sexta-feira, junho 08, 2007

Máquina? Que máquina?



Aproveitando esta charge publicada no Lance desta semana, gostaria de comentar o desempenho do novo time do Corinthians naquele que parece ter sido o seu primeiro grande desafio.
Tudo bem que o Santos que estava em campo era o time reserva, mas a diferença de desempenho que se viu nos dois tempos do jogo pode começar a precupar o Parmegiani.

Como tem sido nos últimos jogos, o Corinthians começou com tudo, marcando, correndo, chutando e cercando o Santos no seu próprio estádio.
Os doidos de camiseta preta estavam no Céu, principalmente quando o destruidor de joelhos, Fábio Costa, falhou em um cruzamento e bola sobrou para o zagueiro Zelão, um dos que vieram do Bragantino, estufar as redes.
Era a glória do Timão, que continuou acuando o Santos até o fim do primeiro tempo.

Até aí tudo bem, mas o grande problema é que alguum desocupado já havia inventado o segundo tempo e a coisa pegou.
Os jovens corintianos "pregaram" e o Santos mandou no jogo. Só não mandou mais por que o time é fraco demais, mas foi o suficiente para acuar o Corinthians e colocar um pouco de ansiedade na mistura de sentimentos da torcida.
Foi o primeiro sinal de que o time não é lá tão imbatível e de que é preciso se preocupar com a evolução física e o ganho de experiência antes de comemorar o título.

Aliás, é exatamente a questão física que mais sofreu críticas depois do jogo.
Mais do que um domínio tático e técnico, o que o Santos conseguiu no segundo tempo foi um domínio físico. Ficou a impressão de que o Corinthians deu tudo no primeiro tempo e ficou sem pernas para o segundo.
É bom acender o sinal amarelo na "Marginal s/n" por que o futuro pode ser ainda mais complicado e o próximo time pode ter um pouco mais de competência e preparo físico.

Depois não digam que eu não avisei que o fogo era de palha!

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