100 anos de Corinthians

Como não poderia deixar de ser, fiz questão de prestar pequenas homenagens a esse time tão "querido" e "temido".

Corinthiano Nostálgico
Que saudades dos velhos tempos.....bons tempos Quando eu era garoto, minha mãe me mandava à mercearia com apenas 1 cruzeiro e eu voltava com 3 kg de batatas, 2 bisnagas, 3 litros de leite, 1/2 kg de queijo, uma caixa de chá e uma dúzia de ovos.
Hoje em dia não dá mais para fazer isso.
Encheram a loja de câmeras.

Vai Curíntia!!! Vai pro inferno!!!

E agora, 2014

Ainda estou um pouco confuso sobre o verdadeiro logotipo da próxima Copa do Mundo, a segunda do Brasil, mas, por via das dúvidas, fica aqui o registro dos dois que encontrei.





Falando um pouco além de logos, começo a ficar incomodado com as mensagens que a imprensa teima em publicar "refletindo o pensamento do povo brasileiro".
A ideia fixa é que o Brasil tem que ganhar a Copa aqui e que nenhum outro resultado é aceitável.
Acho isso perigoso, além de arrogante e pouco inteligente, mas me parece compreensível: a imprensa sobrevive de vender e acho que ninguém vai comprar um jornal que diga que o Brasil vai ter muita dificuldade e que não é o favorito.

Falam muito de renovar e de só colocar gente entre 18 e 20 anos, mas sinceramente, não consegui listar 11 jogadores nessa condição.
Por essas e outras, acho que começamos mal!!

Seja o que Deus quiser!!

A grande final

Espanha 1 - Holanda 0

Se fosse necessário definir este jogo em umaa frase, acho que seria algo assim: venceu quem quis jogar futebol!

A Holanda chegou animada e achando que desta vez o título viria, mas parece que se esqueceu de que para isso era preciso jogar futebol e não só bater nos espanhóis até que eles desistissem do jogo.
O time inteiro parecia nervoso e só preocupado em parar as jogadas e, por que não, intimidar os espanhóis.
O problema é que os espanhóis sabem jogar dessa maneira e não mudaram sequer um detalhe da rotina que tiveram durante toda a Copa, aliás, nos últimos 3 ou 4 anos: tocaram a bola no campo todo e tiveram muita paciência para atacar sempre que aparecesse a oportunidade.
Por vezes, o estilo de jogo espanhol parece pouco efetivo, mas como os resultados aparecem, fica difícil contestá-lo.
Talvez possamos dizer que se eles chutassem mais, ganhariam mais facilmente, mas eles ganham e é isso que importa.

Voltando à violência holandesa, o juiz inglês foi muito camarada por ter expulsado apenas um jogador (Heitinga) já que pelo menos outros dois fizeram hora extra no jogo, um deles (De Jong) após dar uma pisada no peito do lateral espanhol Capdevilla. Um lance horroroso onde o holandês certamente achou que o amarelo era lucro.

Como das outras vezes, Robben mostrou exatamente o que eu acho dele: um jogador previsível e pouco inteligente. Ele é bom, mas para viver de uma só jogada é preciso ser Garrincha, e Robben não chega nem aos tornozelos do Mané.
O melhor holandês foi Snejder, mas isso foi muito pouco.

Mesmo dominando amplamente o jogo, a Espanha sabia que o contra-ataque podia ser fatal e, por duas vezes, Casillas garantiu o "bicho" da moçada com defesas que podem muito bem ser consideradas mero acaso. Pode até ser acaso, mas a bola não entrou e isso é o que importa.

E de tanto insistir, faltando cinco minutos para o final do segundo tempo da prorrogação, Iniesta recebeu um passe de Fabregas e vazou o gol de Stekelenburg. Fabregas tentou duas vezes e depois de um corte de Van der Vaart, conseguiu fazer a bola chegar aos pés de um dos melhores espanhóis da Copa.
Um gol merecido, uma homenagem ao falecido jogador do Espanyol, Dani Jarque, e praticamente o título mundial.
À Holanda restou se recuperar do choque e tentar jogar um pouco de futebol, só para variar. Infelizmente para eles, não deu tempo.

Como eu disse lá no início, ganhou quem se dispôs a jogar e não só a esperar e ver o que acontece!


Iniesta, o homem do gol


A comemoração espanhola


Espanha, finalmente campeã do mundo

Ah, e só para futura referência sobre tudo o que aconteceu neste mundial, fica o link para uma tabela espetacular, com jogos, links e comentários.

O terceiro lugar

Alemanha 3 - Uruguai 2

Esta era um jogo-prêmio tanto para o Uruguai quanto para a Alemanha.
Prêmio por que nenhuma das seleções acreditava que podia chegar tão longe na competição e tão perto do título.
Por mais que se tratem de seleções super tradicionais e que reunam 5 títulos mundiais, niniguém acreditava tanto assim neles, provavelmente nem eles mesmos.

O Uruguai vinha de uma classificação na repescagem contra a Costa Rica, o que, com o devido respeito, não aumenta muito a sua confiança.
Mas para demonstrar como o que vale é o que acontece dentro de campo, o time de Forlán foi fazendo seu jogo, deixando o sangue em campo, contando com a sorte e chegou a ser uma das quatro melhores seleções do mundo. Ninguém ajudou, ninguém empurrou. Foram eles mesmos que conseguiram isso com, literalmente, o suor dos seus rostos.

Já a Alemanha surpreendeu a todos quando mostrou um time jovem, rápido e insinuante, nada parecido com os tradicionais e pesados times alemães. Mueller, Khedira e Oëzil foram nomes que o mundo passou a acompanhar e, por que não, a torcer. O esquema alemão era bem organizado e era baseado em marcação no campo do adversário e bom toque de bola. Não era algo do nível do meio-campo espanhol, mas era suficiente para ganhar de quase todos os outros.

E foi mais ou menos assim que aconteceu!
A Alemanha era mais eficiente, mas o Uruguai dava o sangue e tinha Forlán inspiradíssimo. Mueller abriu o placar, Cavani empatou, ainda no primeiro tempo.
Forlán virou no início do segundo, Jansen e Khedira viraram de novo e confirmaram o terceiro lugar da Alemanha.
A luta e o esforço não foram suficientes para o Uruguai, mas acho que eles não ficaram tristes. A festa em Montevidéu já está garantida e o orgulho do futebol uruguaio foi resgatado.
Para a Alemanha, fica a fantástica sensação de obter em 2010 um resultado que só era esperado em 2014. Não dá para garantir que esse resultado virá, mas é bom ficar de olho neles.


Khedira, um cara para se acompanhar


Forlán, O cara

As Semifinais

Como tive que voltar das férias, não tive a oportunidade de ver os jogos, por isso apenas registro os resultados e comento algo que ouvi nos noticiários.

1) Uruguai 2 - Holanda 3: o Uruguai brigou, se esforçou, mas a Holanda tinha mais categoria e soube controlar o jogo e abriu 3 a 1. Houve certo vacilo e displicência dos holandeses e o Uruguai acreditou que dava, mas não deu. O Uruguai vai disputar o terceiro lugar, o que já é muito bom, e a Holanda vai para sua terceira final, achando que desta vez vai.

2) Alemanha 0 - Espanha 1: foi a terceira vitória seguida da Espanha pelo placar mínimo, o que pode sugerir certa dificuldade e falta de talento, mas nada poderia ser mais incorreto. A Espanha ganha de um a zero por que só é preciso um gol a mais que o adversário para ganhar e a Alemanha em nenhum momento tomou conta do jogo. A Espanha confirmou o favoritismo e a Alemanha perde a chance do tetra, mas fica feliz com a chance do bronze.

Em uma final inédita, Espanha e Holanda disputam a chance do seu primeiro titulo.
Mesmo que eu tenha minhas ressalvas com relação ao futebol holandês, ganhe quem ganhar, o futebol já ganhou.

Olé em dois momentos

Por que não há nada melhor do que um dia após o outro!


A capa de 3 de julho, um dia após a derrota do Brasil


A capa de 4 de julho, um dia após a eliminação argentina.

Chupa, Argentina!!!!!!!!!!!!

As Quartas de Final - Parte 2

Mais dois jogos que deixaram lágrimas e euforias e que justificaram bastante o suor de cada jogador envolvido.

1) Alemanha 4 - Argentina 0: se dizia que o ataque argentino era matador e implacável, mas que a defesa era muito vulnerável e ainda não havia enfrentando um time realmente desafiador. Diziam também que o time alemão era muito jovem e não conseguiria se sair bem contra um time tão talentoso quanto a Argentina. Por fim, disseram também que Messi seria o craque da Copa e que seu primeiro gol estava para sair. Bom, parece que só parte dessas "afirmações" se revelou verdadeira. A Alemanha começou o jogo marcando sob pressão e dominou o meio de campo. Os volantes Schweinsteiger e Khedira, comeram a bola, marcaram e armaram quase todas as jogadas do time. Messi não conseguiu respirar sem ter marcação individual e por isso pouco fez além de uns poucos passes. O zagueiro Otamendi foi uma verdadeira mãe: deixou Mueller livre no primeiro gol, fez um caminhão de faltas e não marcou ninguém. Ir para o intervalo com apenas um gol de desvantagem foi um presente para a Argentina que, sem o meio de campo, era improdutiva no ataque e vulnerável na defesa. No segundo tempo, nada mudou e a Alemanha continuou mandando no jogo. Mueller, Oëzil, Schweinsteiger e Khedira jogavam tranquilos e controlavam bem o jogo. Os demais gols saíram naturalmente e a Argentina voltou para casa humilhada. Depois do jogo, Maradona disse que este era o início de uma filosofia de trabalho, no que eu discordo completamente: assim como o Brasil, a Argentina mudou sua maneira de jogar, neste caso, para deixar que Messi jogasse mais ou menos como no Barcelona e com isso abriu mão da sua defesa. Fazer isso e ter um Messi bem marcado é o mesmo que cometer suicídio, por isso acredito que essa filosofia não vá prosperar. Infelizmente pode ser a volta do antigo e improdutivo Messi da Seleção, mas se não aparecer outra alternativa, o castigo terá que ser do melhor.


Adiós, dublê de técnico

2) Espanha 1 - Paraguai 0: um jogo brigado e até truncado, onde a Espanha teve a sua tradicional maior posse de bola e o Paraguai se defendeu com unhas e dentes. Diferente do que se poderia esperar, o Paraguai não teve medo e tentou atacar nas poucas chances que teve, mas a preocupação com a defesa era tanta que os coitados dos atacantes não conseguiam fazer muita coisa. A categoria da Espanha era visivilmente superior, mas Torres continuou mal e Villa era o único que chutava. Os demais exibiam categoria, mas só faziam a bola ir de um lado para o outro. Como diz o Falcão, nenhuma jogada mais "vertical". No segundo tempo a dinâmica se repetiu, mas a coisa melhorou. A Espanha chegou mais ao gol, foi mais perigosa e deixou de se preocupar tanto com a defesa. O problema é que o gol não saiu, o Paraguai contra-atacaou e teve um pênalti marcado ao seu favor. Cardozo bateu mal, Casillas pegou, a Espanha atacou, e logo depois o pênalti foi marcado para o outro lado. Xabi Alonso bateu bem e marcou, mas o juiz apontou invasão da área e mandou voltar. Xabi mudou o canto e Villar pegou. Em menos de cinco minutos o jogo teve mais emoções do que nos 85 restantes. Ou quase. Pedro entrou no lugar de Xabi, foi jogar pela ponta direita e veio de lá para receber um passe açucarado de Iniesta, que fez grande jogada pelo meio e entregou o gol de bandeja. Pedro bateu bem, mas a bola bateu na trave e sobrou no pé de Villa, que ajeitou e mandou na outra trave. Desta vez a bola entrou, devagar e quase que percorrendo a linha do gol, mas entrou. Villa artilheiro da Copa. Era o prêmio para quem tem mais talento e o castigo para quem não tinha mais de onde tirar armas para ganhar o jogo. O Paraguai foi um dos únicos que fez tudo o que pôde para ganhar, mas felizmente para o futebol, o talento ganhou do esforço.


David "mara" Villa novamente em ação

Mais um Semifinal definida. Alemanha e Espanha se enfrentam para definir quem vai lutar pelo título.

Com o final das Quartas, vale a pena retomar a observação feita nas Oitavas: eram quatro times sulamericanos e ficou apenas um. Eram três times europeus e ficaram os três. O único time africano também não conseguiu.
Parece que a ideia de superioridade futebolística que nós e os argentinos teimamos em sustentar não se confirma na prática. A menos que o Uruguai consiga o improvável contra a Holanda, teremos uma nova final entre times europeus, a segunda seguida.
Parece também que quem gosta de festa é DJ e só ganha Copa quem se organiza e faz as coisas com seriedade.

Um caso a se pensar.

Recepção

Acabou de me ocorrer uma dúvida: será que a Seleção Brasileira terá no desembarque no Rio de Janeiro o mesmo tipo de recepção que a Seleção Chilena teve em Santiago?

Algo me diz que não, mas só para dar o exemplo, seguem algumas imagens do encontro da Roja com o povo e com o Presidente Piñera.

Acho legal refletir sobre o que nos faz tão diferentes do resto dos vizinhos!

Pé frio

O mais novo folclore das Copa diz que o Mick Jagger é o maior pé frio da história!
Segundo o boato, ele torceu para a Inglaterra e o time perdeu. Torceu para o Estados Unidos e o resultado foi o mesmo. Torceu para o Brasil e todo mundo sabe o que aconteceu.

Sendo assim, como eu não creio nas bruxas, mas que elas existem, existem, vou aproveitar o intervalo no jogo entre Argentina e Alemanha e deixar o meu desejo de boa sorte via Mr. Jagger.


I can get no, Argentina

Prevenção nunca é demais!!

Facts do Felipe Mello (por que sempre vale a pena rir ao invés de chorar)

- Por causa do Felipe Mello, os melhores momentos da copa vão ser editados pelo Tarantino.
- As namoradas de Felipe Mello têm medo de pedir carinho a ele. Ele pode entender carrinho, daí fudeu.
- Milhares de pessoas no mundo deram entrada no hospital após assistir à atuação de Felipe Mello em transmissão 3D.
- O cantor Roberto Carlos e o apresentador Wagner Montes já entraram numa dividida com Felipe Mello...
- Felipe Mello não é bom de matemática, mas gosta de dividir sem deixar restos. E somar grandes quantidades de cartões.
- O cartão de visitas do Felipe Mello é o vermelho.
- No jogo de xadrez: Cristiano Ronaldo é a Dama; Kaká é o Bispo; Julio Batista é a Torre; Felipe Mello, o Cavalo.
- Uma vez Felipe Mello foi jogar JoKenPo com o presidente Lula. Ele tinha uma tesoura, e o Lula, 5 dedos.
- O Michael Jackson morto faz muita falta. O Felipe Mello vivo faz mais ainda.
- Após os treinos, alguns jogadores treinam cobranças de faltas, já Felipe Mello treina como cometê-las.
- A lenda da mula sem cabeça começou depois de um pé alto de Felipe Mello.
- Todas as seleções têm volante... nós temos para-choque.
- Felipe Mello é o único jogador que você encontra no FIFA 2010, no Winning Eleven e no Mortal Kombat.
- O saci tinha duas pernas até ser atingido por Felipe Mello num gre-nal.
- O Felipe Mello não é o Dunga JR, ele é o Dunga Junior Baiano
- O Corcunda de Notre Dame era um modelo famoso até conhecer Felipe Mello
- Felipe Mello não nasceu, foi expulso do útero
- Aquiles era uma ponta direita muito promissor, porem uma vez dividiu uma bola com Felipe Mello, seu calcanhar nunca mais foi o mesmo
- Chuck Norris encerrou sua carreira no cinema após um carrinho de Felipe Mello... Em Velozes e furiosos!!!"
- Felipe Mello foi expulso da escolinha do Junior Baiano por agredir o Bruno do Flamengo.
- Quando Pepe vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Felipe Mello.
- A súmulas de todos os jogos já vêm com um cartão amarelo anotado pro Felipe Mello, mesmo aquelas onde ele não joga.
- Felipe Mello não bate falta, ele surra a falta.
- Quando Felipe Mello gravou seus pés na calçada da fama na Granja Comary, o concreto estava seco.
- Antes de entrar em campo, TODOS pedem licença a Felipe Mello.
- Neymar não foi convocado por precaução, pois Felipe Mello poderia interromper a carreira dele nos rachão da seleção.
- Felipe Mello não marca zona, nem jogador. Ele marca para a morte.
- Um estudo revelou que as três maiores causas de lesões sérias no futebol são: rompimento dos ligamentos, torção no joelho e Felipe Mello. Não necessariamente nessa ordem.
- No Winning Eleven você poder controlar mais de 2 mil jogadores do mundo inteiro. Exceto Felipe Mello.
- Felipe Mello fez parte do projeto original do jogo Mortal Kombat. Mas foi tirado porque qualquer botão apertado fazia ele dar um carrinho e matar o adversário.
- Felipe Mello perdeu a virgindade antes do pai.
- Papai Noel existia até esquecer a bola que Felipe Mello havia pedido de presente.
- Deus disse: faça-se a luz. Chuck Norris disse: Peça por favor. Felipe Mello disse: calem a boca vocês dois.
- Se Felipe Mello ainda não quebrou ninguém, é porque o jogo ainda não começou.
- Felipe Mello não passa a bola, ele maltrata a bola até ela sair correndo.
- Garrincha tinha as 2 pernas perfeitas. Até disputar uma bola com Felipe Mello.
- Uma vez tentaram dar um carrinho no Felipe Mello. Uma vez só.
- Sabe porque os juízes sempre vestem preto em jogos do Felipe Mello? Luto antecipado.
- Quando Bruce Banner fica irado, ele se transforma em Hulk. Quando o Hulk fica irado, ele se transforma em Chuck Norris. Quando Chuck Norris fica irado, ele se transforma em Felipe Mello.
- Felipe Mello pediu uma camisa do Milan na Inter de Milão Store. E foi atendido.
- A teoria da relatividade diz que Felipe Mello pode te dar um carrinho ontem.
- Deus apontou para Romario e disse: “Esse é o cara”. Felipe Mello deu uma voadeira e disse: “Pronto, irmão”.
- Felipe Mello não come mel. Ele mastiga a abelha.
- Os dinossauros foram extintos depois que Felipe Mello e alguns amigos resolveram fazer um churrasco.
- Se o Felipe Mello fosse mulher, ele se chamaria Chuck Norris.
- Felipe Mello contou até o infinito 3 vezes, uma delas de trás pra frente.
- Quem abriu o Mar Vermelho para os hebreus não foi Moisés, foi um carrinho do Felipe Mello.
- Na escola, a professora de Felipe Mello pediu aos alunos para fazer uma redação com o título “O que é futebol, raça e garra?”. Felipe Mello escreveu seu nome e entregou a folha à professora.
- O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Felipe Mello”. Mas o filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos.
- Felipe Mello preferiu o futebol porque no boxe ele pode bater em um só por vez
- Felipe Mello uma vez visitou as Ilhas Virgens. Elas são conhecidas hoje apenas como Ilhas.
- Jesus caminhou sobre a água. Felipe Mello caminhou sobre Jesus.
- A Konami nao reproduz o jogador de Felipe Mello oficialmente no Winning Eleven. Porque o atributo Agressividade só vai até o 99.
- Felipe Mello está em busca do carrinho número 1000…….do mês.
- O Winning Eleven 2008 terá 5 dificuldades: Easy, Medium, Hard, Ultra Hard e Felipe Mello Mode.
- É fácil saber o que passa na cabeça dos adversários durante um jogo contra o Juventus: a chuteira de Felipe Mello!

Aspectos de uma eliminação

Li, vi e ouvi muita coisa sobre Dunga, Copa e Seleção Brasileira nestas últimas semanas e muitas dessas informações me pareceram muito mais um equívoco do que um exercício de bom jornalismo. Entre brigas, críticas e descontroles, muita besteira foi publicada e muita gente boa mostrou um comportamento, no mínimo, pouco delicado.

Vou tentar listar os fatos e os factóides que foram publicados e que colhi por aí, durante navegações mais ou menos a esmo.

1) O padrão de jogo do time: muita gente criticou essa característica do time do Dunga e disse que o "verdadeiro e mágico futebol brasileiro" não pode ser feio, sem criatividade e se fechar, só esperando a oportunidade de contra-atacar. Apesar de não ter o pensamento clássico holandês e achar que o que importa é o resultado (vide os últimos anos de conquistas do meu São Paulo), meu adormecido lado romântico ainda acha que o modelo ideal é o do time de 1982, por que jogava magicamente bonito, mesmo que não tenha ganho. E como o time de Dunga ganhou títulos com esse estilo, mas foi eliminado da Copa quando a coisa apertou, minha conclusão é que, se a "evolução" do nosso futebol aponta para esse lado, o contra-ataque pode mesmo ser uma boa arma, mas precisamos de mais criatividade para tornar essa arma uma coisa letal.

2) A relação com a imprensa: esse o ponto alto (ou baixo, depende do referencial) da relação de Dunga com a mídia. Ele nunca foi muito simpático com a imprensa em geral e assumiu uma posição especialmente hostil em relação à Globo, coisa que aliás deixou muita gente feliz. "Justamente" a Globo que sempre reinou suprema na Copa e esfregava muitas exclusividades na cara das competidoras. Com Dunga esse privilégio acabou, mas isso não justifica a extrema indelicadeza que ele teve com o repórter Alex Escobar, que afirmou que não estava falando com ele quando balançou a cabeça ou fez algum gesto que incomodou o técnico durante uma coletiva. A Globo ficou possessa e partiu para a briga, mas depois as partes de acalmaram, em nome do bem da Seleção.



Até aceito a ideia de que a toda-poderosa Globo não tenha tantos privilégios, mas daí a tratar toda a imprensa como inimiga é algo que beira a insanidade. O mau humor era padrão e qualquer resposta era carregada de raiva e rancor.
Dunga sabia que essa briga lhe custaria caro, ganhando ou perdendo, e agora terá que lidar com as consequências da sua rabugice, ironia, escárnio e até desrespeito.
Na minha opinião, o modelo ideal não é nem esse de embate constante nem o outro, de 2006, onde cada treino era um show onde até se vendiam ingressos. É preciso chegar a um consenso e as partes precisam chegar a ele juntas.
Neste ponto, Dunga foi muito mal.

3) A convocação: como já disse antes, Dunga optou pela continuidade de um modelo iniciado em 2006 e não admitiu mudanças. Essa opção guardava o risco de desprezar quem "chegasse de última hora", casos de Neymar e Ganso, mas ele assumiu o risco, assim como assumiu também a porta fechada para o "craque" Ronaldinho Gaúcho que só começou a jogar quando viu que sua convocação, antes dada como certa, estava mais para ficção do seu irmão e empresário Assis. Dunga chamou apenas aqueles que "fecharam" nos momentos difíceis (vide Olimpíada de 2008) ou aqueles que demonstraram uma compreensão acima da média do significado de estar na Seleção.
Na minha opinião, a intenção de Dunga é bastante louvável já que optou pelo comprometimento, mas talvez pudesse ter lidado com um pouco mais de flexibilidade ao diminuir o número de volantes e adicionar um pouco mais de talento. Eu já disse anteriormente que poderia ter dado certo, mas como não deu, Dunga terá que assumir as consequências.

4) A "solução" para os erros de 2006: Dunga foi nomeado técnico com a missão de escorraçar os baladeiros e acabar com o circo em que se transformou a Seleção, "causas" para o fracasso na Copa da Alemanha.
Conforme mencionei no item sobre a imprensa, ele levou essa missão às últimas consequências e errou o ponto.
Gostei da ideia de trocar a festa pelo comprometimento, mas era preciso buscar uma solução de consenso e não partir para o radicalismo, coisa que ficou provada pelo novo fracasso. Precisamos sentar e chegar ao "caminho do meio", a forma ideal de lidar com a imprensa, os torcedores e até com os adversários.

5) O "patriotismo": outro ponto que foi muito tratado pelos escribas mundo afora. Ou melhor, maltratado, já que se misturou um monte de conceitos e se chegou ao limite do "ame-o ou deixe-o". Se o patriotismo não se resume a colocar uma bandeira no carro durante a Copa, ele também não é exclusividade de quem fica no Twitter falando mal dos torcedores, da Copa, do futebol e até da vida (vide Ed Motta, Danilo Gentili e outros). Ninguém precisa gostar de futebol, mas é preciso comedimento até para ignorar a Copa. Qualquer um tem direito de fazer isso, mas "dungar" quem se importa não é a solução.
Cada um na sua e todo mundo bem!

6) Reações ao "Dunguismo": muitos dos ataques que Dunga recebeu no Twitter, nos jornais, nos sites, na rádio e na TV, me pareceram descabidos e exagerados. Eles tinham cara de birra e não de profissionalismo. Muita gente se melindrou com o tratamento dado pelo Dunga à imprensa e entrou em uma espécie de "cruzada" contra ele. Tudo em Dunga virou sinônimo de erro, de canalhice. Combateu-se exagero com mais exagero e isso contaminou o país inteiro. Eram raras as pessoas que tratavam a questão com comedimento e coerência, como o Juca Kfouri, por exemplo.
Um pouco mais de profissionalismo, por favor.
Se já critiquei os excessos do Dunga, aqui também tenho que criticar esses melindrados. E nesse grupo de melindrados incluo aqueles que reagem com violência a quem criticava o Dunga ou algum aspecto da Seleção.
Um exemplo desse ataque aos críticos foi o que aconteceu com o Casseta Cláudio Manoel (@CManoelCasseta) que teve que lidar com um monte de xingamentos só por que meteu a boca no Dunga. Por mais que eu possa discordar do que ele diz (e civilizadamente discordo), ofender o cara não me parece uma saída inteligente.

7) A eliminação: já falei sobre isso em outro post mas acho legal reforçar que não entendo que perdemos por que o Dunga é mal educado ou por que a Globo fez complô ou ainda por que a Nike "vendeu" a Copa. Perdemos por que não voltamos a campo para o segundo tempo, cometemos alguns erros, sofremos algumas fatalidades e não tínhamos opções no banco para mudar o jogo. Aliás, esportivamente, esse foi o grande pecado do Dunga como técnico, já que como jogador, o cara é um vencedor e mesmo quem não gosta dele pode negar isso.

8) A torcida contra: isso é algo que me incomoda um pouco mais do que devia. Fico achando que é um "abuso" da democracia. Digo isso por que não fico enchendo a paciência de quem não gosta de futebol, por isso não entendo o que leva alguém a encher a minha e a de outros amantes do esporte bretão ao torcer contra o Brasil por não gostar de um ou outro aspecto.
Não gosta de futebol? Maravilha, continua lendo um livro e bebendo vinho.
Gosta, mas acha que tem coisa errada? Maravilha também, faz uma crítica razoável e insiste nela até a coisa mudar.
Mas não fica jogando uruca para a Seleção perder logo. Isso é muito chato.

9) O que fica para 2014: acho que aqui devo fazer mais ou menos um resumo do que falei nos outros itens. Não sei se a "culpa" é do Dunga, da Globo, do Ricardo Teixeira ou da Jabulani, o que sei é que vou continuar gostando de futebol e amando a Copa do Mundo, por isso peço a todos os envolvidos, desde Sua Majestade Real Ricardo I até o mais humilde torcedor que vê o jogo na TV do boteco: nem tanta badalação, nem tanta rabugice, por favor. Somos animais passionais, mas não precisamos nos matar para ganhar e muito menos para torcer. Ok?

As Quartas de Final - Parte 1

Um dia de fortes emoções, de sentimentos opostos e de felicidade para pessoas queridas.

1) Brasil 1 - Holanda 2: um primeiro tempo de orgulhar qualquer torcedor com um Brasil envolvente, ofensivo e efetivo, com um belo gol de Robinho logo aos 10 minutos do primeiro tempo, depois de um inacreditavelmente belo lançamento do Felipe Mello. A Holanda parecia assustada, mas não desesperada já que não partiu como louca para o ataque e mesmo assim quase tomou o segundo e uma pintura de jogada de Robinho, Luis Fabiano e Kaká, que mirou o ângulo e teve o chute muito bem defendido pelo goleiro Stekelenburg, que não é o Van der Sar, mas serve. Já no segundo tempo, alguém mudou alguma "chavinha" e o Brasil desligou. Nada funcionava, nem o grande Julio Cesar que saiu mal em uma bola cruzada e não impediu uma cabeçada mal dada pelo Felipe Mello (ele de novo). Gol da Holanda, que já jogava melhor e que cresceu ainda mais. Como a desgraça nunca é pouco, outra bola na área, desta vez vinda de um escanteio e o "nanico" Snejder sobe sozinho para virar o jogo. Justamente do jogo áereo, uma das maiores armas do Brasil, vieram os dois gols que mataram a nossa Seleção. O time sentiu demais os gols e a expulsão do Felipe Mello (ele mais uma vez) foi merecida e sintomática: o time havia mergulhado no caos após o intervalo e era necessária uma mudança radical e milagrosa para reverter a situação. Infelizmente essa era a grande fraqueza da Seleção do Dunga e não havia ninguém que poderia fazer tal mudança. O time seguiu perdido e desarticulado. Não havia organização e ninguém para chamar a responsabilidade. Não havia esperança e a Holanda percebeu isso e controlou o jogo. A esperança do hexa acabou. Poderíamos ter matado o jogo no primeiro tempo, mas não conseguimos. Olhando apenas para este jogo, foi injusto pelo que o time jogou no primeiro tempo, mas talvez seja coerente pelo que deixou de fazer no segundo. Resumo da ópera: Holanda na semi.


Isso foi o que restou para o Brasil

2) Uruguai 1 (4) - Gana 1 (2): independente do resultado, foi um grande jogo de futebol. Os dois times mostraram disposição para ganhar e para pagar qualquer preço para conseguir isso. O Uruguai foi mais efetivo no início do primeiro tempo, mas Gana equilibrou o jogo à partir do 20º minuto e tudo ficou indefinido. Poderia acontecer qualquer coisa e acabou acontecendo: um chute aparentemente despretensioso de Muntari, já nos acréscimos, contou com um grande efeito na bola e a impossibilidade do goleiro Muslera fazer a defesa. Gol de Gana e fim do primeiro tempo. No segundo, mais ou menos o mesmo ritmo, uma falta bem cobrada por Forlán, uma certa colaboração do goleiro Kingson e o gol de empate do Uruguai. Depois disso, os dois times recuaram, o jogo caiu de ritmo e todo mundo se protegeu. Isso continuou na prorrogação até o minuto 16 da prorrogação, onde Gana armou um salseiro, teve duas chances dentro da pequena área e, na terceira, o atacante Suárez, que já havia feito mágica na segunda tentativa, teve um reflexo absurdo e tirou a bola em cima da linha, só que com a mão. Pênalti e Suárez expulso. Um sacríficio aparentemente inútil de Suárez, mas sempre há esperança. Gyan parte para marcar e classificar Gana, mas alguém lá em cima não concordou: bola no travessão e fim de prorrogação. As reações antagônicas de Suárez e Gyan marcaram o momento e os times foram para a disputa de pênaltis. Gyan bateu outro pênalti, desta vez marcou e tudo seguia normalmente até que Mensah, zagueiro e capitão de Gana tomou dois passos de distância, não correu e bateu mal, bem ao alcance de Muslera. Nem o pênalti pedirdo por Maxi Pereira esfriou os uruguaios já que logo depois Adiyiah também permitiu a defesa de Muslera e tudo ficou nos pés do "Loco" Abreu, que deu sua tradicional "cavadinha" a la Djalminha e Zidane, bateu no meio do gol e colocou o Uruguai na Semi. Um jogaço e muita felicidade para os vizinhos sulamericanos. Tristeza para Gana, que era a única esperança africana, mas infelizmente, como disse o treinador uruguaio Oscar Tabarez, no futebol alguém tem que ganhar e alguém tem que perder.


A nova "mão de Deus"

A primeira Semi-final fica definida com Holanda e Uruguai.
Um jogo onde os uruguaios terão que suar sangue novamente se quiserem chegar à final, coisa para que, aliás, eu vou torcer muito.

Sobram três times sulamericanos e, se tudo der certo, amanhã à tarde só sobrarão dois já que nem morto torço para o bando do Maradona!

Vamos Paraguai!!!!

As Oitavas de Final - Parte 4

A disputa das Oitavas terminou com dois extremos de emoção e de bom futebol.

1) Paraguai 0 (5) - Japão 0 (3): até párecia que a Itália ainda estava na Copa! Tanto Paraguai quanto Japão estavam morrendo de medo de levar gols e por isso não atacavam direito. Era um tal de bola tocada no meio, lançamento longo e tiro de meta que deu sono. O jogo foi muito chato e acabou da forma mais previsível: nenhum gol no tempo normal, nenhum na prorrogação e disputa de pênaltis. Diferente do que dizem por aí, pênalti não é loteria, mas sim preparo psicológico, técnica e reserva física. Quase todos os batedores converteram, só o pobre Komano que quis dar uma de Hernanes e mandou a bola no ângulo, só que um pouco alto demais e ela bateu no travessão e saiu. O Paraguai não perdeu nenhum e conseguiu se classificar para uma inédita disputa de Quartas de Final. Essa passagem também seria inédita para o Japão, mas infelizmente só passa um.

2) Espanha 1 - Portugal 0: a proposta dos lusos foi mais ou menos a mesma do jogo contra a Brasil: trancar a defesa e atacar se der tempo. Com isso, a Espanha sobrou na posse de bola, mas teve poucas chances reais de marcar. Para Portugal, nem chances imaginárias. Fernando "El niño" Torres continuou apagado, provavelmente por conta da ausência de condições físicas ideais, por isso coube a David (mara)Villa mais uma vez a incumbência de levar a Espanha para a frente. O gol foi meio discutível, mas o juiz validou e a Espanha abriu uma vantagem que o ferrolho português não conseguiu tirar. O bom goleiro português Eduardo ainda fez mais um par de grandes defesas, mas infelizmente isso não vale gol. A Espanha mereceu ganhar por foi o único time em campo que teve vontade para isso. O marketing em torno de Cristiano Ronaldo (o "verdadeiro" Ronaldo, segundo seus desmemoriados fãs) não surtiu grande efeito e ele foi embora da Copa praticamente do mesmo jeito que chegou. Aliás, sobre isso, vale a pena reproduzir um comentário feito pelo Casagranda na Globo: os replays do Cristiano Ronaldo são maravilhosos, mas o "ao vivo" é bem ruim.

O duelo das Quartas fica sendo Espanha e Paraguai.
Para o bem do meu bolão, espero que dê Espanha. Além disso, é bom ter um plano B caso a Alemanha não dê conta dos pupilos de Maradona.

Uma curiosidade sobre as quartas: pela primeira vez o número de sulamericanos supera o de europeus. São 4 sulamericanos (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), três europeus (Alemanha, Holanda e Espanha) e um africano (Gana). Só não tivemos 100% dos sulamericanos nas Quartas por que o Chile foi eliminado pelo Brasil.

Uma das teorias para "explicar" isso veio de Don Diego: as eliminatórias sulamericanas são muito mais difíceis do que as europeias e preparam muito melhor os times.
Outra não merece nenhuma consideração já que afirma que os europeus estão em fim de temporada e por isso estão cansados. O que essa asneira de teoria não considera é que a esmagadora maioria dos jogadores sulamericanos atua na Europa e estaria no mesmo "fim de temporada". Por que os nossos se cansam menos que os deles?

Quem esclarece esse "mistério"?

As Oitavas de Final - Parte 3

Os jogos de hoje tiveram um especial apelo sentimental para mim.
Na verdade, foi um jogo em especial, o que reuniu a minha terra natal e meu país adotivo, um jogo onde a única certeza era que eu sairia vencedor e derrotado ao mesmo tempo. Vamos aos detalhes:

1) Holanda 2 - Eslováquia 1: o time holandês era muito superior e demonstrou isso abrindo o marcador logo no início do jogo com a jogada que virou marca registrada de Arjen Robben: a corrida pela ponta direito, o corte para o meio e a batida com a perna esquerda. O curioso foi que, depois do gol e até o meio do segundo tempo, a Holanda parou, meio que satisfeita com a vitória parcial. Ao invés de partir para cima da atordoada Eslováquia, eles recuaram e cozinharam o jogo. Isso acabou dando coragem aos esforçados eslovacos que quase empataram o jogo em dois lances de Vittek, mas o futebol não perdoa o quase e a Holanda aproveitou as reclamações da Eslováquia pela marcação de uma falta (que aconteceu) e, em um lançamento rápido para Kuyt, fez o segundo em um chute firme de Snejder, para liquidar a fatura. A Eslováquia ainda diminuiu em um pênalti batido por Vittek, que chegou a quatro gols e se iguala ao argentino Higuaín na artilharia, mas não deu nem tempo de dar a saída. Vitória holandesa e mais uma participação nas quartas-de-final de uma Copa.

2) Brasil 3 - Chile 0: acertei meu palpite no bolão da empresa com dor no coração. A lógica dizia que o Brasil era superior e deveria vencer com facilidade, mas eu me agarrei ao sonho de que o "novo" Chile podia fazer algo que o "antigo" não pôde. Infelizmente a lógica foi mais forte e o Chile, por mais valente que seja, não teve como superar a maior qualidade do Brasil, que teve dificuldade de atacar no início, com seus dois laterais muito bem marcados pelos meninos de Bielsa, mas aos poucos foi dominando o jogo e, em uma cobrança de escanteio, Juan abriu o placar. Logo depois, em um típico contra-ataque "dungueano", o Fabuloso guardou mais um. O segundo tempo veio e nada mudou, nem com a entrada do "Mago" Valdivia. O Brasil seguiu jogando como queria e chegou ao terceiro em outro contra-ataque muito bem concluído por Robinho. Foi a vitória da técnica e da eficiência sobre o esforço e a coragem. O Brasil passa para as quartas e ganha moral. Ao Chile resta o orgulho de ter tentado com coragem e a perspectiva de melhoras ainda maiores para 2014.

Na próxima fase, um duelo que vem se tornando comum nas últimas Copas: Brasil e Holanda.
Confio nos meninos de Dunga e acho que está se desenhando a maior final de todos os tempos. Vamos esperar!

As Oitavas de Final - Parte 2

Um dia marcado por erros grosseiros de arbitragem que efetivamente afetaram o resultado das partidas. Uma verdadeira vergonha e um combustível incendiário para os defensores dos recursos eletrônicos e dos sistemas de "desafio" do tênis e do futebol americano.

1) Alemanha 4 - Inglaterra 1: tudo bem que os ingleses têm um time medíocre, que o Rooney não disse a que veio e que o Lampard só deveria entrar para bater faltas, mas se o juiz não tivesse deixado de validar o segundo gol inglês em uma bola que entrou mais de 30 centímetros, o resultado do jogo poderia ter sido outro. O placar apontava 2 a 1 para a Alemanha e faltavam poucos minutos para o fim do primeiro tempo. O empate não teria obrigado a Inglaterra a voltar para o segundo tempo completamente aberta e buscando o gol alemão. Mas como ele não veio, a abertura aconteceu e os alemães fizeram 3 gols de contra-ataque. É certo que a Alemanha começou melhor e abriu o placar em um gol de Klose, o 12º em Copas, após um tiro de meta do goleiro e um ombro a ombro com o zagueiro. O segundo também foi de contra-ataque seguido de bobeira da defesa, o que prova que não é precisa muita ginga para bater John Terry e companhia.

2) Argentina 3 - México 1: mais um erro absurdo da arbitragem e mais uma vitória dos comandados de Maradona. O primeiro gol estava em claro impedimento, mas o juiz não viu, o bandeira não sinalizou e o ataque argentino guardou mais um. Era um momento em que o México tentava equilibrar as ações e estava tendo relativo êxito. Messi fez seu pior jogo, mas Tevez, o autor do gol ilegal, esteve muito bem. Foi a primeira vez que a Argentina foi atacada, mas ainda assim, o primeiro gol, freou o ânimo mexicano, tanto que o segundo gol saiu ainda no primeiro tempo, em um erro grosseiro do zagueiro que praticamente deu um passe para o Higuaín na entrada da área e o argentino teve habilidade para manter-se em pé até chutar para o gol. O México voltou tentando recuperar o controle da partida, mas ainda levou o terceiro antes de diminuir. A Argentina provou que sua fragilidade defensiva é perfeitamente compensada pelo poder ofensivo e isso tem sido o suficiente até este momento.

Nas Quartas, um encontro de gigantes, repetindo o que aconteceu na Copa passada: Argentina contra Alemanha.
Nem preciso dizer que sou Alemanha desde que eu era um chucrutezinha bem pequenino.

As Oitavas de Final - Parte 1

Acho que foi um jornalista da SporTV que disse que a primeira fase constitui uma Copa do Mundo e que à partir das Oitavas de Final, começa outra.
Pelos jogos que vi hoje, ele estava com a razão.

1) Uruguai 2 - Coreia do Sul 1: um jogo de alternativas e mudanças de condução. O Uruguai começou bem e abriu o placar em uma boa jogada de Diego Forlán, seguida de uma falha do goleiro coreano que não acreditou em uma bola rasteira cruzada de um lado ao outro da área e concluída por Luiz Suárez que acreditou na mesma bola. O Uruguai seguiu dominando o jogo e o primeiro tempo acabou assim. No segundo, tudo mudou e a Coreia passou a dominar, marcou o gol de empate e parecia que ampliaria, mas, surpreendentemente, parou de jogar, o Uruguai mudou algumas peças e retomou o controle. O segundo gol de Suárez foi consequência disso. Não deu para entender o que houve com a Coreia, mas o resultado acabou sendo justo. Uruguai de volta às Quartas depois de muito tempo e Coreia de volta para casa.

2) Estados Unidos 2 - Gana 1: um jogo altamente imprevisível, mas onde eu apostava nos americanos. Infelizmente para meus palpites, Gana partiu para cima logo de cara e controlou bem o jogo, abrindo o placar logo aos cinco minutos de jogo. O controle ganês continuou até o final do primeiro tempo e só no início do segundo os americanos conseguiram empatar. Isso trouxe o restabelecimento do equilíbrio e o jogo acabou indo para a prorrogação, a primeira da Copa. Mais uma vez Gana foi para cima logo no início e Gyan conseguiu fazer um gol cheio de raça e vontade. Os americanos bem que tentaram, mas não chegaram ao gol. Eles realmente nunca desistem, mas desta vez não foi o suficiente e Gana passa para as Quartas.

Nas Quartas, se enfrentam Uruguai e Gana, em outro jogo onde tudo pode acontecer, mas eu aposto na Celeste.

A terceira rodada - Grupos G e H

No encerramento da terceira rodada, acompanhei mais dois jogos pela TV. Vamos a eles:

1) Grupo G - Brasil 0 - Portugal 0: era um resultado anunciado pela já conhecida dificuldade de criação do Brasil, mas até que rolou um pouco de esperança com as chances perdidas pelo Nilmar e pelo Fabuloso no primeiro tempo, período em que Portugal atuou fechado, com praticamente todo o time atrás da linha da bola. Mas no segundo tempo os portugueses partiram para cima a trouxeram muitos problemas para os brasileiros. O time não sabia o que fazer com a bola e Portugal de aproveitou disso. Ainda bem que eles também não queriam correr muitos riscos e mantiveram certa cautela na defesa. Ficou provado que o Brasil não tem no banco nenhum jogador que possa mudar o jogo e resolvê-lo. Resta a esperança de que a volta de Kaká, Elano e Robinho permita que o time reencontre o bom futebol e não tenha maiores problemas para passar de fase.

2) Grupo H - Espanha 2 - Chile 1: um jogo que estava igual, até com um certo domínio chileno com chances claras de gol, até que o goleiro Bravo saiu de forma estabanada em uma bola aparentemente desnecessária, não conseguiu colocar a bola para a lateral e ela sobrou limpa para o ótimo David Villa bater de primeira e encobrir dois jogadores chilenos para abrir o placar. Foi um chute difícil a uns 40 metros de distância do gol, mas craque é craque. À partir daí o Chile se perdeu, a Espanha foi chegando devagar e, no lance do segundo gol, marcado pelo igualmente ótimo Iniesta, o chileno Estrada recebeu o segundo amarelo e foi expulso devido a uma suposta falta por trás em Fernando Torres. A meu ver foi um erro do árbitro que prejudicou bastante o Chile, mas o time conseguiu se segurar até o intervalo e voltou para o segundo tempo com duas alterações. Uma delas, o esforçado Millar, fez o gol do Chile em uma boa jogada que culminou em um chute que desviou em Piqué e enganou Casillas. Depois disso, como o placar do jogo da Suiça era favorável a ambos, ninguém quis se arriscar e os últimos 15 minutos foram de um toque de bola insosso e camarada.

Dos jogos que não acompanhei, posso dizer o seguinte:

3) Grupo G - Costa do Marfim 3 - Coreia do Norte 0: só vi os gols, mas imagino que deu a lógica. Ambos eliminados.

4) Grupo H - Suiça 0 - Honduras 0: não houve quase nenhuma chance de gol, o que realmente não me surpreende: se a Suiça conseguiu ficar 9 horas sem levar gol em jogos de Copa, deve ter passado um tempo equivalente sem fazer nenhum. E como os suiços precisavam ganhar o jogo para passar, ambos morreram abraçados.

O resultado dos grupos ficou assim:
- grupo G: Brasil em primeiro e Portugal em segundo
- grupo H: Espanha em primeiro e Chile em segundo.

Os confrontos das oitavas são os seguintes:
- Brasil e Chile: passa o Brasil, mesmo que o Bielsa possa inventar mais uma das suas loucuras.
- Espanha e Portugal: como eu continuo achando que Portugal é um timinho, dá Espanha.

A terceira rodada - Grupos E e F

Vamos primeiro aos jogos que vi:

1) Grupo E - Dinamarca 1 - Japão 3: não sei de onde saiu aquele bom futebol, mas o jogo de hoje deu a pinta que os japoneses estavam escondendo o ouro e resolveram começar a jogar. A Dinamarca pouco fez além de cruzar a bola na área e o Japão, com destaque para o atacante Honda, jogou com a tranquilidade de quem precisava do empate e acabou vencendo de forma convincente. O Japão apresentou bom futebol e pode sonhar com algo mais. Já a Dinamarca precisa tirar alguns Polsen do elenco e se empenhar mais.

2) Grupo F - Eslováquia 3 - Itália 2: os atuais campeões do mundo seguiram jogando mal e experimentaram do seu próprio venendo: a marcação implacável da Eslováquia, que foi envolvente no ataque e marcou mais ou menos sempre que se esforçou. Era patético ver Gattuso e Chielini tentando armar o jogo e o coitado do Iaquinta correndo de um lado para o outro no ataque. A entrada do contundido Pirlo melhorou um pouco as coisas, mas os eslovacos não deram mole e se garantiram nas oitavas. Fazia tempo que os dois primeiros colocados na Copa anterior não passavam da primeira fase, mas acho que o futebol saiu ganhando com as eliminações. Passou quem se esforçou mais e quem jogou melhor. E a Holanda riu à toa.

Agora os jogos que vi apenas pelos melhores momentos:

3) Grupo E - Holanda 2 - Camarões 1: a Holanda parece ter jogado no piloto automático e Camarões praticamente só fez o segundo gol do Eto'o na Copa. Deu a lógica, com direito à volta de Robben, que se recupera de contusão.

4) Grupo F - Paraguai 0 - Nova Zelândia 0: outro jogo no automático. Os "kiwis" se despediram da Copa sem perder nenhum jogo, mas com toneladas de críticas aos seu jogo feio e medroso. Já os paraguaios só garantiram o primeiro lugar do grupo e não se esforçaram nada além disso. Mas talvez isso não seja um bom sinal: segundo um comentarista da ESPN, time que não ganha da Nova Zelândia não merece respeito.

O resultado dos grupos ficou assim:
- grupo E: Holanda em primeiro e Japão em segundo
- grupo F: Paraguai em primeiro e Eslováquia em segundo.

Os confrontos das oitavas são os seguintes:
- Holanda X Eslováquia, passa a Holanda com facilidade
- Paraguai e Japão, tudo pode acontecer, mas se repetir o que jogou hoje, passa o Japão.

A terceira rodada - Grupos C e D

Como de praxe, só pude ver dois jogos e tive que me contentar com os melhores momentos dos outros dois. Vamos a eles!

1) Grupo C - Eslovênia 0 - Inglaterra 1: os ingleses melhoraram e conseguiram jogar bem durante boa parte do primeiro tempo, mas isso não foi o suficiente para fazer mais gols na defesa da Eslovênia, que tentava não levar mais gols e ficava de olho no outro jogo, por que mesmo perdendo, a classificação poderia vir. E ela quase veio: durante pouco menos de um minuto, após o final do seu jogo, a Eslovênia estava classficada, mas o outro jogo ainda não havia acabado e a casa caiu. Castigo para um time que poderia ter tentato ganhar o jogo e se contentou com levar apenas um gol. Os destaques da Inglaterra foram Rooney (que tentou bastante), Upson (que salvou a pátria no final do jogo) e Gerrard (que sempre se esforça).

2) Grupo C - Estados Unidos 1 - Argélia 0: os melhores momentos mostraram um jogo aberto, cheio de possibilidades e oportunidades de gol. Tudo estava caminhando para o empate sem gols e eliminação de ambas equipes, mas aí alguém lá em cima resolveu mudar as coisas e Donovan pegou um rebote do goleiro dentro da área: um a zero e uma festa sem limites em cima da coitada da bandeira de escanteio. E coitada também da Eslovênia que quase chegou a comemorar a classificação. E esse gol colocou os americanos em primeiro lugar no grupo, por conta dos gols marcados.

Resultado do grupo: Estados Unidos em primeiro e Inglaterra em segundo.

3) Grupo D - Gana 0 - Alemanha 1: mesmo ganhando, a Alemanha não se mostrou mágica e, durante vários momentos do jogo, se viu dominada por Gana, que pecou nas finalizações e não chegou ao gol. Por conta da falta de pontaria ganesa e da pouca organização ofensiva alemã, o jogo caminhava para um empate que classificaria ambas, mas aí o jovem Öetzil acertou um belo chute de esquerda de fora da área e fez o único gol do jogo. Gana ainda tentou fazer algo, mas não conseguiu e teve que ficar na torcida pela Austrália no outro jogo. A Alemanha já não parece mais tão poderosa e vai fazer um jogo imprevisível com a Inglaterra.

4) Grupo D - Austrália 2 - Sérvia 1: o que se viu nos flashes da TV foi uma Sérvia massacrando a Austrália e chegando muito perto do gol durante todo o primeiro tempo. Foi praticamente um treino de ataque contra defesa, mas a bola não entrou. E uma das maiores verdades do futebol deu o ar da sua graça: Austrália contra-atacou e abriu 2 a 0, praticamente sepultando as chances sérvias. Um gol sérvio reacendeu as chances do time já que o empate os classificaria, mas ele não veio e ambos foram eliminados. No caso da Austrália, que empatou com Gana com 4 pontos, a eliminação veio no saldo de gols.

Resultado do grupo: Alemanha em primeiro e Gana em segundo.

Os confrontos da oitavas ficam assim: Estados Unidos X Gana e Alemanha X Inglaterra.
Passam Estados Unidos e Alemanha, mas o maior vencedor deve ser a Argentina que, se ganhar dos mexicanos, pega os americanos nas quartas.

Patriotismo

Para começo de conversa, queria deixar claro que, na minha opinião, patriotismo e torcida de futebol são coisas completamente diferentes.

Torcer por seu país em uma Copa do Mundo não faz uma pessoa mais patriota, mas criticar quem torce também não.
Para mim, o mais próximo de patriota que existe em uma Copa é o jogador que se sacrifica em campo em nome do seu país, coisa que não deve ser lá muito comum neste mundo doido de hoje.
O patriotismo de verdade pode ser identificado, por exemplo, na hora da execução do hino nacional: é beijar a camisa na hora do hino (como fez o Neil, capitão da Nova Zelândia no jogo contra a Itália) e continuar cantando mesmo à capella (como fazem os chilenos).
Hino nacional cantado a plenos pulmões é sinônimo de patriotismo. O resto é esporte, marketing e festa!

Sendo assim, não concordo nem com os torcedores que reclamam de quem não enlouquece durante a Copa e nem com os chatos que adoram dizer que brasileiro só é patriota a cada quatro anos.

Nem ao céu e nem à terra e cada um na sua, numa boa!

A terceira rodada - Grupos A e B

Mesmo de férias, eu não sou dois e não consegui manter o meu ritmo de assistir a todos os jogos. Tudo culpa da terceira rodada que colocou os jogos do mesmo grupo em um mesmo horário para prevenir vantagens para os times que jogam já sabendo do resultado do outro jogo.

Nessa linha, vou comentar os jogos que vi e apenas reproduzir o que ouvi dos outros jogos.

1) Grupo A - França 1 - África do Sul 2: os Bafana Bafana recuperaram a empolgação do primeiro jogo e literalmente colocaram os azuis na roda. A coisa não estava boa para a França e ficou ainda pior quando o Gourcouf foi expulso por uma suposta cotovelada em um adversário. A meu ver, foi um exagero do árbitro, mas como é contra a França, está valendo. O time francês parecia refletir em campo o caso que tomou conta deles fora do campo. Anelka expulso, Evra barrado, Henry esquecido. Tudo isso contribuiu para um futebol fraco e uma despedida melancólica dos atuais vice do mundo. Como não tinha nada com isso, o time da África do Sul foi para cima com objetivo duplo: lutar pela classificação e deixar a torcida orgulhosa. Conseguiu o segundo e foi a primeira seleção anfitriã eliminada na primeira fase.

2) Grupo A - Uruguai 1 - México 0: esse parece não ter sido um jogo de compadres (o empate classificava os dois). Não sei se posso só me ater ao placar, mas os lances que vi e os comentários que li dizem que ambos times tentaram ganhar e os uruguaios acabaram levando. E ainda não tomaram nenhum gol.

Resultado do grupo: Uruguai em primeiro e México em segundo.

3) Grupo B - Coreia do Sul 2 - Nigéria 2: um bom jogo, onde a Coreia foi mais eficiente e a Nigéria perdeu gols inacreditáveis que até eu faria. Por conta dessa eficiência, acabou sendo um resultado justo. Pena para os africanos que vêem um segundo time do continente eliminado na primeira fase. Os dois Park da Coreia levam o time nas costas o que pode levar a uma situação complicada caso eles recebam marcação forte e eficiente.

4) Grupo B - Argentina 2 - Grécia 0: parece ter sido um jogo sonolento, onde a Grécia se defendeu no primeiro tempo e levou dois gols no segundo, provavelmente pela obrigação de ganhar o jogo já que a Nigéria não estava ganhando da Coreia do Sul. Deu a lógica.

Resultado do grupo: Argentina em primeiro e Coreia do Sul em segundo.

Os confrontos da oitavas ficam assim: Argentina X México e Uruguai X Coreia do Sul.
Argentina e Uruguai devem passar para as quartas.

A segunda rodada

Com o final da segunda rodada, algumas coisas já se definiram e outras ainda vão ter que esperar pela última rodada. Vamos aos jogos!

1) Grupo A - África do Sul 0 - Uruguai 3: para onde foi aquela marcação eficiente e aquele espírito de luta dos anfitriões? Acho que nem o Parreira sabe. Sem essas características, os Bafana Bafana foram presas fáceis dos uruguaios, que fizeram um jogo muito parecido com o primeiro, só que desta vez encontraram muito mais facilidade. Goleada e virtual classificação do Uruguai. Goleada e virtual eliminação da África do Sul, que agora precisaria de um empate entre França e México para tentar tudo na última rodada.

2) Grupo A - França 0 - México 2: um jogo sem nenhum brilho por parte dos franceses e com muita aplicação e muitos chutes a gol por parte dos mexicanos, ao contrário do que fizeram no primeiro jogo. O resultado refletiu os esforços de cada um e colocaram a França em uma situação muito complicada: precisa ganhar da África do Sul e torcer para que Uruguai e México não empatem. Se acontecer o empate, uruguaios e mexicanos passam e os franceses mais uma vez voltam para casa na primeira fase. Sorte do Brasil.

3) Grupo B - Argentina 4 - Coreia do Sul 1: um show argentino. Parecia um espetáculo de tango, a exceção da trapalhada do Demichelis que gerou o único gol coreano. O time argentino segue sobrando na frente, mas continua exposto atrás. Se conseguir fazer mais gols do que leva, ganha a Copa, mas essa não foi a fórmula da Itália campeã de 2006 e não é a fórmula brasileira. Vamos ver quem leva. A Argentina deve ter garantido o primeiro lugar e deixa a briga para os demais.

4) Grupo B - Grécia 2 - Nigéria 1: um jogo meio esquisito. A Nigéria começou melhor, abriu o placar e parecia que ampliaria o domínio e garantiria a vitória, mas uma expulsão patética do jogador Sani Kaita (que tentou agredir um adversário, não conseguiu e ganhou o vermelho) mudou as coisas, encheu os gregos de coragem e, mesmo com um time limitado, veio a virada. No final das contas, a Grécia voltou à briga e a Nigéria está praticamente fora.

5) Grupo C - Eslovênia 2 - Estados Unidos 2: os americanos eram favoritos e começaram melhor, mas os eslovenos se postaram bem em campo, jogaram de forma bem organizada e abriram 2 a 0. Os americanos se assustaram e não conseguiam assustar o goleiro, mas, no segundo tempo, fizeram o primeiro, o segundo e só não fizeram o terceiro por um erro do juiz que anulou um gol aparentemente legítimo. Seria uma virada épica, mas o empate manteve as chances de ambos times.

6) Grupo C - Inglaterra 0 - Argélia 0: deu sono acompanhar este jogo. Se ele tivesse sido o primeiro do dia, às 08:30, eu certamente teria dormido. A Inglaterra não consegue produzir nada, Rooney fica isolado na frente e cada vez fico mais convencido que o tal de Lampard é só marketing. O único que se salva é o Gerrard, mas como ele é volante, fica difícil ganhar o jogo. Para a Argélia foi praticamente uma vitória, ainda mais por que os "favoritos" ingleses podem fazer-lhe companhia na eliminação caso não ganhem da Eslovênia na última rodada.

7) Grupo D - Alemanha 0 - Sérvia 1: a prova de uma expulsão injusta em um jogo equilibrado pode determinar o vencedor. No caso, foi o artilheiro Klose que acabou fora do partido em uma decisão, a meu ver, equivocada do juiz. Nessa situação, a Sérvia, que já fazia um bom jogo, aproveitou a oportunidade e derrubou o bom time alemão. Mesmo com a derrota, a Alemanha segue como favorita e vai para o último jogo com chances de classificação. Já a Sérvia está com a faca e o queijo na mão, bastando ganhar da Austrália para chegar às oitavas.

8) Grupo D - Gana 1 - Austrália 1: por conta da goleada sofrida na estreia, a Austrália veio disposta a não levar outra, mas mesmo assim o time continuou frágil e Gana dominou praticamente todo o jogo, exceto o rebote de uma falta no primeiro tempo que rendeu o gol da Austrália, que depois disso se fechou completamente. Mas a insistência de Gana deu resultado e o empate veio após um pênalti e a expulsão do melhor australiano em campo, Kewel. Por incrível que pareça, Gana não soube aproveitar o homem a mais e o melhor futebol e não garantiu a classificação para as oitavas, ficando só no empate. Agora, as quatro seleções vão para a última rodada com chances de classificação.

9) Grupo E - Holanda 1 - Japão 0: a Holanda era favorita, tem bons jogadores, mas não consegue transformar tudo isso em gols. Ela tem mais posse de bola, chega perto do gol, gera certo perigo, mas fica a sensação de que eles não são tudo isso. O gol da vitória veio em um chute forte de fora da área do Snejder que contou com a "maldição da Jabulani", a característica cientificamente provada que faz a bola se desviar mais do que as bolas tradicionais. Não sei se isso é suficiente para ser campeão. O Japão foi o de sempre e mesmo com a derrota ainda tem chance.

10) Grupo E - Camarões 1 - Dinamarca 2: o time de Eto'o começou melhor, aproveitou as falhas de saída de bola da Dinamarca, abriu o placar e quase fez o segundo ainda no primeiro tempo, mas aí a Dinamarca acordou, Rommedahl fez um carnaval pela direita, Bendtner fez o segundo e os Leões Indomáveis foram os primeiros eliminados da Copa da África. Foi um bom jogo, mas teria sido ainda melhor se Camarões tivesse segurado um pouco mais o jogo e se a defesa fosse um pouco mais sólida. Agora a Dinamarca joga a vaga contra o Japão sem depender de mais ninguém.

11) Grupo F - Eslováquia 0 - Paraguai 2: mais uma vez a herança da antiga Tchecoslováquia ficou perdida em algum limbo. Os eslovacos foram facilmente envolvidos pelos organizados paraguaios e mesmo com a falta de confiabilidade do goleiro Villar, não conseguiram ameaçar o gol sulamericano. O Paraguai foi dominando o jogo aos poucos e, como se diz na crônica esportiva, os gols saíram naturalmente. Vaga na mão, os paraguaios jogam por um empate contra a Nova Zelândia. Já os eslovacos precisam ganhar da Itália, o que sempre é difícil.

12) Grupo F - Itália 1 - Nova Zelândia 1: mais uma vez os Kiwis fizeram história. Eles abriram o placar com um gol irregular, se voltaram para a defesa, levaram o empate em um pênalti corretamente marcado pelo árbitro e muito bem batido por Iaquinta, mas conquistaram mais um ponto nesta que já é a melhor participação deles em Copas. A Itália é melhor tecnicamente, mas não consegue se organizar no meio de campo e desperdiça a maior posse de bola que sempre tem. Desse jeito, mesmo que ganhe da Eslováquia e se classifique, não inspira muita confiança no torcedor.

13) Grupo G - Brasil 3 - Costa do Marfim 1: um adversário fechado, mas muito mais técnico e, por isso mesmo, muito mais ambicioso. Era isso o que o Brasil precisava para ganhar auto-confiança. Os marfineses marcaram bem no início, mas não contavam com a sorte de Kaká antes do passe açucarado para o Fabuloso quase arrancar a rede do gol. No segundo tempo, novo gol de Luis Fabiano, desta vez irregular com dois toques de mão, mas com direito a dois chapéus e mais um petardo. Aí os africanos começaram a apelar, Kaká deu mais um belo passe para Elano fazer o terceiro, o mesmo Elano quase teve a perna quebrada por uma entrada criminosa, Kaká apanhou e foi provocado até responder de leve e ser expulso pelo juiz, Drogab fez o gol marfinense e o Brasil garantiu a passagem para as oitavas. O time melhorou, demonstrou que tem potencial e que vai para cima de Portugal para garantir o primeiro lugar do grupo. Categoria para isso ele tem. Já a Costa do Marfim reza por mais um empate de Portugal e um resultado expressivo no terceiro jogo, contra a Coreia do Norte.

14) Grupo G - Portugal 7 - Coreia do Norte 0: a maior goleada da Copa não significa que Portugal vai ganhar o título. Muito pelo contrário. Portugal encontrou uma Coreia completamente diferente da que enfrentou o Brasil, muito mais aberta e, por isso mesmo, vulnerável, e acabou aproveitando o presente. Mas foi somente no segundo tempo que essa vantagem apareceu. No primeiro, os coreanos até chegaram perto do gol português, mas não tiveram capacidade para marcar. Portugal fez tantos gols que sobrou um até para o Cristiano Ronaldo. Com esse resultado, a Costa do Marfim não precisa de um, mas de um caminhão cheio de milagres para se classificar.

15) Grupo H - Chile 1 - Suiça 0: praticamente um treino ataque contra defesa. Mais uma vez o time de Bielsa jogou no ataque, pressionando o tempo todo, usando bem as pontas e sempre se aproximando do gol. Mas não foi à toa que a Suiça ficou mais de 9 horas sem levar gol em partidas de Copas. Os caras são muito eficientes nisso de defender, com total abdicação do ataque, diga-se de passagem. O Chile tanto bateu até que marcou. E quase levou o empate no final, mas acabou vencendo e chegando a seis pontos, uma marca histórica para o time. Um empate no jogo da Espanha classifica o time para a próxima fase.

16) Grupo H - Espanha 2 - Honduras 0: uma boa partida dos espanhóis e, a exemplo do que ocorreu com o Chile, um caminhão de gols perdidos. Os espanhóis seguem tocando bem a bola e chegando perto do gol, mas Fernando Torres ainda não está bem e isso significa muito erros no ataque. Mesmo sendo uma boa partida, a Espanha ainda não demonstra força para ganhar o título, mas talvez isso venha à partir da segunda fase, à qual a Espanha passa vencendo o Chile no último jogo. O lado irônico deste resultado é que o Chile, que hoje lidera o grupo, pode ficar fora de acordo com os resultados da última rodada. Deus queira que não.

Com o segundo jogo da cada seleção, ocorreu uma mudança na divisão dos favoritos:
Grupo dos que brigam pelo título: Alemanha, Argentina e Brasil.
Grupo dos fortes, mas vulneráveis: Holanda, Portugal e Espanha.
Grupo dos que ficam pelo caminho: França, Inglaterra e Itália.

Para a terceira rodada, os palpites virão diários!

Viva Chile!

Provavelmente este é um assunto completamente irrelevante para todos os brasileiros, mas para nós chilenos, a vitória contra Honduras foi histórica, tanto do ponto de vista esportivo, quanto do social.


A festa dos jogadores

Com isso, após o comemorado "resgate do orgulho nacional" obtido pelo técnico argentino Marcelo Bielsa durante as eliminatórias, o bom início na Copa faz todo o Chile sonhar com mais.
Resta saber o que esse orgulho é capaz de fazer contra Espanha e, se tudo der certo, Brasil. De qualquer maneira, é uma grande evolução, principalmente na cabeça dos jogadores.
Mas, por enquanto, a celebrar, conchesuma..!

A primeira rodada

Como este espaço foi criado mais para expor meus palpites do que para fazer qualquer tipo de análise técnica ou tática, vou aproveitar o final da primeira rodada e as minhas férias, que me permitiram ver 100% dos jogos agora, para tecer alguns comentários sobre cada um dos jogos realizados até agora.

Para os chatos de plantão, vale ressaltar que esta é somente a minha opinião!

1) Grupo A - África do Sul 1 - México 1: os donos da casa estrearam animados e conseguiram se defender bem do México, que tocou bem a bola, mas que não chutou a gol e sem chutar, fica difícil fazer gol. Os Bafana Bafana saíram na frente, tiveram um pênalti não marcado e perderam um gol impossível nos minutos finais. O empate do México acabou sendo até justo. Esses dois times devem ficar na primeira fase.

2) Grupo A - Uruguai 0 - França 0: nenhuma novidade. O time uruguaio é aplicado, mas limitado e os órfãos de Zizou, que seriam os primeiros favoritos ao título a estrear, não podem fazer gols de mão a toda hora. Um jogo amarrado e sem muitas emoçoes, o que significa equilíbrio no grupo e ausência de prognósticos.

3) Grupo B - Argentina 1 - Nigéria 0: segundo favorito a jogar, o time de Messi partiu para cima da Nigéria e pôs a defesa africana na roda, mas não conseguiu vencer o ótimo goleiro africano. Mostrou um poderio ofensivo espantoso, mas sem um lateral direito e com uma defesa instável, pode ter problemas nas fases posteriores. Argentina passa em primeiro e a Nigéria, que é um bom time, mas ainda precisa evoluir, briga pelo segundo.

4) Grupo B - Coreia do Sul 2 - Grécia 0: deu a lógica. O time grego ganhou a Eurocopa de 2004 por milagre e o próprio técnico deles disse que milagres não acontecem a toda hora. A Coreia foi a correria de sempre e mostrou bom futebol para brigar pela segunda vaga do grupo. A Grécia deve ser o saco de pancadas.

5) Grupo C - Inglaterra 1 - Estados Unidos 1: o terceiro favorito veio cheio de espectativas por conta do técnico Fabio Capello, da "nova" forma de jogar e dos craques milionários, mas não mostrou muita coisa depois de abrir o placar. O jogo foi morno até o frango do goleiro inglês que aceitou um chutinho do Beasley. Empate justo entres aqueles que devem ser os dois primeiros da chave. Mas a Inglaterra precisa mostrar mais.

6) Grupo C - Argélia 0 - Eslovênia 1: um jogo duro de assistir. Mais um frango, desta vez do goleiro argelino e a Eslovênia conseguiu os primeiros pontos em Copas. Pela limitação de ambos, devem ser apenas contra-peso para os ingleses e americanos.

7) Grupo D - Alemanha 4 - Austrália 0: enfim um favorito que entre com algo mais do que o nome. A Alemanha deu show e não parecia a mesma de outros carnavais. Um time jovem, técnico, ofensivo e organizado, contra uma Austrália que envelheceu e perdeu a pegada, ao menos em termos de eficiência. Um jogo fácil e o primeiro grande candidato ao título.

8) Grupo D - Sérvia 0 - Gana 1: um jogo equilibrado onde prevaleceu a força dos ganeses. Poderia ter dado qualquer coisa, mas deu Gana por conta de um pênalti atrapalhado do zagueiro sérvio. Como a Austrália deve perder para todos mundo, os sérvios ainda tem chance, mas Gana é a favorita para ficar com a segunda vaga.

9) Grupo E - Holanda 2 - Dinamarca 0: mais um jogo onde deu a lógica, apesar da Dinamarca ter vindo muito mais forte do que se esperava de uma seleção que havia declarado que o objetivo era fazer um gol. O jogo foi duro em todos os sentidos e os holandeses levaram por alguns golpes de sorte. Apesar disso, o time da Holanda é bom e confirma o favoritismo.

10) Grupo E - Japão 1 - Camarões 0: na teoria, acho que pode ser considerada uma meia-zebra, mas na prática, foi mais um descuido camaronês do que outra coisa. Os dois times são bem limitados e ganhou quem teve mais sorte. Os dois times devem perder para a Holanda e disputar a segunda vaga com a Dinamarca. Nada mais.

11) Grupo F - Itália 1 - Paraguai 1: a velha categoria defensiva italiana parece ter ficado em casa. O Paraguai deu um calor nos italianos como eu não via há muito tempo e só não ganhou por deficiência técnica dos atacantes. A Itália não deve ir muito longe, ainda mais com a contusão do goleiro Buffon, que corre o risco de não jogar mais na Copa. Briga de foice no escuro pelas duas vagas.

12) Grupo F - Nova Zelândia 1 - Eslováquia 1: jogo histórico: foi o primeiro gol neozelandês em Copas. Jogo também decepcionante: a Eslováquia chegou com espectativas por conta da herança da antiga Tchecoslováquia, mas parece que nem eles e nem o checos ficaram com ela. Deve ter ido para algum vizinho. Como não parece haver nenhum bicho papão no grupo, qualquer um tem chance.

13) Grupo G - Costa do Marfim 0 - Portugal 0: posso dizer que foi o jogo da "pressão". De um lado, o "verdadeiro" Ronaldo, como dizem os hilários portugueses. De outro, Drogba e seus asseclas. No encontro dos marrentos, nada de gol e de bom futebol. Disseram que os africanos produziram mais, mas para mim eles continuam sendo apenas marketing. E o único que posso dizer de Portugal é que se trata de um timinho. Um desses deve ser o segundo do grupo, dependendo do que cada um fizer contra a Coreia.

14) Grupo G - Brasil 2 - Coreia do Norte 1: para mim, isso já era esperado. Se um time só joga no contra-ataque, quando o adversário não ataca, as opções ficam muito reduzidas. Foi exatamente o que vimos. Os críticos ficaram felizes em achar dezenas de novos defeitos, mas eu vi apenas os mesmos e notei uma mudança no time no segundo tempo, mudança essa que se traduziu em gols. Aos coreanos, o mérito de ter feito um gol, que pode acabar complicando o Brasil, coisa na qual eu não acredito. Mais um favorito "meia bomba".

15) Grupo H - Honduras 0 - Chile 1: uma grata surpresa. O meu querido Chile jogou de forma ofensiva, insinuante e rápida o jogo inteiro e poderia ter goleado. Honduras só se defendeu e contou com a "pipoca" do atacante chileno Alexis Sanchez que precisa ser menos "Valdivia" e mais "Zamorano" se quiser fazer a diferença. Se vencer a Suiça, o Chile passa em segundo no grupo e fica no Brasil.

16) Grupo H - Espanha 0 - Suiça 1: uma grande zebra e a confirmação de que os espanhóis realmente amarelam. A Espanha é técnica, tem o melhor meio de campo do mundo, domina o jogo, joga bonito, tem posse de bola, mas na hora de decidir, continua tocando. Aí vem a Suiça, que não leva gol há centenas de minutos (mas também custa a fazer um), pega a defesa de surpresa em um contra-ataque e joga no lixo todo o favoritismo. Além de ter complicado os espanhóis, os suiços complicaram o Chile já que passam para a próxima fase se repetirem a sua especialidade: não levar gols.

No final das contas, acho que dá para dividir os favoritos em três grandes grupos:
Grupo dos que brigam pelo título: Alemanha
Grupo dos fortes, mas vulneráveis: Argentina, Inglaterra, Holanda e Brasil.
Grupo dos que ficam pelo caminho: França, Itália, Portugal e Espanha.

Vamos ver o que a segunda rodada nos reserva!

Fé

Volto a escrever neste blog para um registro rápido sobre a estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2010, daqui a pouco mais de 90 minutos.

Antes dos elogios, as dúvidas.
Não gosto do time com mais volantes do que atacantes, não gosto que o Kaká seja o único jogador de criação, não gosto do estilo de jogo com base no contra-ataque e, mais do que tudo, não gosto da ausência de surpresas no banco.

Por outro lado, apesar de não estar muito confiante, acredito que pode dar certo, acredito no grupo de jogadores que o Dunga formou, acredito na dedicação que todos e cada um deles volta para a Seleção e acredito que eles acreditam que somente juntos podem chegar ao objetivo de todo um país.
Eu repito que acredito que pode dar certo e acho que, tirando os urubus de plantão, todo o resto do país também acredita.

Vai Seleção, e que seja o que Deus quiser!!!!