Foi uma final sem surpresas. Aliás, foi um campeonato sem supresas.
Todas as partes se comportaram conforme as expectativas e ninguém saiu do script.
Tivemos um Boca calmo e catimbeiro ao extremo, um Grêmio (só) esforçado, um juiz (para variar) conivente e ruim e um Riquelme comendo a bola com vontade.
Tudo no lugar, tudo encaixado. E o resultado não poderia ser outro: Boca campeão da Libertadores jogando no Brasil.
E pior: sendo responsável pela única derrota do Grêmio em casa, que se junta a um clube que já tem o Palmeiras e o Santos.
Como diria Galvão Bueno, "perdeu na hora errada".
Juan Román: monstruo
Tentando deixar o despeito Tricolor de lado, acho que o Grêmio fez muito chegando até a final. Um time onde o Tcheco é considerado craque e que tem em Sandro Goiano um exemplo de raça, só podia contar com a sorte e com a incompetência dos rivais para passar de fase. Mas a sorte um dia acaba e acabou em frente à torcida.
O Grêmio tem um grande conjunto, um treinador competente e equilibrado e uma torcida realmente empolgante, mas para ganhar jogos é preciso fazer mais e isso sobrou no Boca.
Ficam os parabéns pela campanha e o orgulho de ter deixado todo mundo para trás.
Parabéns principalmente ao Mano Menezes, que já entrou para a história do clube com a Batalha dos Aflitos, e que não precisa provar mais nada em Porto Alegre, o que talvez sinalize que é hora de ir para outras terras.
Quem sabe não é ele que o São Paulo precisa para reanimar um time de birra com o treinador atual?
Mano, derrotado. Um bom nome para o Tricolor?
Fotos: Terra
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