Estou em greve de fome!
Não como peixe até o segundo turno do Brasileiro!
Vai que acontece comigo o mesmo que aconteceu com o Expressinho do São Paulo!
Levar um 4 a 0 não á para qualquer um, não.
Ainda bem que temos a Libertadores. Pelo menos por enquanto!
Vá de retro, Luxa!
Para ler mais clique aqui.
Um lugar para quem acha que os melhores do mundo do futebol são aqueles que ganham Copas não os que ganham milhões
segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
Enquanto isso...
...em um lugar que já foi um parque, um certo time que firmou uma polêmica parceria com uma empresa estrangeira, supostamente envolvida com um mafioso russo, segue com dificuldades para contratar um atacante.
As tentativas já ouviram não de Luis Fabiano, Wanchope, Nadson e Itamar.
Está feia a coisa!
Fonte: Lancepress
As tentativas já ouviram não de Luis Fabiano, Wanchope, Nadson e Itamar.
Está feia a coisa!
Fonte: Lancepress
quinta-feira, julho 27, 2006
Sai, zica!
E o São Paulo conseguiu acabar com o micro-tabu e bateu o Guadalajara lá no saudoso Estádio Jalisco.
Foi uma grande vitória com números pequenos. Apenas um gol não dá a correta idéia do que foi a partida, mas serve para a nação tricolor ficar animada com o jogo da volta e com a perspectiva de mais uma final da Libertadores.
E essa perspectiva fica ainda mais animadora quando se pensa que o adversário pode ser outro time brasileiro. E pelo segundo ano consecutivo!
Por isso, hoje sou colorado desde criancinha e já vou começar a reservar mentalmente meu lugarzinho lá no Beira Rio (apesar do jogo de hoje ser em Assunção).
O São Paulo jogou como há tempos não se via.
Na verdade, eu não deveria estranhar a raça demonstrada em campo, já que essa é uma das principais características desse time, mas como o Guadalajara já havia ganho do Tricolor este ano, a forma de jogar do time foi uma agradável surpresa.
E foi uma forma óbvia, que já deu certo no ano passado contra o River Plate: atacar massivamente um time que está acostumado a jogar sempre no ataque quando está em seus domínios.
O resultado disso foi que ao Chivas só sobrou o contra-ataque e o embate com a assustadoramente guerreira defesa comandada pelo espetacular Diego Lugano.
E esse adjetivo não se refere à sua habilidade ou visão de jogo, mas sim à sua dedicação. Essa raça uruguaia é o símbolo de um time que sabe que é bom, mas que sabe que fica ainda melhor quando corre, luta e dá o sangue.
E ainda houve o fator sorte, que na minha modesta opinião está diretamente relacionada à dedicação nos treinos e ao preparo tático da equipe. É impressionante comprovar que quanto mais um time (ou atleta) treina e se dedica, mais sorte ele tem.
Curioso, não?
É ingênuo afirmar que os jogadores sãopaulinos fazem isso apenas por motivos altruistas e que não existe um componente de busca pelo benefício da carreira, mas tenho certeza que a torcida se identifica no time e até os mais limitados tecnicamente são ovacionados.
É assim que se joga Seleção. É essa dedicação que queremos ver. É dessa forma que a torcida vai apoiá-los independente do resultado.
Sim, por que tenho certeza que mesmo perdendo na próxima semana ou na final, a torcida sãopaulina já está satisfeita e vai agradecer muito aos seus representantes em campo.
Valeu Tricolor. Valeu Lugano. Valeu Ceni e seus recordes.
A nação agradece o suor.
Fotos: Terra
Foi uma grande vitória com números pequenos. Apenas um gol não dá a correta idéia do que foi a partida, mas serve para a nação tricolor ficar animada com o jogo da volta e com a perspectiva de mais uma final da Libertadores.
E essa perspectiva fica ainda mais animadora quando se pensa que o adversário pode ser outro time brasileiro. E pelo segundo ano consecutivo!
Por isso, hoje sou colorado desde criancinha e já vou começar a reservar mentalmente meu lugarzinho lá no Beira Rio (apesar do jogo de hoje ser em Assunção).
O São Paulo jogou como há tempos não se via.
Na verdade, eu não deveria estranhar a raça demonstrada em campo, já que essa é uma das principais características desse time, mas como o Guadalajara já havia ganho do Tricolor este ano, a forma de jogar do time foi uma agradável surpresa.
E foi uma forma óbvia, que já deu certo no ano passado contra o River Plate: atacar massivamente um time que está acostumado a jogar sempre no ataque quando está em seus domínios.
O resultado disso foi que ao Chivas só sobrou o contra-ataque e o embate com a assustadoramente guerreira defesa comandada pelo espetacular Diego Lugano.
E esse adjetivo não se refere à sua habilidade ou visão de jogo, mas sim à sua dedicação. Essa raça uruguaia é o símbolo de um time que sabe que é bom, mas que sabe que fica ainda melhor quando corre, luta e dá o sangue.
E ainda houve o fator sorte, que na minha modesta opinião está diretamente relacionada à dedicação nos treinos e ao preparo tático da equipe. É impressionante comprovar que quanto mais um time (ou atleta) treina e se dedica, mais sorte ele tem.
Curioso, não?
É ingênuo afirmar que os jogadores sãopaulinos fazem isso apenas por motivos altruistas e que não existe um componente de busca pelo benefício da carreira, mas tenho certeza que a torcida se identifica no time e até os mais limitados tecnicamente são ovacionados.
É assim que se joga Seleção. É essa dedicação que queremos ver. É dessa forma que a torcida vai apoiá-los independente do resultado.
Sim, por que tenho certeza que mesmo perdendo na próxima semana ou na final, a torcida sãopaulina já está satisfeita e vai agradecer muito aos seus representantes em campo.
Valeu Tricolor. Valeu Lugano. Valeu Ceni e seus recordes.
A nação agradece o suor.
Fotos: Terra
quarta-feira, julho 26, 2006
Business
Tem uma questão que está me incomodando bastante nesta nova fase da Seleção: se o futebol como negócio está cada vez mais forte e atuante sobre times e seleções, até que ponto o Dunga vai conseguir escapar dos direcionamentos econômicos nas suas convocações?
Explicando melhor, com foco no próximo amistoso da Seleção contra a Noruega em Oslo:
Cena 1 - na Folha da última sexta saiu uma nota registrando as reclamações dos torcedores noruegueses sobre a cobrança de ingressos para assistir ao treino da Seleção; sei que isso lembra Copa, mas vamos esperar um pouquinho mais antes de jogar as devidas pedras; como essa cobrança nunca havia acontecido antes no país, ao menos não para um treino, as reclamações eram gerais e os comentários sobre a ganância dos brasileiros eram gerais;
Cena 2 - ontem li no Terra que o Dunga privilegiaria os jogadores que atuam no Brasil e pretendia mesclar esses jogadores àqueles com maior experiência internacional; na prática, isso significa renovação e aposentaria de alguns chavões que já não rendem mais como antigamente;
Cena 3 - na época em que era treinador da Seleção, o apreciador de manicures (entendam como quiserem) Vanderlei Luxemburgo sofreu uma série de críticas com relação aos critérios utilizados para as convocações; as críticas mais comuns diziam que ele só convocava jogadores que estavam em fase de negociação de contrato de forma a valorizá-los e aumentar o valor pago pelos clubes; obviamente, as críticas eram completadas com a afirmação de que o Luxa e outros chefes da CBF levavam a parte que lhes cabia no latifúndio, após a concretização da transação.
Dito isto, faço novamente a pergunta: o Dunga vai conseguir renovar a Seleção sem deixar que o jabaculê (1) o influencie?
A resposta fica para cada um.
(1) Jabaculê: também conhecido como jabá, caixinha, cervejinha, cafezinho ou mesmo suborno leve, é a quantia em dinheiro que uma pessoa recebe para divulgar ou favorecer determinado artista, jogador ou empresa; é coisa de colarinho branco mesmo.
Explicando melhor, com foco no próximo amistoso da Seleção contra a Noruega em Oslo:
Cena 1 - na Folha da última sexta saiu uma nota registrando as reclamações dos torcedores noruegueses sobre a cobrança de ingressos para assistir ao treino da Seleção; sei que isso lembra Copa, mas vamos esperar um pouquinho mais antes de jogar as devidas pedras; como essa cobrança nunca havia acontecido antes no país, ao menos não para um treino, as reclamações eram gerais e os comentários sobre a ganância dos brasileiros eram gerais;
Cena 2 - ontem li no Terra que o Dunga privilegiaria os jogadores que atuam no Brasil e pretendia mesclar esses jogadores àqueles com maior experiência internacional; na prática, isso significa renovação e aposentaria de alguns chavões que já não rendem mais como antigamente;
Cena 3 - na época em que era treinador da Seleção, o apreciador de manicures (entendam como quiserem) Vanderlei Luxemburgo sofreu uma série de críticas com relação aos critérios utilizados para as convocações; as críticas mais comuns diziam que ele só convocava jogadores que estavam em fase de negociação de contrato de forma a valorizá-los e aumentar o valor pago pelos clubes; obviamente, as críticas eram completadas com a afirmação de que o Luxa e outros chefes da CBF levavam a parte que lhes cabia no latifúndio, após a concretização da transação.
Dito isto, faço novamente a pergunta: o Dunga vai conseguir renovar a Seleção sem deixar que o jabaculê (1) o influencie?
A resposta fica para cada um.
(1) Jabaculê: também conhecido como jabá, caixinha, cervejinha, cafezinho ou mesmo suborno leve, é a quantia em dinheiro que uma pessoa recebe para divulgar ou favorecer determinado artista, jogador ou empresa; é coisa de colarinho branco mesmo.
segunda-feira, julho 24, 2006
Branca de Neve
Notícia quentíssima: não foi o Atchim, nem o Zangado, nem o Mestre e muito menos o Soneca.
O novo técnico da Seleção é Dunga, o ex-jogador que já simbolizou uma era de futebol burocrático e pouco inteligente, mas que levantou o caneco em 94 como capitão de um time com pouco mais do que dois jogadores e um goleiro.
Não sei bem o que pensar, mas o nome dele foi confirmado hoje pela CBF.
Até quando ele tem contrato não se sabe, mas fico com a impressão de que ele foi escolhido para ser um técnico-tampão.
Será que tem algum manda-chuva da CBF esperando o fim do contrato do Luxa para não ter que pagar uma multa para o Santos?
Só o Sombra sabe!
Fonte: Terra
O novo técnico da Seleção é Dunga, o ex-jogador que já simbolizou uma era de futebol burocrático e pouco inteligente, mas que levantou o caneco em 94 como capitão de um time com pouco mais do que dois jogadores e um goleiro.
Não sei bem o que pensar, mas o nome dele foi confirmado hoje pela CBF.
Até quando ele tem contrato não se sabe, mas fico com a impressão de que ele foi escolhido para ser um técnico-tampão.
Será que tem algum manda-chuva da CBF esperando o fim do contrato do Luxa para não ter que pagar uma multa para o Santos?
Só o Sombra sabe!
Fonte: Terra
A próxima
Mesmo que eu ache que já passou tempo demais sem uma Copa na América do Sul, acho que vou gostar de ver uma Copa na África.
Não que eu compartilhe da visão expansionista do Blatter ou ache que a população africana como um todo vai se beneficiar, mas acho que vai ser legal para os fãs de futebol dar essa variada.
Diferente do que aconteceu com a Copa da Japéia, na África se joga um futebol bonito, ingênuo e alegre. E muitos dos jogadores têm que literalmente fugir de leões e guerrilheiros para praticar o esporte bretão.
Melhor seria se o povo pudesse receber algo em troca da hospitalidade, mas não vou insistir nessa utopia.
Ao invés disso vou fazer a minha parte por aqui e me alegrar com a idéia de que os horários dos jogos vão seguir mais ou menos o padrão europeu, o que significa folga em dias de jogos do Brasil.
Como dificilmente estarei disponível para viajar até lá por conta do eventual aumento da família, essa folga será providencial.
Outra hora falo sobre as Eliminatórias Sulamericanas.
sexta-feira, julho 21, 2006
Mais de 7 mil carros populares
É o valor que o Real Madrid quer pagar para ter Kaká jogando de branco na próxima temporada.
Ao que tudo indica, esse mundo de dinheiro não sensibilizou o Milan.
Coisas de times do primeiro mundo.
E o Real não pára por aí: também estão na mira dos merengues o francês Diarra, do Lyon e o holandês Van Nistelrooy, do Manchester United.
A temporada de compras patrocinada pela dupla Calderón (presidente) e Mijatovic (diretor esportivo) parece que não vai acabar tão cedo.
Fonte: Terra
Ao que tudo indica, esse mundo de dinheiro não sensibilizou o Milan.
Coisas de times do primeiro mundo.
E o Real não pára por aí: também estão na mira dos merengues o francês Diarra, do Lyon e o holandês Van Nistelrooy, do Manchester United.
A temporada de compras patrocinada pela dupla Calderón (presidente) e Mijatovic (diretor esportivo) parece que não vai acabar tão cedo.
Fonte: Terra
quinta-feira, julho 20, 2006
Te vejo do outro lado
Parreira não é mais técnico da Seleção!
Antes tarde do que nunca!
Acho que vou precisar de fisioterapia depois de subir a escadaria da Penha de joelhos!
Antes tarde do que nunca!
Acho que vou precisar de fisioterapia depois de subir a escadaria da Penha de joelhos!
É guerra
O rebaixamento da Juventus para a segunda divisão italiana está fazendo a festa dos grandes clubes espanhóis, que estão armando uma verdadeira guerra para a próxima temporada.
Enquanto o Barcelona contratou Zambrotta e Thuram, o Real Madrid confirmou Emerson e Cannavaro.
Na minha modesta opinião, o Barça se deu melhor, apesar do capitão da Azzurra ser um grande jogador.
Outro reforço do time de Madrid seria a contratação de Roberto Carlos por outro clube, provavelmente o Chelsea.
Como disse em outro post, agradecemos a contribuição do lateral ao futebol, mas é hora da fila andar.
E o novo técnico do Real afirmou que faz questão de ter o Ronalducho na pré-temporada do time.
Cada um com seus problemas!
Ainda no Real Madrid: a desejada contratação da revelação espanhola Cesc Fabregas junto ao Arsenal está cada vez mais complicada.
Agora o time inglês quer em troca os passes de Robinho, Júlio Baptista e mais uma quantia em dinheiro.
Sei não.
Enquanto isso nos trópicos, o São Paulo deve apresentar o lateral equatoriano Reasco na semana que vem e o atacante corinthiano Nilmar só volta a jogar em 2007 por conta de uma lesão no joelho.
Fonte: Reuters
Enquanto o Barcelona contratou Zambrotta e Thuram, o Real Madrid confirmou Emerson e Cannavaro.
Na minha modesta opinião, o Barça se deu melhor, apesar do capitão da Azzurra ser um grande jogador.
Outro reforço do time de Madrid seria a contratação de Roberto Carlos por outro clube, provavelmente o Chelsea.
Como disse em outro post, agradecemos a contribuição do lateral ao futebol, mas é hora da fila andar.
E o novo técnico do Real afirmou que faz questão de ter o Ronalducho na pré-temporada do time.
Cada um com seus problemas!
Ainda no Real Madrid: a desejada contratação da revelação espanhola Cesc Fabregas junto ao Arsenal está cada vez mais complicada.
Agora o time inglês quer em troca os passes de Robinho, Júlio Baptista e mais uma quantia em dinheiro.
Sei não.
Enquanto isso nos trópicos, o São Paulo deve apresentar o lateral equatoriano Reasco na semana que vem e o atacante corinthiano Nilmar só volta a jogar em 2007 por conta de uma lesão no joelho.
Fonte: Reuters
Hasta luego, Lugano
Esta saiu na EFE ontem: o dono da defesa do São Paulo, o uruguaio Diego Lugano, estaria de malas prontas para jogar em um grande clube europeu cujo nome ainda não foi revelado.
Era natural que isso acontecesse. O futebol demonstrado pelo Lugano desde que chegou ao Tricolor sempre foi diferenciado e o passaporte comunitário conseguido por ele recentemente, só ajudou o processo.
Ele vai fazer falta, principalmente agora que o São Paulo precisa de gente que bata no peito e assuma a responsabilidade de levar o time ao tetra da Libertadores.
Vá em paz, grande Lugano, tenha sucesso e volte quando quiser.
Nós, sãopaulinos apreciadores de futebol jogado com garra e vontade, te receberemos de braços abertos.
Era natural que isso acontecesse. O futebol demonstrado pelo Lugano desde que chegou ao Tricolor sempre foi diferenciado e o passaporte comunitário conseguido por ele recentemente, só ajudou o processo.
Ele vai fazer falta, principalmente agora que o São Paulo precisa de gente que bata no peito e assuma a responsabilidade de levar o time ao tetra da Libertadores.
Vá em paz, grande Lugano, tenha sucesso e volte quando quiser.
Nós, sãopaulinos apreciadores de futebol jogado com garra e vontade, te receberemos de braços abertos.
segunda-feira, julho 17, 2006
A Copa
Para deixar este blog um pouco menos com cara de muro de lamentações ou balcão de notícias, segue a tabela completa dos resultados dos jogos e um breve comentário em algumas das partidas que tive a oportunidade de assistir pela TV.
E que na África do Sul eu possa ver algum jogo in loco!
Primeira fase:
Grupo A: Alemanha, Polônia, Equador e Costa Rica
09/06 - 13:00hs - Munique - Alemanha 4 x 2 Costa Rica: jogo de abertura, morno mas com gols; o time da casa mostrou serviço logo de cara;
09/06 - 16:00hs - Gelsenkirchen - Polônia 0 x 2 Equador: em um jogo fraco tecnicamente, o time sulamericano surpreende e despacha os poloneses;
14/06 - 16:00hs - Dortmund - Alemanha 1 x 0 Polônia;
15/06 - 10:00hs - Hamburgo - Equador 3 x 0 Costa Rica: outro jogo fraco e com o Equador não fazendo mais do que a sua obrigação;
20/06 - 11:00hs - Berlim - Equador 0 x 3 Alemanha;
20/06 - 11:00hs - Hanover - Costa Rica 1 x 2 Polônia;
Classificados: Alemanha em primeiro lugar e Equador em segundo.
Grupo B: Inglaterra, Paraguai, Trinidad e Tobago e Suécia
10/06 - 10:00hs - Frankfurt - Inglaterra 1 x 0 Paraguai: jogo sofrível com um gol contra do Gamarra para salvar a pátria;
10/06 - 13:00hs - Trinidad e Tobago 0 x 0 Suécia;
15/06 - 13:00hs - Nuremberg - Inglaterra 2 x 0 Trinidad e Tobago: foi preciso fazer falta para que a Inglaterra abrisse o placar contra a fraquíssima seleção de Trinidade e Tobago;
15/06 - 16:00hs - Berlim - Suécia 1 x 0 Paraguai: gol chorado no fim de um jogo novamente ruim eliminou os paraguaios da Copa;
20/06 - 16:00hs - Colônia - Suécia 2 x 2 Inglaterra;
20/06 - 16:00hs - Kaiserslautern - Paraguai 2 x 0 Trinidad e Tobago;
Classificados: Inglaterra em primeiro e Suécia em segundo.
Grupo C: Argentina, Holanda, Sérvia e Montenegro e Costa do Marfim
10/06 - 16:00hs - Hamburgo - Argentina 2 x 1 Costa do Marfim: a Argentina jogou para o gasto, mostrou habilidade mas recuou depois de abrir dois gols de vantagem; o time de Drogba cresceu e quase empatou;
11/06 - 10:00hs - Leipzig - Sérvia e Montenegro 0 x 1 Holanda: jogo fraco; os únicos destaque foram o atacante Robben da Holanda e as brigas internas dos sérvios e montenegrinos;
16/06 - 10:00hs - Gelsenkirchen - Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro: show argentino; até o segundo gol o jogo estava razoavelmente equilibrado, mas à partir do terceiro, a Argentina jogou sozinha e só não fez mais gols por que teve dó;
16/06 - 13:00hs - Stuttgart - Holanda 2 x 1 Costa do Marfim;
21/06 - 16:00hs - Frankfurt - Holanda 0 x 0 Argentina;
21/06 - 16:00hs - Costa do Marfim 3 x 2 Sérvia e Montenegro;
Classificados: Argentina em primeiro e Holanda em segundo.
Grupo D: México, Irã, Angola e Portugal
11/06 - 13:00hs - Nuremberg - México 3 x 1 Irã: jogo surpreendentemente equilibrado, decidido na efetividade dos atacantes e na espetacular performance do goleiro mexicano;
11/06 - 16:00hs - Colônia - Angola 0 x 1 Portugal: coisa horrorosa e sonolenta; Portugal marcou logo no início e desistiu do jogo contra a pior seleção da Copa;
16/06 - 16:00hs - Hannover - México 0 x 0 Angola: outro jogo horroroso onde o México mostrou que as outras seleções não deveriam temê-lo;
17/06 - 10:00hs - Frankfurt - Portugal 2 x 0 Irã: um Portugal um pouco mais aplicado e um jogo bem mais duro; dois gols no segundo tempo, Irã eliminado e Angola ainda com chances;
21/06 - 11:00hs - Gelsenkirchen - Portugal 2 x 1 México;
21/06 - 11:00hs - Leipzig - Irã 1 x 1 Angola;
Classificados: Portugal em primeiro e Máxico em segundo.
Grupo E: Itália, Gana, Estados Unidos e República Tcheca
12/06 – 16:00hs – Hannover – Itália 2 x 0 Gana: jogo duro e parelho; a defesa italiana contra o toque de bola africano; o resultado teria sido outro se não fosse a “extraordinária” atuação do brasileiro Carlos Eugênio Simon, aquele mesmo, ao não marcar dois pênaltis claros para Gana;
12/06 – 13:00hs – Gelsenkirchen – Estados Unidos 0 x 3 República Tcheca;
17/06 – 16:00hs – Kaiserslautern – Itália 1 x 1 Estados Unidos: outro jogo duro onde a Itália não se encontrou e só não perdeu devido à ingenuidade dos americanos que tiveram dois jogadores expulsos quando dominavam o jogo;
17/06 – 13:00hs – Colônia - República Tcheca 0 x 2 Gana: uma prova européia de que salto alto perde jogo; Gana jogou e os tchecos assistiram e começaram a dar adeus à Copa;
22/06 – 11:00hs – Hamburgo - República Tcheca 0 x 2 Itália;
22/06 – 11:00hs – Nuremberg – Gana 2 x 1 Estados Unidos;
Classificados: Itália em primeiro e Gana em segundo.
Grupo F: Brasil, Croácia, Austrália e Japão:
12/06 – 10:00hs – Kaiserslautern – Austrália 3 x 1 Japão;
13/06 – 16:00hs – Berlim – Brasil 1 x 0 Croácia: um mau começo de Copa para a Seleção; o time não conseguiu fugir à marcação croata e só ganhou em um lance iluminado do Príncipe Kaká; é necessário agradecer também à ruindade croata;
18/06 – 10:00hs – Nuremberg – Japão 0 x 0 Croácia;
18/06 – 13:00hs – Munique – Brasil 2 x 0 Austrália: mais um jogo de má qualidade com o Brasil achando dois gols (Adriano e Fred) e devendo a vitória a uma atuação memorável do goleiro Dida; a situação estava ruim, mas as vitórias acalmavam os ânimos;
22/06 – 16:00hs – Dortmund – Japão 1 x 4 Brasil: a Seleção entrou com o time reserva por já estar classificada, mas o técnico Parreira acabou com um grande problema nas mãos ao ver a movimentação e o bom futebol apresentado; saíram Cafu, Roberto Carlos, Émerson, Zé Roberto e Adriano e entraram Cicinho, Gilberto, Gilberto Silva, Juninho Pernambucano e Robinho; até o Rogério Ceno jogou alguns minutos e o time começou perdendo com um golaço do Japão; mas ainda no primeiro tempo o Ronalducho marcou depois de um memorável passe de cabeça do Cicinho; o próprio Ronalducho, Juninho e Gilberto completaram a goleada; havia esperanças para o bom futebol;
22/06 – 16:00hs – Stuttgart – Croácia 2 x 2 Austrália;
Classificados: Brasil em primeiro e Austrália em segundo.
Grupo G: França, Suíça, Coréia do Sul e Togo:
13/06 – 13:00hs – Stuttgart – França 0 x 0 Suiça: jogo fraco e sem brilho; nenhuma das seleções mereceu vencer; a França chegava à quarta partida sem marcar um gol sequer em Copas;
13/06 – 10:00hs – Frankfurt – Coréia do Sul 2 x 1 Togo;
18/06 – 16:00hs – Leipzig – França 1 x Coréia do Sul: finalmente saiu o gol da França, mas não foi dessa vez que eles conseguiram vencer;
19/06 – 10:00hs – Dortmund – Togo 0 x 2 Suiça;
23/06 – 16:00hs – Colônia – Togo 0 x 2 França;
23/06 – 16:00hs – Hannover – Suíça 2 x 0 Coréia do Sul;
Classificados: Suiça em primeiro e França em segundo.
Grupo H: Espanha, Ucrânia, Tunísia e Arábia Saudita:
14/06 – 10:00hs – Leipzig – Espanha 4 x 0 Ucrânia;
14/06 – 13:00hs – Munique – Tunísia 2 x 2 Arábia Saudita;
19/06 – 16:00hs – Stuttgart – Espanha 3 x 1 Tunísia;
19/06 – 13:00hs – Hamburgo – Arábia Saudita 0 x 4 Ucrânia;;
23/06 – 11:00hs – Kaiserslautern - Arábia Saudita 0 x 1 Espanha;
23/06 – 11:00hs – Berlim – Ucrânia 1 x 0 Tunísia;
Classificados: Espanha em primeiro e Ucrânia em segundo.
Oitavas de final:
24/06 – 12:00hs – Munique – Alemanha 2 x 0 Suécia: o jogo terminou em 10 minutos com os dois gols de Podolski; no resto do tempo, a Alemanha se exibiu para a torcida e conquistou o apoio que precisava para crescer;
24/06 – 16:00hs – Leipzig – Argentina 2 x 1 México: jogo duríssimo onde a Argentina saiu perdendo, empatou logo depois e só conseguiu a vitória na prorrogação com um golaço de Maxi Rodriguez;
25/06 – 12:00hs – Stuttgart – Inglaterra 1 x 0 Equador: jogo truncado e chato; o Equador mereceu perder pela incompetência dos seus atacantes; Beckham foi a atração, tanto pelo golaço de falta, quanto pelos vômitos na beira do campo; substituído, saiu aplaudido;
25/06 – 16:00hs – Nuremberg – Portugal 1 x 0 Holanda: uma verdadeira batalha, com duas expulsões de cada lado e apenas um gol para definir a partida; tudo poderia ter sido diferente se o juiz tivesse expulsado o zagueiro Boularouz logo no começo por uma entrada criminosa no firuleiro Cristiano Ronaldo; Felipão mostrou que tudo vale a pena para ganhar o jogo;
26/06 – 12:00hs – Kaiserslautern – Itália 1 x 0 Austrália: a Itália melhorou um pouco, mas ainda sofreu para ganhar; se não fosse a providencial ajuda do juiz ao marcar um pênalti inexistente no último minuto do jogo, a coisa poderia ter complicado;
26/06 – 16:00hs – Colônia – Suíça 0 x 0 Ucrânia (nos pênaltis, 0 x 3): péssimo jogo; pena que não era possível eliminar os dois; a Suíça foi embora por não ter treinado pênaltis;
27/06 – 12:00hs – Dortmund – Brasil 3 x 0 Gana: um golaço do Ronalducho, um gol impedido de Adriano, um lançamento primoroso do Ricardinho para um gol do Zé Roberto e um caminhão de chutes errados dos atacantes de Gana; este foi o resumo do jogo onde o Parreira voltou com os “titulares” e o time voltou a jogar mal; mais uma vez a vitória distraiu o povo;
27/06 – 16:00hs – Hannover – Espanha 1 x 3 França: e a França finalmente acordou; tudo graças a Zizou que bateu no peito e passou por cima da Espanha quase que sozinho; a França virou o jogo e despachou o jovem time da Espanha; mais uma vez os espanhóis mostraram que não foram feitos para ganhar;
Classificados: Alemanha, Argentina, Inglaterra, Portugal, Itália, Ucrânia, Brasil e França.
Quartas de final:
30/06 – 12:00hs – Berlim – Alemanha 1 x 1 Argentina (nos pênaltis, 4 x 2): a Argentina saiu na frente e foi melhor durante quase todo o jogo, mas o técnico abdicou do jogo e trocou Riquelme por Cambiasso no meio do segundo tempo; foi um erro fatal; a Alemanha achou o gol de empate e segurou a Argentina até os pênaltis; aí valeu a eficiência do time que melhor chuta de fora da área no mundo; o melhor futebol da Copa estava fora;
30/06 – 16:00hs – Hamburgo – Itália 3 x 0 Ucrânia: show de Pirlo e goleada Italiana; Zambrotta fez um golaço e Toni marcou dois; o time de Shevchenko até que tentou reagir, mas o goleiro Buffon fez milagres e garantiu a classificação da Azzurra; foi a primeira demonstração de bom futebol dos italianos;
01/07 – 12:00hs – Gelsenkirchen – Inglaterra 0 x 0 Portugal (nos pênaltis, 1 x 3): o time de Felipão seguiu derrubando tudo e passou pelos ingleses; o jogo não teve nada de espetacular, mas a vitória veio e é isso que interessava para os patrícios; o goleiro Ricardo foi o herói ao defender três pênaltis; louros para Felipão que bancou a sua escalação e deixou o veterano Vítor Baía no banco; mais uma vez Beckham chorou uma eliminação; provavelmente pela última vez na carreira;
01/07 – 16:00hs – Frankfurt – Brasil 0 x 1 França: o mesmo time, o mesmo futebol, os mesmos erros, a mesma apatia, a mesma desmotivação; quase tudo igual, com exceção do adversário; Zizou deu show, chapéu, roulette, drible da vaca e passe para gol; Makelele e Vieira não deixaram que o Brasil jogasse; Barthez fez somente uma defesa em 90 minutos; choveram desculpas, justificativas e discursos empolados; só faltaram lágrimas e vontade; aparentemente, a era Parreira chega ao fim com mais uma derrota para os franceses; o Brasil vira freguês, mas a esperança de uma reformulação e de um melhor resultado para a África do Sul existe;
Classificados: Alemanha, Itália, Portugal e França.
Semi-finais:
04/07 – 16:00hs – Dortmund – Alemanha 0 x 2 Itália: um jogo muito disputado e cheio de alternativas; a definição veio no final da prorrogação e se deveu ao talento de Pirlo e ao cansaço alemão; um passe memorável e um chute espetacular de Grosso selaram o destino dos donos da casa; no desespero, o time de Klinsmann foi ao ataque e Del Piero fez um belo gol depois de um lindo passe de Gilardino; mais uma final na vida da Itália;
05/07 – 16:00hs – Munique – Portugal 0 x 1 França: mais uma vez Zizou; desta vez de pênalti; a França segurou o time de Felipão e aproveitou umas da únicas oportunidades que teve; fim de jogo e lágrimas para os lusos; Zizou encerraria a carreira na final da Copa;
Classificados: Itália e França.
Disputa de terceiro lugar:
08/07 – 16:00hs – Stuttgart – Alemanha 3 x 1 Portugal: a Alemanha foi melhor, mas Portugal não merecia um placar deste tamanho; o herói Ricardo falhou no primeiro gol de Schweinsteiger, mas não teve culpa nos outros; festa alemã com o terceiro lugar dos meninos de Klinsi;
Terceiro lugar: Alemanha
Quarto lugar: Portugal
Final:
09/07 – 15:00hs – Berlim – Itália 1 x 1 França (nos pênaltis, 5 x 3): um jogaço, brigado como nunca se viu; muitas alternativas e emoções; a França saiu na frente com Zizou e a Itália empatou ainda no primeiro tempo com Matterazzi; o resto do jogo mostrou a França atacando e a Itália se defendendo; como a segunda foi mais eficiente que a primeira, o jogo foi definido nos pênaltis; mas ainda na prorrogação, Zizou encerrou a carreira com uma cabeçada no peito de Matterazzi; na disputa de penalidades, uma Itália 100% levou o tetra e parou Roma;
Campeão: Itália
Vice-campeão: França
Artilheiro: Klose da Alemanha com cinco gols.
E que na África do Sul eu possa ver algum jogo in loco!
Primeira fase:
Grupo A: Alemanha, Polônia, Equador e Costa Rica
09/06 - 13:00hs - Munique - Alemanha 4 x 2 Costa Rica: jogo de abertura, morno mas com gols; o time da casa mostrou serviço logo de cara;
09/06 - 16:00hs - Gelsenkirchen - Polônia 0 x 2 Equador: em um jogo fraco tecnicamente, o time sulamericano surpreende e despacha os poloneses;
14/06 - 16:00hs - Dortmund - Alemanha 1 x 0 Polônia;
15/06 - 10:00hs - Hamburgo - Equador 3 x 0 Costa Rica: outro jogo fraco e com o Equador não fazendo mais do que a sua obrigação;
20/06 - 11:00hs - Berlim - Equador 0 x 3 Alemanha;
20/06 - 11:00hs - Hanover - Costa Rica 1 x 2 Polônia;
Classificados: Alemanha em primeiro lugar e Equador em segundo.
Grupo B: Inglaterra, Paraguai, Trinidad e Tobago e Suécia
10/06 - 10:00hs - Frankfurt - Inglaterra 1 x 0 Paraguai: jogo sofrível com um gol contra do Gamarra para salvar a pátria;
10/06 - 13:00hs - Trinidad e Tobago 0 x 0 Suécia;
15/06 - 13:00hs - Nuremberg - Inglaterra 2 x 0 Trinidad e Tobago: foi preciso fazer falta para que a Inglaterra abrisse o placar contra a fraquíssima seleção de Trinidade e Tobago;
15/06 - 16:00hs - Berlim - Suécia 1 x 0 Paraguai: gol chorado no fim de um jogo novamente ruim eliminou os paraguaios da Copa;
20/06 - 16:00hs - Colônia - Suécia 2 x 2 Inglaterra;
20/06 - 16:00hs - Kaiserslautern - Paraguai 2 x 0 Trinidad e Tobago;
Classificados: Inglaterra em primeiro e Suécia em segundo.
Grupo C: Argentina, Holanda, Sérvia e Montenegro e Costa do Marfim
10/06 - 16:00hs - Hamburgo - Argentina 2 x 1 Costa do Marfim: a Argentina jogou para o gasto, mostrou habilidade mas recuou depois de abrir dois gols de vantagem; o time de Drogba cresceu e quase empatou;
11/06 - 10:00hs - Leipzig - Sérvia e Montenegro 0 x 1 Holanda: jogo fraco; os únicos destaque foram o atacante Robben da Holanda e as brigas internas dos sérvios e montenegrinos;
16/06 - 10:00hs - Gelsenkirchen - Argentina 6 x 0 Sérvia e Montenegro: show argentino; até o segundo gol o jogo estava razoavelmente equilibrado, mas à partir do terceiro, a Argentina jogou sozinha e só não fez mais gols por que teve dó;
16/06 - 13:00hs - Stuttgart - Holanda 2 x 1 Costa do Marfim;
21/06 - 16:00hs - Frankfurt - Holanda 0 x 0 Argentina;
21/06 - 16:00hs - Costa do Marfim 3 x 2 Sérvia e Montenegro;
Classificados: Argentina em primeiro e Holanda em segundo.
Grupo D: México, Irã, Angola e Portugal
11/06 - 13:00hs - Nuremberg - México 3 x 1 Irã: jogo surpreendentemente equilibrado, decidido na efetividade dos atacantes e na espetacular performance do goleiro mexicano;
11/06 - 16:00hs - Colônia - Angola 0 x 1 Portugal: coisa horrorosa e sonolenta; Portugal marcou logo no início e desistiu do jogo contra a pior seleção da Copa;
16/06 - 16:00hs - Hannover - México 0 x 0 Angola: outro jogo horroroso onde o México mostrou que as outras seleções não deveriam temê-lo;
17/06 - 10:00hs - Frankfurt - Portugal 2 x 0 Irã: um Portugal um pouco mais aplicado e um jogo bem mais duro; dois gols no segundo tempo, Irã eliminado e Angola ainda com chances;
21/06 - 11:00hs - Gelsenkirchen - Portugal 2 x 1 México;
21/06 - 11:00hs - Leipzig - Irã 1 x 1 Angola;
Classificados: Portugal em primeiro e Máxico em segundo.
Grupo E: Itália, Gana, Estados Unidos e República Tcheca
12/06 – 16:00hs – Hannover – Itália 2 x 0 Gana: jogo duro e parelho; a defesa italiana contra o toque de bola africano; o resultado teria sido outro se não fosse a “extraordinária” atuação do brasileiro Carlos Eugênio Simon, aquele mesmo, ao não marcar dois pênaltis claros para Gana;
12/06 – 13:00hs – Gelsenkirchen – Estados Unidos 0 x 3 República Tcheca;
17/06 – 16:00hs – Kaiserslautern – Itália 1 x 1 Estados Unidos: outro jogo duro onde a Itália não se encontrou e só não perdeu devido à ingenuidade dos americanos que tiveram dois jogadores expulsos quando dominavam o jogo;
17/06 – 13:00hs – Colônia - República Tcheca 0 x 2 Gana: uma prova européia de que salto alto perde jogo; Gana jogou e os tchecos assistiram e começaram a dar adeus à Copa;
22/06 – 11:00hs – Hamburgo - República Tcheca 0 x 2 Itália;
22/06 – 11:00hs – Nuremberg – Gana 2 x 1 Estados Unidos;
Classificados: Itália em primeiro e Gana em segundo.
Grupo F: Brasil, Croácia, Austrália e Japão:
12/06 – 10:00hs – Kaiserslautern – Austrália 3 x 1 Japão;
13/06 – 16:00hs – Berlim – Brasil 1 x 0 Croácia: um mau começo de Copa para a Seleção; o time não conseguiu fugir à marcação croata e só ganhou em um lance iluminado do Príncipe Kaká; é necessário agradecer também à ruindade croata;
18/06 – 10:00hs – Nuremberg – Japão 0 x 0 Croácia;
18/06 – 13:00hs – Munique – Brasil 2 x 0 Austrália: mais um jogo de má qualidade com o Brasil achando dois gols (Adriano e Fred) e devendo a vitória a uma atuação memorável do goleiro Dida; a situação estava ruim, mas as vitórias acalmavam os ânimos;
22/06 – 16:00hs – Dortmund – Japão 1 x 4 Brasil: a Seleção entrou com o time reserva por já estar classificada, mas o técnico Parreira acabou com um grande problema nas mãos ao ver a movimentação e o bom futebol apresentado; saíram Cafu, Roberto Carlos, Émerson, Zé Roberto e Adriano e entraram Cicinho, Gilberto, Gilberto Silva, Juninho Pernambucano e Robinho; até o Rogério Ceno jogou alguns minutos e o time começou perdendo com um golaço do Japão; mas ainda no primeiro tempo o Ronalducho marcou depois de um memorável passe de cabeça do Cicinho; o próprio Ronalducho, Juninho e Gilberto completaram a goleada; havia esperanças para o bom futebol;
22/06 – 16:00hs – Stuttgart – Croácia 2 x 2 Austrália;
Classificados: Brasil em primeiro e Austrália em segundo.
Grupo G: França, Suíça, Coréia do Sul e Togo:
13/06 – 13:00hs – Stuttgart – França 0 x 0 Suiça: jogo fraco e sem brilho; nenhuma das seleções mereceu vencer; a França chegava à quarta partida sem marcar um gol sequer em Copas;
13/06 – 10:00hs – Frankfurt – Coréia do Sul 2 x 1 Togo;
18/06 – 16:00hs – Leipzig – França 1 x Coréia do Sul: finalmente saiu o gol da França, mas não foi dessa vez que eles conseguiram vencer;
19/06 – 10:00hs – Dortmund – Togo 0 x 2 Suiça;
23/06 – 16:00hs – Colônia – Togo 0 x 2 França;
23/06 – 16:00hs – Hannover – Suíça 2 x 0 Coréia do Sul;
Classificados: Suiça em primeiro e França em segundo.
Grupo H: Espanha, Ucrânia, Tunísia e Arábia Saudita:
14/06 – 10:00hs – Leipzig – Espanha 4 x 0 Ucrânia;
14/06 – 13:00hs – Munique – Tunísia 2 x 2 Arábia Saudita;
19/06 – 16:00hs – Stuttgart – Espanha 3 x 1 Tunísia;
19/06 – 13:00hs – Hamburgo – Arábia Saudita 0 x 4 Ucrânia;;
23/06 – 11:00hs – Kaiserslautern - Arábia Saudita 0 x 1 Espanha;
23/06 – 11:00hs – Berlim – Ucrânia 1 x 0 Tunísia;
Classificados: Espanha em primeiro e Ucrânia em segundo.
Oitavas de final:
24/06 – 12:00hs – Munique – Alemanha 2 x 0 Suécia: o jogo terminou em 10 minutos com os dois gols de Podolski; no resto do tempo, a Alemanha se exibiu para a torcida e conquistou o apoio que precisava para crescer;
24/06 – 16:00hs – Leipzig – Argentina 2 x 1 México: jogo duríssimo onde a Argentina saiu perdendo, empatou logo depois e só conseguiu a vitória na prorrogação com um golaço de Maxi Rodriguez;
25/06 – 12:00hs – Stuttgart – Inglaterra 1 x 0 Equador: jogo truncado e chato; o Equador mereceu perder pela incompetência dos seus atacantes; Beckham foi a atração, tanto pelo golaço de falta, quanto pelos vômitos na beira do campo; substituído, saiu aplaudido;
25/06 – 16:00hs – Nuremberg – Portugal 1 x 0 Holanda: uma verdadeira batalha, com duas expulsões de cada lado e apenas um gol para definir a partida; tudo poderia ter sido diferente se o juiz tivesse expulsado o zagueiro Boularouz logo no começo por uma entrada criminosa no firuleiro Cristiano Ronaldo; Felipão mostrou que tudo vale a pena para ganhar o jogo;
26/06 – 12:00hs – Kaiserslautern – Itália 1 x 0 Austrália: a Itália melhorou um pouco, mas ainda sofreu para ganhar; se não fosse a providencial ajuda do juiz ao marcar um pênalti inexistente no último minuto do jogo, a coisa poderia ter complicado;
26/06 – 16:00hs – Colônia – Suíça 0 x 0 Ucrânia (nos pênaltis, 0 x 3): péssimo jogo; pena que não era possível eliminar os dois; a Suíça foi embora por não ter treinado pênaltis;
27/06 – 12:00hs – Dortmund – Brasil 3 x 0 Gana: um golaço do Ronalducho, um gol impedido de Adriano, um lançamento primoroso do Ricardinho para um gol do Zé Roberto e um caminhão de chutes errados dos atacantes de Gana; este foi o resumo do jogo onde o Parreira voltou com os “titulares” e o time voltou a jogar mal; mais uma vez a vitória distraiu o povo;
27/06 – 16:00hs – Hannover – Espanha 1 x 3 França: e a França finalmente acordou; tudo graças a Zizou que bateu no peito e passou por cima da Espanha quase que sozinho; a França virou o jogo e despachou o jovem time da Espanha; mais uma vez os espanhóis mostraram que não foram feitos para ganhar;
Classificados: Alemanha, Argentina, Inglaterra, Portugal, Itália, Ucrânia, Brasil e França.
Quartas de final:
30/06 – 12:00hs – Berlim – Alemanha 1 x 1 Argentina (nos pênaltis, 4 x 2): a Argentina saiu na frente e foi melhor durante quase todo o jogo, mas o técnico abdicou do jogo e trocou Riquelme por Cambiasso no meio do segundo tempo; foi um erro fatal; a Alemanha achou o gol de empate e segurou a Argentina até os pênaltis; aí valeu a eficiência do time que melhor chuta de fora da área no mundo; o melhor futebol da Copa estava fora;
30/06 – 16:00hs – Hamburgo – Itália 3 x 0 Ucrânia: show de Pirlo e goleada Italiana; Zambrotta fez um golaço e Toni marcou dois; o time de Shevchenko até que tentou reagir, mas o goleiro Buffon fez milagres e garantiu a classificação da Azzurra; foi a primeira demonstração de bom futebol dos italianos;
01/07 – 12:00hs – Gelsenkirchen – Inglaterra 0 x 0 Portugal (nos pênaltis, 1 x 3): o time de Felipão seguiu derrubando tudo e passou pelos ingleses; o jogo não teve nada de espetacular, mas a vitória veio e é isso que interessava para os patrícios; o goleiro Ricardo foi o herói ao defender três pênaltis; louros para Felipão que bancou a sua escalação e deixou o veterano Vítor Baía no banco; mais uma vez Beckham chorou uma eliminação; provavelmente pela última vez na carreira;
01/07 – 16:00hs – Frankfurt – Brasil 0 x 1 França: o mesmo time, o mesmo futebol, os mesmos erros, a mesma apatia, a mesma desmotivação; quase tudo igual, com exceção do adversário; Zizou deu show, chapéu, roulette, drible da vaca e passe para gol; Makelele e Vieira não deixaram que o Brasil jogasse; Barthez fez somente uma defesa em 90 minutos; choveram desculpas, justificativas e discursos empolados; só faltaram lágrimas e vontade; aparentemente, a era Parreira chega ao fim com mais uma derrota para os franceses; o Brasil vira freguês, mas a esperança de uma reformulação e de um melhor resultado para a África do Sul existe;
Classificados: Alemanha, Itália, Portugal e França.
Semi-finais:
04/07 – 16:00hs – Dortmund – Alemanha 0 x 2 Itália: um jogo muito disputado e cheio de alternativas; a definição veio no final da prorrogação e se deveu ao talento de Pirlo e ao cansaço alemão; um passe memorável e um chute espetacular de Grosso selaram o destino dos donos da casa; no desespero, o time de Klinsmann foi ao ataque e Del Piero fez um belo gol depois de um lindo passe de Gilardino; mais uma final na vida da Itália;
05/07 – 16:00hs – Munique – Portugal 0 x 1 França: mais uma vez Zizou; desta vez de pênalti; a França segurou o time de Felipão e aproveitou umas da únicas oportunidades que teve; fim de jogo e lágrimas para os lusos; Zizou encerraria a carreira na final da Copa;
Classificados: Itália e França.
Disputa de terceiro lugar:
08/07 – 16:00hs – Stuttgart – Alemanha 3 x 1 Portugal: a Alemanha foi melhor, mas Portugal não merecia um placar deste tamanho; o herói Ricardo falhou no primeiro gol de Schweinsteiger, mas não teve culpa nos outros; festa alemã com o terceiro lugar dos meninos de Klinsi;
Terceiro lugar: Alemanha
Quarto lugar: Portugal
Final:
09/07 – 15:00hs – Berlim – Itália 1 x 1 França (nos pênaltis, 5 x 3): um jogaço, brigado como nunca se viu; muitas alternativas e emoções; a França saiu na frente com Zizou e a Itália empatou ainda no primeiro tempo com Matterazzi; o resto do jogo mostrou a França atacando e a Itália se defendendo; como a segunda foi mais eficiente que a primeira, o jogo foi definido nos pênaltis; mas ainda na prorrogação, Zizou encerrou a carreira com uma cabeçada no peito de Matterazzi; na disputa de penalidades, uma Itália 100% levou o tetra e parou Roma;
Campeão: Itália
Vice-campeão: França
Artilheiro: Klose da Alemanha com cinco gols.
sexta-feira, julho 14, 2006
"Quem sabe na próxima"
Teriam sido mais ou menos estas as palavras do nosso querido Sargento Scolari ao ser convidado para reassumir o comando da Seleção Brasileira.
E a recusa estaria diretamente ligada à falta de vontade da Senhora Scolari em retornar ao Patropi.
Pelo menos foi isso que o Globo publicou.
Vai saber.
E a recusa estaria diretamente ligada à falta de vontade da Senhora Scolari em retornar ao Patropi.
Pelo menos foi isso que o Globo publicou.
Vai saber.
quinta-feira, julho 13, 2006
Veto
E o digníssimo Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, declarou ao Lancepress que o Maracanã estaria vetado para receber jogos de Copa por se tratar de uma peça de museu.
Triste fim para o Maraca que já foi o maior do mundo e assitiu aos shows de gente como Garrincha, Nilton Santos e Romário.
Triste fim para o Maraca que já foi o maior do mundo e assitiu aos shows de gente como Garrincha, Nilton Santos e Romário.
Exportação
E não é que a Copa da Alemanha foi mesmo um sucesso?
Se não fosse assim, por que o governo da África do Sul, estaria acordando a consultoria dos alemães para organizar a primeira Copa no continente africano?
Pelo menos é isso que a BBC Brasil divulgou hoje.
Pensando bem, é bom mesmo contar com a eficiência dos europeus, mesmo que a Copa se realize bem longe do Velho Mundo.
Tudo para não ter outra Copa nos Estados Unidos, como cogitou a mesma nota.
Seguindo nossa tradição de "re-uso" de idéias, o suposto Comitê Organizador da suposta Copa realizada no Brasil em 2014 também contaria com a ajudinha dos meninos do Kaiser.
Mas até lá muita pizza deve rolar e não é bom reservar seu ingresso neste momento.
Se não fosse assim, por que o governo da África do Sul, estaria acordando a consultoria dos alemães para organizar a primeira Copa no continente africano?
Pelo menos é isso que a BBC Brasil divulgou hoje.
Pensando bem, é bom mesmo contar com a eficiência dos europeus, mesmo que a Copa se realize bem longe do Velho Mundo.
Tudo para não ter outra Copa nos Estados Unidos, como cogitou a mesma nota.
Seguindo nossa tradição de "re-uso" de idéias, o suposto Comitê Organizador da suposta Copa realizada no Brasil em 2014 também contaria com a ajudinha dos meninos do Kaiser.
Mas até lá muita pizza deve rolar e não é bom reservar seu ingresso neste momento.
quarta-feira, julho 12, 2006
E o pano da manga não acaba
Bomba no mundo do futebol!!!
As notícias da AFP de hoje falam sobre uma eventual anulação da final da Copa por conta do uso ilegal de vídeo para justificar a expulsão de Zizou pela agressão a Matterazzi.
Aparentemente, nenhum dos quatro árbitros (daqui a pouco são onze) teria visto a agressão e somente após ver o replay do lance é que o quarto árbitro teria avisado o juiz e a expulsão teria acontecido.
Só para deixar o fato ainda mais cômico (ou trágico, decida quem quiser), a razão para esse salseiro todo pode ser exatamente a recusa quase que irracional da FIFA em utilizar recursos eletrônicos para suportar as decisões dos árbitros.
Se era proibido e foi utilizado, a chance de reviravoltas é grande e o processo aberto por um advogado francês pode mesmo ser bem sucedido.
Além disso, foi iniciado um processo interno da FIFA para apurar eventual conteúdo racista nas ofensas de Matterazzi. Segundo a revista alemã Bild, se confirmado o racismo, pode ser aberto outro caminho para anular o jogo e fazer a Copa durar um pouco mais.
Será que a carreira de Zizou terá ainda mais um ato?
Aguardemos o que acontece.
Só quero ver o que a FIFA vai dizer aos 700 mil italianos que receberam a seleção campeã e que seguem festejando em uma celebração de duração praticamente bahiana.
As notícias da AFP de hoje falam sobre uma eventual anulação da final da Copa por conta do uso ilegal de vídeo para justificar a expulsão de Zizou pela agressão a Matterazzi.
Aparentemente, nenhum dos quatro árbitros (daqui a pouco são onze) teria visto a agressão e somente após ver o replay do lance é que o quarto árbitro teria avisado o juiz e a expulsão teria acontecido.
Só para deixar o fato ainda mais cômico (ou trágico, decida quem quiser), a razão para esse salseiro todo pode ser exatamente a recusa quase que irracional da FIFA em utilizar recursos eletrônicos para suportar as decisões dos árbitros.
Se era proibido e foi utilizado, a chance de reviravoltas é grande e o processo aberto por um advogado francês pode mesmo ser bem sucedido.
Além disso, foi iniciado um processo interno da FIFA para apurar eventual conteúdo racista nas ofensas de Matterazzi. Segundo a revista alemã Bild, se confirmado o racismo, pode ser aberto outro caminho para anular o jogo e fazer a Copa durar um pouco mais.
Será que a carreira de Zizou terá ainda mais um ato?
Aguardemos o que acontece.
Só quero ver o que a FIFA vai dizer aos 700 mil italianos que receberam a seleção campeã e que seguem festejando em uma celebração de duração praticamente bahiana.
terça-feira, julho 11, 2006
Recepções latinas
Poderia ter sido diferente.
Se o título tivesse ficado com outro país e a Seleção deles tivesse apresentado um futebol preguiçoso e sem resultados, talvez os tomates podres tivessem substituído o papel picado e os palavrões tivessem superado os gritos de apoio e veneração.
Digo isso por que esse tipo de recepção já aconteceu com a Azzurra, o que não nos inocenta da revolta com que recebemos os comandados do Parreira, mas ameniza a fúria que já não nos parece tão original.
Por que, convenhamos, ser uma cópia até na forma de protestar, ninguém merece.
Mas para sorte deles, o tetra é italiano, o povo está feliz e até o escândalo da manipulação de resultados ficou um pouco menos horroroso.
A Copa do Mundo está ajudando o futebol na Itália a pensar no futuro e buscar forças para se reerguer. Sim, por que ter a Juve, o Milan, a Fiorentina e a Lazio rebaixadas vai enfraquecer demais o campeonato nacional e a perspectiva de resultados pífios nas competições continentais é muito grande.
Mas tudo tem remédio e neste caso parece que isso passa mesmo pela eliminação da impunidade. Se fez, tem que pagar, diferente de um certo país sul-americano onde a pizza é a comida preferida e a renúncia é a saída mais adequada para fugir de prisões e poder se candidatar novamente neste ano.
Mas um dia isso acaba, nem que seja na bala.
Enquanto isso em Paris, Chirac recebe os vice-campeões e rasga a seda com Zizou. Segundo ele, não é essa expulsão que vai manchar a carreira de um homem que se tornou símbolo de vitória para todo um país.
É certo que as últimas notícias da Itália dão conta que Zizou teria sido nojentamente arrogante com Matterazzi e que por isso o italiano o teria ofendido, mas gosto muito do estilo elegante do francês para deixar de admirá-lo.
Se ele disse mesmo ao italiano para esperar pelo fim do jogo para pegar a camisa do 10 da França, as ofensas foram apropriadas e a expulsão, mais do que justa.
Até entre os gênios, aqui se faz, aqui se paga.
Se o título tivesse ficado com outro país e a Seleção deles tivesse apresentado um futebol preguiçoso e sem resultados, talvez os tomates podres tivessem substituído o papel picado e os palavrões tivessem superado os gritos de apoio e veneração.
Digo isso por que esse tipo de recepção já aconteceu com a Azzurra, o que não nos inocenta da revolta com que recebemos os comandados do Parreira, mas ameniza a fúria que já não nos parece tão original.
Por que, convenhamos, ser uma cópia até na forma de protestar, ninguém merece.
Mas para sorte deles, o tetra é italiano, o povo está feliz e até o escândalo da manipulação de resultados ficou um pouco menos horroroso.
A Copa do Mundo está ajudando o futebol na Itália a pensar no futuro e buscar forças para se reerguer. Sim, por que ter a Juve, o Milan, a Fiorentina e a Lazio rebaixadas vai enfraquecer demais o campeonato nacional e a perspectiva de resultados pífios nas competições continentais é muito grande.
Mas tudo tem remédio e neste caso parece que isso passa mesmo pela eliminação da impunidade. Se fez, tem que pagar, diferente de um certo país sul-americano onde a pizza é a comida preferida e a renúncia é a saída mais adequada para fugir de prisões e poder se candidatar novamente neste ano.
Mas um dia isso acaba, nem que seja na bala.
Enquanto isso em Paris, Chirac recebe os vice-campeões e rasga a seda com Zizou. Segundo ele, não é essa expulsão que vai manchar a carreira de um homem que se tornou símbolo de vitória para todo um país.
É certo que as últimas notícias da Itália dão conta que Zizou teria sido nojentamente arrogante com Matterazzi e que por isso o italiano o teria ofendido, mas gosto muito do estilo elegante do francês para deixar de admirá-lo.
Se ele disse mesmo ao italiano para esperar pelo fim do jogo para pegar a camisa do 10 da França, as ofensas foram apropriadas e a expulsão, mais do que justa.
Até entre os gênios, aqui se faz, aqui se paga.
segunda-feira, julho 10, 2006
E deu Itália
Em uma final brigada (literalmente) e disputada com qualidade como não se via há tempos, a Azzurra levou seu quarto título mundial e novamente está nos calcanhares do Brasil, como aconteceu em 82.
Tudo bem que naquela época nós éramos tri e deixamos de ser o país com mais títulos, mas acho que devemos tomar isso como lição e deixar de achar que o jogo está ganho antes de começar.
Acho que a França de Zizou foi melhor durante todo o segundo tempo e durante quase toda a prorrogação, mas isso não foi suficiente.
O goleiro Buffon poderia ter merecido o prêmio de melhor jogador da partida, tal foi a sua contribuição para o resultado. O Pirlo é bom e esteve indiretamente envolvido em todos os lances de perigo da Itália, mas o Buffon parou a França e levou a partida aos pênaltis onde um azarado Trezeguet deixou a geração de Zizou e Thuram como vices.
Voltando à luta da final, hoje de manhã escutei um comentário do Leandro Quesada na Rádio Bandeirantes FM e resolvi colocá-lo aqui, tal a minha concordância com aquelas palavras.
Segundo ele, o Brasil deve aprender com os erros desta Copa e renovar a Seleção com jogadores que consigam aprender a vencer e a perder. Para os jogadores deste catado que chamaram de Seleção, ganhar ou perder significava a mesma coisa e isso é inadmissível.
Assim como é esquisita a declaração do lateral Roberto Carlos dizendo que a culpa pelo gol não é dele, que ficou com as mãos nos joelhos enquanto Henry fuzilava o Dida, mas sim do próprio goleiro e dos companheiros da defesa, que teriam combinado de fazer linha de impedimento e com isso anular o ataque francês.
Apesar de meio inapropriada, a declaração não é de todo absurda, já que dos oitos jogadores brasileiros que estavam no lance, cinco, incluindo o Roberto Carlos, ficaram parados em cima da linha da grande área enquanto os franceses se mexiam.
Para mim, o grande lance de tristeza da final foi a expulsão do genial Zizou. Ele esteve estranho durante toda a partida e a cobrança de pênalti a la Djalminha é prova disso.
A provocação do Matterazzi deve ter sido absurda para que um jogador normalmente calmo como ele tenha reagido daquela maneira, mas ele tinha que engolir em seco e mostra para o zagueiro italiano (um grande beque de fazenda, na minha opinião) que a categoria do marselhês era superior a tudo.
Pode ter sido mesmo uma ofensa grave à querida irmã do francês, mas ele podia ter se mantido em campo para inventar alguma genialidade definitiva ou mesmo participar da decisão por pênaltis.
Não é preciso ser francês para ter certeza da genialidade dele e graças à Comissão Técnica do Céu, Zizou, o melhor jogador dos últimos 20 anos, foi premiado com o vice-campeonato e com o prêmio de melhor jogador da Copa.
Au revoir, Zizou, nós, os apreciadores do futebol bem jogado, sentiremos a sua falta.
Tudo bem que naquela época nós éramos tri e deixamos de ser o país com mais títulos, mas acho que devemos tomar isso como lição e deixar de achar que o jogo está ganho antes de começar.
Acho que a França de Zizou foi melhor durante todo o segundo tempo e durante quase toda a prorrogação, mas isso não foi suficiente.
O goleiro Buffon poderia ter merecido o prêmio de melhor jogador da partida, tal foi a sua contribuição para o resultado. O Pirlo é bom e esteve indiretamente envolvido em todos os lances de perigo da Itália, mas o Buffon parou a França e levou a partida aos pênaltis onde um azarado Trezeguet deixou a geração de Zizou e Thuram como vices.
Voltando à luta da final, hoje de manhã escutei um comentário do Leandro Quesada na Rádio Bandeirantes FM e resolvi colocá-lo aqui, tal a minha concordância com aquelas palavras.
Segundo ele, o Brasil deve aprender com os erros desta Copa e renovar a Seleção com jogadores que consigam aprender a vencer e a perder. Para os jogadores deste catado que chamaram de Seleção, ganhar ou perder significava a mesma coisa e isso é inadmissível.
Assim como é esquisita a declaração do lateral Roberto Carlos dizendo que a culpa pelo gol não é dele, que ficou com as mãos nos joelhos enquanto Henry fuzilava o Dida, mas sim do próprio goleiro e dos companheiros da defesa, que teriam combinado de fazer linha de impedimento e com isso anular o ataque francês.
Apesar de meio inapropriada, a declaração não é de todo absurda, já que dos oitos jogadores brasileiros que estavam no lance, cinco, incluindo o Roberto Carlos, ficaram parados em cima da linha da grande área enquanto os franceses se mexiam.
Para mim, o grande lance de tristeza da final foi a expulsão do genial Zizou. Ele esteve estranho durante toda a partida e a cobrança de pênalti a la Djalminha é prova disso.
A provocação do Matterazzi deve ter sido absurda para que um jogador normalmente calmo como ele tenha reagido daquela maneira, mas ele tinha que engolir em seco e mostra para o zagueiro italiano (um grande beque de fazenda, na minha opinião) que a categoria do marselhês era superior a tudo.
Pode ter sido mesmo uma ofensa grave à querida irmã do francês, mas ele podia ter se mantido em campo para inventar alguma genialidade definitiva ou mesmo participar da decisão por pênaltis.
Não é preciso ser francês para ter certeza da genialidade dele e graças à Comissão Técnica do Céu, Zizou, o melhor jogador dos últimos 20 anos, foi premiado com o vice-campeonato e com o prêmio de melhor jogador da Copa.
Au revoir, Zizou, nós, os apreciadores do futebol bem jogado, sentiremos a sua falta.
sexta-feira, julho 07, 2006
O que ele fez de diferente?
quarta-feira, julho 05, 2006
Anestesia
"Os problemas voltaram, minha gente.
Todo mundo voltou a sofrer com os impostos, com a violência e com a impunidade que nos são características.
Tudo voltou a ser como antes depois que a Copa terminou para os melhores do mundo.
E como a gente não merecia destino como esse, viu!
Somos um povo sofrido demais para aguentar a decepção de ver nossos heróis serem injustamente derrotados novamente por aquele bando de velhos apreciadores de queijos fedidos!
Onde já se viu? Posso apostar que rolou uma venda de partida igualzinha à de 98!
Só isso explica como nosso perdeu!
Nós somos invencíveis! Somos os melhores do mundo! Somos penta!"
Talvez o discurso tenha sido um pouco diferente, menos fanático, mais coerente ou mesmo menos correto gramaticalmente, mas tenho certeza que todo mundo já ouviu algum dos nossos 180 milhões de técnicos de futebol tratando do assunto Copa do Mundo com uma visão muito parecida com essa.
Visão, no mínimo, míope, para não desrespeitar muito meus queridos companheiros de pouca visão.
Ainda ontem eu buscava os adjetivos mais apropriados para o futebol brasileiro junto de duas amigas que não são nem de longe enciclopédias de futebol.
É certo que eu ainda estou meio magoado pelo que vi contra a França, mas acho que o resultado não foi dos piores.
Eu e minhas amigas, mais eu do que elas, acabamos concluindo que o futebol brasileiro, aquele que se pratica na Seleção, não exatamente o que vemos em peladas, torneios da empresa ou jogos de solteiros contra casados é:
- individualista: por que os argentinos adoram nos chamar disso quando ganhamos alguma coisa;
- arrogante: por que seguimos achando que os adversários vão tremer ante a nossa camisa amarela e não precisamos nem entrar em campo;
- habilidoso: por que é e pronto;
- soberbo: por que a derrota nunca é uma possibilidade;
- burro: por que poucos, pouquíssimos se dão ao trabalho de traçar estratégias e estudar o adversário.
Não quero me juntar aos chatos que teimavam em torcer contra e nem àqueles ufanistas que conclamavam a pátria de chuteiras, mas me acho no direito de emitir minha opinião, mesmo que ela não seja ouvida por ninguém.
Por mais que eu goste de democracia, realmente acho desnecessário proclamar aos quatro ventos que deseje que a Seleção perca para que o povo passe a se dedicar aos problemas reais.
Discordo dos que usam a teoria do pão e circo para descrever os momentos de alegria do povo durante a Copa.
Acredito mesmo que ninguém deixa de viver ou de se preocupar com o cotidiano apenas por que o Ronalducho está batendo recordes ou por que Zizou destrói nosso time uma segunda vez.
Sou da turma dos que acham que futebol é alegria e diversão, eventualmente vício, mas nunca alienação.
É um esporte como qualquer outro, amado por milhões e ignorado pelos estadunidenses.
É uma coisa linda, mesmo quando não sai do zero a zero.
É uma das desculpas mais perfeitas que os heterosexuais têm para abraçar uma pessoa do mesmo sexo sem despertar conotações indesejadas.
É a minha maneira predileta de relaxar durante quase duas horas. Obviamente quando não estou transando ou devorando um bom risoto.
Se para alguns é uma anestesia geral, para mim não passa de um base leve o suficiente para tontear sem derrubar.
E eu desejo que nossos queridos Roberto Carlos e Cafu tenham aposentadorias muito felizes e saudáveis, já que gordas elas já serão com certeza.
Apesar dos serviços prestados à Seleção, é hora de darem lugar a pessoas mais motivadas e que precisem de algo mais do que bater recordes.
É gol, que felicidade! É gol, o meu time é a alegria da cidade!
Todo mundo voltou a sofrer com os impostos, com a violência e com a impunidade que nos são características.
Tudo voltou a ser como antes depois que a Copa terminou para os melhores do mundo.
E como a gente não merecia destino como esse, viu!
Somos um povo sofrido demais para aguentar a decepção de ver nossos heróis serem injustamente derrotados novamente por aquele bando de velhos apreciadores de queijos fedidos!
Onde já se viu? Posso apostar que rolou uma venda de partida igualzinha à de 98!
Só isso explica como nosso perdeu!
Nós somos invencíveis! Somos os melhores do mundo! Somos penta!"
Talvez o discurso tenha sido um pouco diferente, menos fanático, mais coerente ou mesmo menos correto gramaticalmente, mas tenho certeza que todo mundo já ouviu algum dos nossos 180 milhões de técnicos de futebol tratando do assunto Copa do Mundo com uma visão muito parecida com essa.
Visão, no mínimo, míope, para não desrespeitar muito meus queridos companheiros de pouca visão.
Ainda ontem eu buscava os adjetivos mais apropriados para o futebol brasileiro junto de duas amigas que não são nem de longe enciclopédias de futebol.
É certo que eu ainda estou meio magoado pelo que vi contra a França, mas acho que o resultado não foi dos piores.
Eu e minhas amigas, mais eu do que elas, acabamos concluindo que o futebol brasileiro, aquele que se pratica na Seleção, não exatamente o que vemos em peladas, torneios da empresa ou jogos de solteiros contra casados é:
- individualista: por que os argentinos adoram nos chamar disso quando ganhamos alguma coisa;
- arrogante: por que seguimos achando que os adversários vão tremer ante a nossa camisa amarela e não precisamos nem entrar em campo;
- habilidoso: por que é e pronto;
- soberbo: por que a derrota nunca é uma possibilidade;
- burro: por que poucos, pouquíssimos se dão ao trabalho de traçar estratégias e estudar o adversário.
Não quero me juntar aos chatos que teimavam em torcer contra e nem àqueles ufanistas que conclamavam a pátria de chuteiras, mas me acho no direito de emitir minha opinião, mesmo que ela não seja ouvida por ninguém.
Por mais que eu goste de democracia, realmente acho desnecessário proclamar aos quatro ventos que deseje que a Seleção perca para que o povo passe a se dedicar aos problemas reais.
Discordo dos que usam a teoria do pão e circo para descrever os momentos de alegria do povo durante a Copa.
Acredito mesmo que ninguém deixa de viver ou de se preocupar com o cotidiano apenas por que o Ronalducho está batendo recordes ou por que Zizou destrói nosso time uma segunda vez.
Sou da turma dos que acham que futebol é alegria e diversão, eventualmente vício, mas nunca alienação.
É um esporte como qualquer outro, amado por milhões e ignorado pelos estadunidenses.
É uma coisa linda, mesmo quando não sai do zero a zero.
É uma das desculpas mais perfeitas que os heterosexuais têm para abraçar uma pessoa do mesmo sexo sem despertar conotações indesejadas.
É a minha maneira predileta de relaxar durante quase duas horas. Obviamente quando não estou transando ou devorando um bom risoto.
Se para alguns é uma anestesia geral, para mim não passa de um base leve o suficiente para tontear sem derrubar.
E eu desejo que nossos queridos Roberto Carlos e Cafu tenham aposentadorias muito felizes e saudáveis, já que gordas elas já serão com certeza.
Apesar dos serviços prestados à Seleção, é hora de darem lugar a pessoas mais motivadas e que precisem de algo mais do que bater recordes.
É gol, que felicidade! É gol, o meu time é a alegria da cidade!
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