Deu a final que, segundo o monstro sagrado Galvão Bueno, o mundo inteiro esperava.
Tirando a arrogância e o autocentrismo embutidos na frase, é mais ou menos isso mesmo.
A Argentina contou com shows de Riquelme (nos jogos anteriores) e Messi (na semi contra a México) para abrir caminho a machadadas e bom futebol.
Aliás, alguns super-patriotas quiseram comparar o presente e o futuro de Robinho e Messi, mas eu acho isso impossível. O argentino está anos-luz à frente em tudo. Talvez só no samba o nosso menino seja melhor.
Messi: muito melhor do que Robinho
Mas voltando à final, o Brasil contou com a limitação e o medo dos rivais e com várias forcinhas da arbitragem (a última, escandalosa, contra o Uruguai) para chegar, meio que aos tropeções, mas chegar. Ah, na semi, além do juiz, o Lugano também era nosso.
Doni, mais ou menos na posição em que estava quando defendeu o pênalti batido por Lugano
Isso significa que os Hermanos vão atropelar?
Felizmente para nós, não necessariamente.
Uma final possui características técnicas e psicológicas um pouco diferentes e permite que um time inferior tecnica e taticamente (como sabidamente é o do Brasil) equilibre o jogo e até ganhe de um time que joga por música e dá espetáculo.
Como saber qual será o resultado?
Felizmente também isso não é possível. A coisa toda é meio que imprevisível, apesar do temor que todo brazuca deve estar sentindo neste momento.
"Aí vem o Messi!", podem pensar alguns.
"Como parar o Riquelme?", diriam outros".
"Liguem para o meu dentista e avisem que vou jogar contra o Ayala e o Heinze!", finalizariam os demais.
Seja como for, domingo tem mais sofrimento.
Só espero que seja como em 2004 e que a arrogância e a decepção só fiquem do lado deles!
Nenhum comentário:
Postar um comentário