O mais novo folclore das Copa diz que o Mick Jagger é o maior pé frio da história!
Segundo o boato, ele torceu para a Inglaterra e o time perdeu. Torceu para o Estados Unidos e o resultado foi o mesmo. Torceu para o Brasil e todo mundo sabe o que aconteceu.

Sendo assim, como eu não creio nas bruxas, mas que elas existem, existem, vou aproveitar o intervalo no jogo entre Argentina e Alemanha e deixar o meu desejo de boa sorte via Mr. Jagger.


I can get no, Argentina


Prevenção nunca é demais!!

sexta-feira, julho 02, 2010

Facts do Felipe Mello (por que sempre vale a pena rir ao invés de chorar)

- Por causa do Felipe Mello, os melhores momentos da copa vão ser editados pelo Tarantino.
- As namoradas de Felipe Mello têm medo de pedir carinho a ele. Ele pode entender carrinho, daí fudeu.
- Milhares de pessoas no mundo deram entrada no hospital após assistir à atuação de Felipe Mello em transmissão 3D.
- O cantor Roberto Carlos e o apresentador Wagner Montes já entraram numa dividida com Felipe Mello...
- Felipe Mello não é bom de matemática, mas gosta de dividir sem deixar restos. E somar grandes quantidades de cartões.
- O cartão de visitas do Felipe Mello é o vermelho.
- No jogo de xadrez: Cristiano Ronaldo é a Dama; Kaká é o Bispo; Julio Batista é a Torre; Felipe Mello, o Cavalo.
- Uma vez Felipe Mello foi jogar JoKenPo com o presidente Lula. Ele tinha uma tesoura, e o Lula, 5 dedos.
- O Michael Jackson morto faz muita falta. O Felipe Mello vivo faz mais ainda.
- Após os treinos, alguns jogadores treinam cobranças de faltas, já Felipe Mello treina como cometê-las.
- A lenda da mula sem cabeça começou depois de um pé alto de Felipe Mello.
- Todas as seleções têm volante... nós temos para-choque.
- Felipe Mello é o único jogador que você encontra no FIFA 2010, no Winning Eleven e no Mortal Kombat.
- O saci tinha duas pernas até ser atingido por Felipe Mello num gre-nal.
- O Felipe Mello não é o Dunga JR, ele é o Dunga Junior Baiano
- O Corcunda de Notre Dame era um modelo famoso até conhecer Felipe Mello
- Felipe Mello não nasceu, foi expulso do útero
- Aquiles era uma ponta direita muito promissor, porem uma vez dividiu uma bola com Felipe Mello, seu calcanhar nunca mais foi o mesmo
- Chuck Norris encerrou sua carreira no cinema após um carrinho de Felipe Mello... Em Velozes e furiosos!!!"
- Felipe Mello foi expulso da escolinha do Junior Baiano por agredir o Bruno do Flamengo.
- Quando Pepe vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Felipe Mello.
- A súmulas de todos os jogos já vêm com um cartão amarelo anotado pro Felipe Mello, mesmo aquelas onde ele não joga.
- Felipe Mello não bate falta, ele surra a falta.
- Quando Felipe Mello gravou seus pés na calçada da fama na Granja Comary, o concreto estava seco.
- Antes de entrar em campo, TODOS pedem licença a Felipe Mello.
- Neymar não foi convocado por precaução, pois Felipe Mello poderia interromper a carreira dele nos rachão da seleção.
- Felipe Mello não marca zona, nem jogador. Ele marca para a morte.
- Um estudo revelou que as três maiores causas de lesões sérias no futebol são: rompimento dos ligamentos, torção no joelho e Felipe Mello. Não necessariamente nessa ordem.
- No Winning Eleven você poder controlar mais de 2 mil jogadores do mundo inteiro. Exceto Felipe Mello.
- Felipe Mello fez parte do projeto original do jogo Mortal Kombat. Mas foi tirado porque qualquer botão apertado fazia ele dar um carrinho e matar o adversário.
- Felipe Mello perdeu a virgindade antes do pai.
- Papai Noel existia até esquecer a bola que Felipe Mello havia pedido de presente.
- Deus disse: faça-se a luz. Chuck Norris disse: Peça por favor. Felipe Mello disse: calem a boca vocês dois.
- Se Felipe Mello ainda não quebrou ninguém, é porque o jogo ainda não começou.
- Felipe Mello não passa a bola, ele maltrata a bola até ela sair correndo.
- Garrincha tinha as 2 pernas perfeitas. Até disputar uma bola com Felipe Mello.
- Uma vez tentaram dar um carrinho no Felipe Mello. Uma vez só.
- Sabe porque os juízes sempre vestem preto em jogos do Felipe Mello? Luto antecipado.
- Quando Bruce Banner fica irado, ele se transforma em Hulk. Quando o Hulk fica irado, ele se transforma em Chuck Norris. Quando Chuck Norris fica irado, ele se transforma em Felipe Mello.
- Felipe Mello pediu uma camisa do Milan na Inter de Milão Store. E foi atendido.
- A teoria da relatividade diz que Felipe Mello pode te dar um carrinho ontem.
- Deus apontou para Romario e disse: “Esse é o cara”. Felipe Mello deu uma voadeira e disse: “Pronto, irmão”.
- Felipe Mello não come mel. Ele mastiga a abelha.
- Os dinossauros foram extintos depois que Felipe Mello e alguns amigos resolveram fazer um churrasco.
- Se o Felipe Mello fosse mulher, ele se chamaria Chuck Norris.
- Felipe Mello contou até o infinito 3 vezes, uma delas de trás pra frente.
- Quem abriu o Mar Vermelho para os hebreus não foi Moisés, foi um carrinho do Felipe Mello.
- Na escola, a professora de Felipe Mello pediu aos alunos para fazer uma redação com o título “O que é futebol, raça e garra?”. Felipe Mello escreveu seu nome e entregou a folha à professora.
- O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Felipe Mello”. Mas o filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos.
- Felipe Mello preferiu o futebol porque no boxe ele pode bater em um só por vez
- Felipe Mello uma vez visitou as Ilhas Virgens. Elas são conhecidas hoje apenas como Ilhas.
- Jesus caminhou sobre a água. Felipe Mello caminhou sobre Jesus.
- A Konami nao reproduz o jogador de Felipe Mello oficialmente no Winning Eleven. Porque o atributo Agressividade só vai até o 99.
- Felipe Mello está em busca do carrinho número 1000…….do mês.
- O Winning Eleven 2008 terá 5 dificuldades: Easy, Medium, Hard, Ultra Hard e Felipe Mello Mode.
- É fácil saber o que passa na cabeça dos adversários durante um jogo contra o Juventus: a chuteira de Felipe Mello!

Aspectos de uma eliminação

Li, vi e ouvi muita coisa sobre Dunga, Copa e Seleção Brasileira nestas últimas semanas e muitas dessas informações me pareceram muito mais um equívoco do que um exercício de bom jornalismo. Entre brigas, críticas e descontroles, muita besteira foi publicada e muita gente boa mostrou um comportamento, no mínimo, pouco delicado.

Vou tentar listar os fatos e os factóides que foram publicados e que colhi por aí, durante navegações mais ou menos a esmo.

1) O padrão de jogo do time: muita gente criticou essa característica do time do Dunga e disse que o "verdadeiro e mágico futebol brasileiro" não pode ser feio, sem criatividade e se fechar, só esperando a oportunidade de contra-atacar. Apesar de não ter o pensamento clássico holandês e achar que o que importa é o resultado (vide os últimos anos de conquistas do meu São Paulo), meu adormecido lado romântico ainda acha que o modelo ideal é o do time de 1982, por que jogava magicamente bonito, mesmo que não tenha ganho. E como o time de Dunga ganhou títulos com esse estilo, mas foi eliminado da Copa quando a coisa apertou, minha conclusão é que, se a "evolução" do nosso futebol aponta para esse lado, o contra-ataque pode mesmo ser uma boa arma, mas precisamos de mais criatividade para tornar essa arma uma coisa letal.

2) A relação com a imprensa: esse o ponto alto (ou baixo, depende do referencial) da relação de Dunga com a mídia. Ele nunca foi muito simpático com a imprensa em geral e assumiu uma posição especialmente hostil em relação à Globo, coisa que aliás deixou muita gente feliz. "Justamente" a Globo que sempre reinou suprema na Copa e esfregava muitas exclusividades na cara das competidoras. Com Dunga esse privilégio acabou, mas isso não justifica a extrema indelicadeza que ele teve com o repórter Alex Escobar, que afirmou que não estava falando com ele quando balançou a cabeça ou fez algum gesto que incomodou o técnico durante uma coletiva. A Globo ficou possessa e partiu para a briga, mas depois as partes de acalmaram, em nome do bem da Seleção.



Até aceito a ideia de que a toda-poderosa Globo não tenha tantos privilégios, mas daí a tratar toda a imprensa como inimiga é algo que beira a insanidade. O mau humor era padrão e qualquer resposta era carregada de raiva e rancor.
Dunga sabia que essa briga lhe custaria caro, ganhando ou perdendo, e agora terá que lidar com as consequências da sua rabugice, ironia, escárnio e até desrespeito.
Na minha opinião, o modelo ideal não é nem esse de embate constante nem o outro, de 2006, onde cada treino era um show onde até se vendiam ingressos. É preciso chegar a um consenso e as partes precisam chegar a ele juntas.
Neste ponto, Dunga foi muito mal.

3) A convocação: como já disse antes, Dunga optou pela continuidade de um modelo iniciado em 2006 e não admitiu mudanças. Essa opção guardava o risco de desprezar quem "chegasse de última hora", casos de Neymar e Ganso, mas ele assumiu o risco, assim como assumiu também a porta fechada para o "craque" Ronaldinho Gaúcho que só começou a jogar quando viu que sua convocação, antes dada como certa, estava mais para ficção do seu irmão e empresário Assis. Dunga chamou apenas aqueles que "fecharam" nos momentos difíceis (vide Olimpíada de 2008) ou aqueles que demonstraram uma compreensão acima da média do significado de estar na Seleção.
Na minha opinião, a intenção de Dunga é bastante louvável já que optou pelo comprometimento, mas talvez pudesse ter lidado com um pouco mais de flexibilidade ao diminuir o número de volantes e adicionar um pouco mais de talento. Eu já disse anteriormente que poderia ter dado certo, mas como não deu, Dunga terá que assumir as consequências.

4) A "solução" para os erros de 2006: Dunga foi nomeado técnico com a missão de escorraçar os baladeiros e acabar com o circo em que se transformou a Seleção, "causas" para o fracasso na Copa da Alemanha.
Conforme mencionei no item sobre a imprensa, ele levou essa missão às últimas consequências e errou o ponto.
Gostei da ideia de trocar a festa pelo comprometimento, mas era preciso buscar uma solução de consenso e não partir para o radicalismo, coisa que ficou provada pelo novo fracasso. Precisamos sentar e chegar ao "caminho do meio", a forma ideal de lidar com a imprensa, os torcedores e até com os adversários.

5) O "patriotismo": outro ponto que foi muito tratado pelos escribas mundo afora. Ou melhor, maltratado, já que se misturou um monte de conceitos e se chegou ao limite do "ame-o ou deixe-o". Se o patriotismo não se resume a colocar uma bandeira no carro durante a Copa, ele também não é exclusividade de quem fica no Twitter falando mal dos torcedores, da Copa, do futebol e até da vida (vide Ed Motta, Danilo Gentili e outros). Ninguém precisa gostar de futebol, mas é preciso comedimento até para ignorar a Copa. Qualquer um tem direito de fazer isso, mas "dungar" quem se importa não é a solução.
Cada um na sua e todo mundo bem!

6) Reações ao "Dunguismo": muitos dos ataques que Dunga recebeu no Twitter, nos jornais, nos sites, na rádio e na TV, me pareceram descabidos e exagerados. Eles tinham cara de birra e não de profissionalismo. Muita gente se melindrou com o tratamento dado pelo Dunga à imprensa e entrou em uma espécie de "cruzada" contra ele. Tudo em Dunga virou sinônimo de erro, de canalhice. Combateu-se exagero com mais exagero e isso contaminou o país inteiro. Eram raras as pessoas que tratavam a questão com comedimento e coerência, como o Juca Kfouri, por exemplo.
Um pouco mais de profissionalismo, por favor.
Se já critiquei os excessos do Dunga, aqui também tenho que criticar esses melindrados. E nesse grupo de melindrados incluo aqueles que reagem com violência a quem criticava o Dunga ou algum aspecto da Seleção.
Um exemplo desse ataque aos críticos foi o que aconteceu com o Casseta Cláudio Manoel (@CManoelCasseta) que teve que lidar com um monte de xingamentos só por que meteu a boca no Dunga. Por mais que eu possa discordar do que ele diz (e civilizadamente discordo), ofender o cara não me parece uma saída inteligente.

7) A eliminação: já falei sobre isso em outro post mas acho legal reforçar que não entendo que perdemos por que o Dunga é mal educado ou por que a Globo fez complô ou ainda por que a Nike "vendeu" a Copa. Perdemos por que não voltamos a campo para o segundo tempo, cometemos alguns erros, sofremos algumas fatalidades e não tínhamos opções no banco para mudar o jogo. Aliás, esportivamente, esse foi o grande pecado do Dunga como técnico, já que como jogador, o cara é um vencedor e mesmo quem não gosta dele pode negar isso.

8) A torcida contra: isso é algo que me incomoda um pouco mais do que devia. Fico achando que é um "abuso" da democracia. Digo isso por que não fico enchendo a paciência de quem não gosta de futebol, por isso não entendo o que leva alguém a encher a minha e a de outros amantes do esporte bretão ao torcer contra o Brasil por não gostar de um ou outro aspecto.
Não gosta de futebol? Maravilha, continua lendo um livro e bebendo vinho.
Gosta, mas acha que tem coisa errada? Maravilha também, faz uma crítica razoável e insiste nela até a coisa mudar.
Mas não fica jogando uruca para a Seleção perder logo. Isso é muito chato.

9) O que fica para 2014: acho que aqui devo fazer mais ou menos um resumo do que falei nos outros itens. Não sei se a "culpa" é do Dunga, da Globo, do Ricardo Teixeira ou da Jabulani, o que sei é que vou continuar gostando de futebol e amando a Copa do Mundo, por isso peço a todos os envolvidos, desde Sua Majestade Real Ricardo I até o mais humilde torcedor que vê o jogo na TV do boteco: nem tanta badalação, nem tanta rabugice, por favor. Somos animais passionais, mas não precisamos nos matar para ganhar e muito menos para torcer. Ok?

As Quartas de Final - Parte 1

Um dia de fortes emoções, de sentimentos opostos e de felicidade para pessoas queridas.

1) Brasil 1 - Holanda 2: um primeiro tempo de orgulhar qualquer torcedor com um Brasil envolvente, ofensivo e efetivo, com um belo gol de Robinho logo aos 10 minutos do primeiro tempo, depois de um inacreditavelmente belo lançamento do Felipe Mello. A Holanda parecia assustada, mas não desesperada já que não partiu como louca para o ataque e mesmo assim quase tomou o segundo e uma pintura de jogada de Robinho, Luis Fabiano e Kaká, que mirou o ângulo e teve o chute muito bem defendido pelo goleiro Stekelenburg, que não é o Van der Sar, mas serve. Já no segundo tempo, alguém mudou alguma "chavinha" e o Brasil desligou. Nada funcionava, nem o grande Julio Cesar que saiu mal em uma bola cruzada e não impediu uma cabeçada mal dada pelo Felipe Mello (ele de novo). Gol da Holanda, que já jogava melhor e que cresceu ainda mais. Como a desgraça nunca é pouco, outra bola na área, desta vez vinda de um escanteio e o "nanico" Snejder sobe sozinho para virar o jogo. Justamente do jogo áereo, uma das maiores armas do Brasil, vieram os dois gols que mataram a nossa Seleção. O time sentiu demais os gols e a expulsão do Felipe Mello (ele mais uma vez) foi merecida e sintomática: o time havia mergulhado no caos após o intervalo e era necessária uma mudança radical e milagrosa para reverter a situação. Infelizmente essa era a grande fraqueza da Seleção do Dunga e não havia ninguém que poderia fazer tal mudança. O time seguiu perdido e desarticulado. Não havia organização e ninguém para chamar a responsabilidade. Não havia esperança e a Holanda percebeu isso e controlou o jogo. A esperança do hexa acabou. Poderíamos ter matado o jogo no primeiro tempo, mas não conseguimos. Olhando apenas para este jogo, foi injusto pelo que o time jogou no primeiro tempo, mas talvez seja coerente pelo que deixou de fazer no segundo. Resumo da ópera: Holanda na semi.


Isso foi o que restou para o Brasil


2) Uruguai 1 (4) - Gana 1 (2): independente do resultado, foi um grande jogo de futebol. Os dois times mostraram disposição para ganhar e para pagar qualquer preço para conseguir isso. O Uruguai foi mais efetivo no início do primeiro tempo, mas Gana equilibrou o jogo à partir do 20º minuto e tudo ficou indefinido. Poderia acontecer qualquer coisa e acabou acontecendo: um chute aparentemente despretensioso de Muntari, já nos acréscimos, contou com um grande efeito na bola e a impossibilidade do goleiro Muslera fazer a defesa. Gol de Gana e fim do primeiro tempo. No segundo, mais ou menos o mesmo ritmo, uma falta bem cobrada por Forlán, uma certa colaboração do goleiro Kingson e o gol de empate do Uruguai. Depois disso, os dois times recuaram, o jogo caiu de ritmo e todo mundo se protegeu. Isso continuou na prorrogação até o minuto 16 da prorrogação, onde Gana armou um salseiro, teve duas chances dentro da pequena área e, na terceira, o atacante Suárez, que já havia feito mágica na segunda tentativa, teve um reflexo absurdo e tirou a bola em cima da linha, só que com a mão. Pênalti e Suárez expulso. Um sacríficio aparentemente inútil de Suárez, mas sempre há esperança. Gyan parte para marcar e classificar Gana, mas alguém lá em cima não concordou: bola no travessão e fim de prorrogação. As reações antagônicas de Suárez e Gyan marcaram o momento e os times foram para a disputa de pênaltis. Gyan bateu outro pênalti, desta vez marcou e tudo seguia normalmente até que Mensah, zagueiro e capitão de Gana tomou dois passos de distância, não correu e bateu mal, bem ao alcance de Muslera. Nem o pênalti pedirdo por Maxi Pereira esfriou os uruguaios já que logo depois Adiyiah também permitiu a defesa de Muslera e tudo ficou nos pés do "Loco" Abreu, que deu sua tradicional "cavadinha" a la Djalminha e Zidane, bateu no meio do gol e colocou o Uruguai na Semi. Um jogaço e muita felicidade para os vizinhos sulamericanos. Tristeza para Gana, que era a única esperança africana, mas infelizmente, como disse o treinador uruguaio Oscar Tabarez, no futebol alguém tem que ganhar e alguém tem que perder.


A nova "mão de Deus"


A primeira Semi-final fica definida com Holanda e Uruguai.
Um jogo onde os uruguaios terão que suar sangue novamente se quiserem chegar à final, coisa para que, aliás, eu vou torcer muito.

Sobram três times sulamericanos e, se tudo der certo, amanhã à tarde só sobrarão dois já que nem morto torço para o bando do Maradona!

Vamos Paraguai!!!!