segunda-feira, setembro 08, 2008

Não vale o que está escrito

Quando vi as notícias sobre a briga do Robinho com o Real Madrid e o desejo dele de defender o Chelsea, fiquei sem entender o que estava acontecendo.

Fiquei achando que o Robinho jogava na Espanha por amizade a alguém, por desejo de aprender outra língua ou por curtir jogar no Bernabeu.
Em nenhum momento me passou pela cabeça que ele estava lá após uma transação milionária com o Santos, que ele ganhava centenas de milhares de euros por mês e que havia um contrato regendo toda a coisa.

Quer dizer, fazendo um paralelo com outros perfis profissionais, ele era um empregado do Real Madrid, mas por alguma razão estava infeliz e não estava a fim de honrar o contrato que havia assinado.
Sim, por que posso, como disse o mesmo Robinho, não entender nada dos detalhes do mundo do futebol, mas para mim fica a nítida impressão de um vagabundo que não quer tirar dinheiro do bolso para pagar a multa rescisória e fica dando declarações se colocando em posição de vítima.

Reforço que posso estar sendo injusto ao não conhecer todos os detalhes do ocorrido, mas não acho que esteja sendo exagerado ao chamar jogadores como Robinho e Ronaldinho de vagabundos e mercenários, já que, diferente da conotação dada pelas torcidas brasileiras, aqui o jogador não está aceitando uma proposta melhor, mas sim buscando uma forma "esperta" de transformar em papel higiênico o contrato de trabalho que assinou.

Que seus joelhos apodreçam, Robinho vagabundo!

UPDATE:

Acabei de me lembrar de uma coisa que pode aliviar um pouco a barra do Robinho nesta palhaçada toda: o empresário dele é o Wagner Ribeiro, o que significa máfia.

Minhas desculpas parciais, boleiro.

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