Um dia marcado por erros grosseiros de arbitragem que efetivamente afetaram o resultado das partidas. Uma verdadeira vergonha e um combustível incendiário para os defensores dos recursos eletrônicos e dos sistemas de "desafio" do tênis e do futebol americano.
1) Alemanha 4 - Inglaterra 1: tudo bem que os ingleses têm um time medíocre, que o Rooney não disse a que veio e que o Lampard só deveria entrar para bater faltas, mas se o juiz não tivesse deixado de validar o segundo gol inglês em uma bola que entrou mais de 30 centímetros, o resultado do jogo poderia ter sido outro. O placar apontava 2 a 1 para a Alemanha e faltavam poucos minutos para o fim do primeiro tempo. O empate não teria obrigado a Inglaterra a voltar para o segundo tempo completamente aberta e buscando o gol alemão. Mas como ele não veio, a abertura aconteceu e os alemães fizeram 3 gols de contra-ataque. É certo que a Alemanha começou melhor e abriu o placar em um gol de Klose, o 12º em Copas, após um tiro de meta do goleiro e um ombro a ombro com o zagueiro. O segundo também foi de contra-ataque seguido de bobeira da defesa, o que prova que não é precisa muita ginga para bater John Terry e companhia.
2) Argentina 3 - México 1: mais um erro absurdo da arbitragem e mais uma vitória dos comandados de Maradona. O primeiro gol estava em claro impedimento, mas o juiz não viu, o bandeira não sinalizou e o ataque argentino guardou mais um. Era um momento em que o México tentava equilibrar as ações e estava tendo relativo êxito. Messi fez seu pior jogo, mas Tevez, o autor do gol ilegal, esteve muito bem. Foi a primeira vez que a Argentina foi atacada, mas ainda assim, o primeiro gol, freou o ânimo mexicano, tanto que o segundo gol saiu ainda no primeiro tempo, em um erro grosseiro do zagueiro que praticamente deu um passe para o Higuaín na entrada da área e o argentino teve habilidade para manter-se em pé até chutar para o gol. O México voltou tentando recuperar o controle da partida, mas ainda levou o terceiro antes de diminuir. A Argentina provou que sua fragilidade defensiva é perfeitamente compensada pelo poder ofensivo e isso tem sido o suficiente até este momento.
Nas Quartas, um encontro de gigantes, repetindo o que aconteceu na Copa passada: Argentina contra Alemanha.
Nem preciso dizer que sou Alemanha desde que eu era um chucrutezinha bem pequenino.
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