segunda-feira, dezembro 03, 2007

Solidariedade esquisita

Deveria ter sido um dos dias mais felizes da minha trajetória de espectador de futebol, mas não foi. Por alguma razão, a queda do Corinthians não me fez "ter um troço" como eu declarava em voz alta, sempre provocando.
Quando o jogo em Porto Alegre acabou, eu me senti meio vazio, quase que solidário ao choro daquele povo lá no Olímpico.


O choro do "sofredor"


Acho que tem a ver com amizade.
Tenho muitos amigos queridos que são corintianos. Boa parte deles sofre com o time e isso me desagrada.
É óbvio que se eu pensar nos retardados das organizadas, fica muito mais fácil odiar o time e querer que ele exploda, mas não costumo pensar neles. Só me lembro que eles existem quando acontece alguma briga ou desgraça.
E não adiante me chamar de limitado por generalizar: torcida organizada é, em grande parte, quadrilha, e pronto! A Gaviões não tem por que ser diferente, com a arrogância e covardia individual que caracterizam todas essas organizações.


O "gênio" Andres Sanchez explicando o inexplicável


Mas voltando aos humanos normais, aos torcedores sofridos, tenho um pouco de pena deles sim. Não devia, mas tenho.
Deve ser por isso que não estou feliz.


Felipe: a imagem da queda


Mas vou ler algumas declarações do Andres Sanchez (aqui, aqui e aqui) e renovar meu ódio.
Pode deixar.

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