quarta-feira, junho 13, 2007

A final

Escolher um lado na final da Libertadores está muito difícil.
De um lado está o Grêmio, a asa negra gaúcha que mandou o Tricolor para casa, merecidamente, é bom que se diga.
Do outro está o time mais popular da Argentina, fato suficiente para meu sangue chileno ferver.

Apesar de não estar em uma boa fase, em nome do futebol eu poderia optar pelo nome de Riquelme, um craque que já fez chover em La Bombonera e que hoje parece caminhar para um semi-melancólico fim de carreira. Pelo menos ele está em casa.
No lado do Grêmio não há ninguém. Quer dizer, ninguém à altura de Riquelme. O que existe é um time aplicado taticamente e muito forte fisicamente. E nem adianta mencionar o nome do Tcheco. Para mim, esse rapaz é, no máximo, bom. Craque, nunca.

Somando prós, contras, birras e higiene, fico com o Boca mesmo.
Por que esse negócio de "o Grêmio é o Brasil na Libertadores" é balela do Galvão.

Vamos, vamos, Argentina, vamos, vamos, a ganar...

Escolhido o lado, chega o momento das já tradicionais previsões.
Ao contrário dos meus colegas de trabalho, eu penso que empatar ou ganhar o jogo de hoje pode ser pior para o Grêmio. O Boca já mostrou no passado e mesmo nesta Libertadores que joga bem sob pressão, principalmente quando precisa buscar o resultado na casa do adversário.
Por isso, uma derrota por 1 a 0 seria de bom tamanho.
E os argentinos que se virem no Olímpico.

Vamos ver se tenho alguma razão ou se só entendo de dor-de-cotovelo e manias de grandeza.

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